Com o tema "O amor é a nossa missão: a família plenamente viva", o Encontro Mundial das Famílias acontecerá na Filadélfia, de 22 a 25 de setembro próximo. As famílias e grupos de peregrinos que desejam participar do evento, com o papa Francisco, já podem se inscrever pelo site oficial.
O Encontro Mundial contará com dois grandes Congressos, sendo um para adultos e o outro para jovens entre 6 e 17 anos. Serão oferecidos programas interativos para os jovens, buscando favorecer reflexões sobre a missão de amor em uma família.
A expectativa da organização é receber 15 mil delegados de mais de 150 nações. Cerca de 100 palestrantes de diferentes partes do mundo irão contribuir com o debate dos temas. De acordo com o arcebispo do Filadélfia, dom Charles J. Chaput, o Encontro Mundial das Famílias será uma oportunidade de debater questões da família, buscando oferecer caminhos pastorais para enfrentar as dificuldades da vida familiar.
Inscrições
Os interessados podem se inscrever em famílias, grupos ou na categoria individual. A inscrição garantirá acesso ao Centro de Convenções da Pensilvânia, nos quatro dias do evento, além de reserva em hotel. São oferecidos pacotes de acordo com o tipo de inscrição. Acesse: www.worldmeeting2015.org/Plan-your-visit/
Durante o Encontro Mundial das Famílias, haverá também uma creche para crianças menores de seis anos de idade. O Congresso para adultos acima dos 18 anos será composto de sessões que abordarão maneiras de fortalecer os laços familiares, diante dos desafios que enfrentam a família no contexto atual.
Fonte: CNBB, com informações da organização do evento.
quarta-feira, 7 de janeiro de 2015
JMJ Cracóvia: divulgado hino oficial
“Bem-aventurados os misericordiosos”, a versão oficial do hino da JMJ 2016, cuja autoria é de Jakub Blycharz, está no contexto o tema escolhido pelo Papa Francisco para o encontro na Polônia: “Bem-aventurados os misericordiosos, porque encontrarão misericórdia” (Mt 5,7).
O autor
O compositor Jakub Blycharz é o autor da música e do texto do hino. Advogado de profissão, músico por paixão, é autor de outras obras litúrgicas. Junto com a sua família, Jakub faz parte da comunidade “Uma voz no deserto”, de Cracóvia.
Jovens brasileiros
Também já está online um site especial produzido por jovens brasileiros sobre a Jornada Mundial da Juventude na Polônia. A página reúne informações sobre a JMJ polonesa e as informações das dioceses brasileiras que pretendem participar do evento no ano que vem.
Radio Vaticano
"Ajudar e escutar mais as mães", diz o Papa na audiência
A Maternidade
“Na Família existe a Mãe. Toda pessoa humana deve a vida a uma mãe. Ela, por sua vez, é pouco ouvida e pouco ajudada na vida cotidiana, pouco considerada em seu papel central na sociedade. Muitas vezes – denunciou Francisco – aproveita-se da disponibilidade das mães para ‘economizar’ em despesas sociais”.
Dar mais valor às Mães
“Até nas comunidades cristãs, as mães nem sempre são valorizadas. Deveríamos compreender melhor sua luta cotidiana em serem eficientes no trabalho, atenciosas e carinhosas com a família; precisaríamos entender suas aspirações para expressar os frutos melhores e mais autênticos de sua emancipação”.
O Papa revelou uma recordação pessoal: “Lembro-me em casa, éramos cinco, cada um pensava em uma coisa e a fazia. Nossa mãe estava sempre correndo de um lado para outro”, lembrou ainda o Papa, falando à multidão de fiéis de vários países do mundo.
No amor incondicional e voluntário por seus filhos, são o antídoto ao individualismo, são as grandes inimigas das guerras. São elas a testemunhar a beleza da vida. As mães se ‘dividem’; a partir do momento que hospedam um filho, o dão ao mundo e o fazem crescer. “Muitas vezes pensei naquelas mães que recebiam cartas durante as guerras que as informavam da morte de seus filhos. Quanto sofrem as mães!”.
Martírio
“Em certo sentido, a maternidade é uma espécie de martírio. Na sua entrega generosa, as mães concebem os filhos no seu seio, dão à luz, amamentam, educam e dão afeto: oferecem as suas vidas aos filhos, um verdadeiro martírio materno!”.
Isto é o que o Arcebispo Óscar Romero definiu como “martírio materno”: Ir dando a vida, pouco a pouco, como uma mãe faz por seu filho. Francisco recordou que na homilia do funeral de um padre assassinado pelos esquadrões da morte, Dom Romero disse, evocando o Concílio Vaticano II: “Todos devemos estar dispostos a morrer por nossa fé, mesmo que o Senhor não nos conceda esta honra... Dar a vida não significa apenas morrer; dar a vida, ter espírito de martírio, é uma entrega total, sem temores, no silêncio, na oração, no cumprimento do dever”.
“Agradeçamos as mães por tudo o que são na família, e por aquilo que dão à Igreja e ao mundo”, finalizou Francisco.
Fonte: Rádio Vaticano
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