quarta-feira, 30 de abril de 2014

Maio mês de Maria



Escultora brasileira eterniza mais um vínculo entre São João Paulo II e o Brasil A artista plástica Mirtis Moraes fala do que a motivou a esculpir "O Papa do Amor"

Aleteia

O carisma de João Paulo II, que impressionava católicos e não católicos, não era fruto apenas da sua figura espiritual, mas também das suas facetas mais surpreendentemente humanas. Uma delas é bastante peculiar para o "currículo" de um papa: o jovem Karol Wojtyla era umartista.

E foi a sua sensibilidade para as artes o que atraiu a atenção da artistaplástica brasileira Mirtis Moraes, uma escultora apaixonada pela mensagem de liberdade transmitida pelos movimentos da dança. Entre as suas esculturas, aliás, os passos arrebatadores de bailarinas e bailarinos ocupam um lugar de destaque. "Esculpir o movimento humano me fascina", diz ela. "É como esculpir um absurdo, uma contradição: a dinâmica em forma estática; a impressão do movimento vivo através da matéria inerte, imóvel; um instante fugaz eternizado no tempo de uma contemplação".

A arte sacra também é central na obra da escultora, que é mãe de quatro filhos envolvidos com a arte e a cultura. É a sua maneira de lidar comoutro paradoxo: o invisível tornado visível, o inalcançável tornado atingível. Com argila, bronze e alumínio, ela deu forma a peças poéticas e cheias de significado cristão, como o "Sudário Vivo", o "Lenço da Verônica", "A Mão do Sagrado Coração" e "Nossa Senhora da Paz".

Mirtis também quis eternizar a face de um São João Paulo II já idoso, mas sempre sereno, a quem ela chama de "Papa do Amor". Na semana em que o papa polonês foi elevado aos altares, Aleteia conversou com Mirtis sobre o que a motivou a esculpir essa obra:

Por que João Paulo II?

A ideia veio de um convite da diretora da peça "Enlace - A Loja do Ourives", escrita pelo jovem Karol Wojtyla, que foi encenada em São Paulo recentemente. Eu fiquei encantada com o convite! Já tinha conhecido o papa pessoalmente numa audiência em Roma, mas não tinha pensado em esculpi-lo. João Paulo II é um ser humano que conseguiu passar para o mundo inteiro um testemunho de amor, especialmente pela juventude e pela família. Ele foi um líder forte, que quis transformar o coração das pessoas. Isso é entusiasmante, merece reconhecimento e apoio. E eu já conhecia um pouco da história dele como jovem ator, escritor, esportista, enfim, como artista, como pessoa. Isso me fascinou mais ainda, porque cria uma identificação maior, uma comunhão de corações apaixonados pelas artes humanas.

Qual é o aspecto de João Paulo II que você procurou esculpir?

O amor. Ele se doava para que a mensagem de amor de Jesus fosse mais conhecida pela humanidade toda, não só pelos católicos. E, como Jesus é o Amor, eu sempre enxerguei o Cristo crucificado, que fazia parte do báculo do papa, como uma imagem do Amor. E resolvi retratar esse báculo em forma de coração, um coração que é o próprio Cristo. O nome da obra é justamente esse: "O Papa do Amor".

Qual é o material e a técnica que você usou?

Modelei em argila e fiz um molde com cinco cópias, que é uma quantidade que, na escultura, consideramos como peça única. Ela foi fundida em bronze, com pátina marrom.

A sua obra é católica?

Eu sou católica, mas tento fazer uma arte aberta ao diálogo humano. Não faço apenas arte sacra. Gosto muito de representar o movimento humano, em particular o das bailarinas. Amo a dança! Nas obras de temática sacra, eu tento refletir o vínculo entre o celeste e o terreno. Eu gostaria que a minha arte falasse à pessoa terrena, às pessoas reais, ao coração de um judeu, de um evangélico, de um espírita, de um católico, de um ateu. Não escondo a minha fé, mas acho que ela não pode nos fechar num círculo determinado. Acredito que todos nós podemos apreciar os símbolos que propõem uma elevação da alma ao celestial, independentemente da crença de cada um. Eu gostaria de propor uma reflexão que fosse além das divisões. Aliás, como João Paulo II também queria!

POR QUE MAIO É O MÊS DE MARIA?

Na pequena casa de Nazaré, um anjo apareceu para uma jovem e virgem, para dizer-lhe que Deus a escolhera para ser a mãe do Salvador. Ela assustou-se e disse que ainda nem era casada e por isto não podia acontecer. Seu nome era Maria. Mas Deus em plano de Amor, escondeu- se na clausura virginal daquela jovem, vestiu-se da carne humana e veio salvar a humanidade.

Porque Ela nos deu o Salvador, tornou-se "A Mãe do meu Senhor" disse Isabel, sua parenta. Deste dia em diante, mediante ao que cremos através do Evangelho, a proclamamos "Mãe de Deus", com a maior dignidade, com que poderíamos exaltá-la.

Se todas as mães merecem ter um dia no ano para serem carinhosamente lembradas e homenageadas, com certeza a Mãe de Deus, que nos foi dada também por mãe, naquela tarde crucial e dolorosa, lá no Calvário, bem merece ser lembrada e homenageada, por um mês inteiro.

A origem do mês de maio como, Mês de Maria, é decorrente de muitas festas e divertimentos, de um período antigo e de heranças européia. No mundo pagão, por exemplo, acontecia a Florencia, uma grande festa em honra da deusa Flora Mater, como a deusa da vegetação. Na Europa, estas festas ainda são celebradas em diversos países, para homenagear o reflorescimento da natureza, visto que neste período é a Estação da Primavera.

No mundo cristão, como tentativa de corrigir os excessos e abusos de grandes e muitas festas, a partir do século XIII, a figura de Maria começa a ser associada ao mês de maio. O primeiro a dar este importante passo celebrativo, foi o rei Afonso X, rei de Castela e León, na Espanha. A partir de então, começam a surgir práticas devocionais no sentido de homenagear a Virgem Santíssima. Aos poucos, o mês vai tomando um aspecto mariano que se consolida no séc. XVIII, com a publicação de obras como a do padre jesuíta A. Dionisi, que pode ser considerado o iniciador do mês mariano no sentido moderno.

É importante lembrar que o mês de maio é dedicado a Maria apenas no Ocidente, pois para a Igreja do Oriente, o mês mariano por excelência é agosto, quando se celebra a Festa da Dormição de Nossa Senhora (Assunção de Nossa Senhora)

Somos muito pobres e miseráveis, se nos dissabores da nossa caminhada terrena não tivermos Maria, como uma Mãe sempre protetora e solícita. É só lembrar a cena evangélica das bodas em Caná da Galileia. Foi por um discretíssimo pedido de sua Mãe que Jesus transformou vários barris de água, em vinho da melhor qualidade.

Na Igreja, as confidências, que a mente e o coração de um sacerdote guardam, relatam as graças do céu tão abundantes, vindas pela intercessão de Maria Santíssima, em favor das mães que imploram por seus filhos. Esta solicitude da Mãe de Jesus por nós cristãos é descrita de uma maneira muito colorida pelos poetas, que têm o carisma de dizer as coisas com graça e beleza, que só Deus lhes pode conceder.

Dante, na Divina Comédia, advertiu que quem quer algo do Céu e não recorre a "Ela", é o mesmo que querer voar sem asas.

Outro poeta descrevendo "a Oração Mediadora de Maria" que sobe em especial ao coração de Deus, finaliza: "Estrela da manhã (...) a luz do teu olhar abre clareiras. / E o caminho do céu só tem barreiras / sem as asas da tua intercessão".

Maio, mês de Maria, é convite para olharmos o céu em homenagem à Mãe de Deus. Daí a certeza da proteção divina para nossos passos nesta difícil ascenção a que somos convidados. A razão de nossa confiança filial em Maria é o próprio Jesus que depois de ter dado tudo que podia, ainda na Cruz nos deu Nossa Senhora, como nossa Mãe!

Adaptado: texto de Dom Dom Benendicto de Ulhoa Vieira e da Revista Milícia da Imaculada)
Paróquia do Carmo

A própria Mãe de Deus escolheu o local onde queria ser venerada como Senhora e Padroeira da Argentina.

Descendo pela extensa costa atlântica da América do Sul, se encontra o caudaloso rio da Prata, às margens do qual está Buenos Aires, capital da Argentina, a terra dos pampas e dos altivos gaúchos.

Partindo dessa metrópole e viajando cerca de 70 quilômetros a oeste, chega-se a uma pitoresca cidadezinha que se formou em torno do mais importante santuário mariano do país. Sua origem remonta ao ano de 1630, quando naquele lugar foi levantada uma pequena capela para venerar uma imagem de Nossa Senhora da Imaculada Conceição, mandada trazer do Brasil por um português chamado Antônio Farias de Sá. Um amigo seu aceitou o encargo de trazê-la.

Depois de uma longa jornada, ao chegar às margens do rio Luján, ele e seus companheiros de viagem detiveram-se para passar a noite numa fazenda de propriedade da família Rosendo.

Na madrugada seguinte, quando quiseram prosseguir a viagem, os bois de tração, por mais que se esforçassem, não conseguiam pôr em movimento a carreta na qual se encontrava a imagem. Desceram, então, parte da carga, para diminuir o peso. Mas foi em vão. Depois de várias outras tentativas inúteis, tiraram por fim a caixa que continha a imagem da Virgem, e logo os bois puderam arrastar o veículo, sem dificuldade.

Colocando-a de volta, novamente os animais viam-se impossibilitados de mover a carreta. Os tropeiros entenderam ser isso um aviso dos Céus: Nossa Senhora queria permanecer e ser venerada naquele lugar. E assim, deixaram a imagem na fazenda dos Rosendo.

A notícia do maravilhoso fato correu por toda a região, chegando atéBuenos Aires, e muitas pessoas começaram a viajar em peregrinação ao local. Como crescia continuamente a devoção popular, o fazendeiro construiu ali uma pequena capela. Em pouco tempo, formou-se em torno dela um povoado, chamado "Vila de Nossa Senhora de Luján". Ano após ano, crescia o afluxo de fiéis, bem como o número de milagres operados pela maternal intercessão da Virgem Mãe de Deus. Assim, em 1730, a autoridade eclesiástica local criou no vilarejo uma paróquia.

Décadas depois, animado por um sacerdote especialmente devoto da Virgem, o Padre Salvaire, o Episcopado argentino apresentou ao Papa Leão XIII, em nome de todos os fiéis do Rio da Prata, uma petição para que a imagem de Nossa Senhora de Luján fosse coroada como Padroeira da Argentina.

 O Pontífice não só concedeu o que se lhe pedia, mas abençoou ele mesmo a coroa, e outorgou Missa e Ofício próprios para sua festividade. Em maio de 1887, realizouse a solene cerimônia de coroação.

Passados três anos, o mesmo Padre Salvaire iniciou a construção da atual igreja. O projeto ficou a cargo do renomado arquiteto francês Ulderico Curtois. Ela foi inaugurada em 1910 e elevada à categoria de basílica, pelo Papa Pio XI, em 1930.

Passados três anos, o mesmo Padre Salvaire iniciou a construção da atual igreja. O projeto ficou a cargo do renomado arquiteto francês Ulderico Curtois. Ela foi inaugurada em 1910 e elevada à categoria de basílica, pelo Papa Pio XI, em 1930.

Suas paredes, lavradas em pedra ligeiramente avermelhada, constituem uma bela e digna moldura para o culto à Mãe de Deus. (Revista Arautos do Evangelho, Nov/2008, n. 83, p. 50-51)
Fonte: Arautos

calendário das celebrações presididas pelo Santo Padre em maio 0


Foi divulgado nesta quarta-feira, 30, o calendário das celebrações presididas pelo Papa Francisco neste mês de maio.
No domingo, dia 11, o Papa Francisco presidirá na Basílica de São Pedro a Missa de ordenação presbiteral, a partir das 9h30min. A Rádio Vaticano transmitirá a cerimônia, com comentários em português, a partir das 4h20min, horário de Brasília.
No domingo, dia 18 de maio, o Santo Padre fará uma visita pastoral ao Santuário Santa Maria do Divino Amor, em Roma. A visita iniciará às 16 horas.
Do dia 24 a 26 de maio, a peregrinação do Papa Francisco à Terra Santa, por ocasião do 50º aniversário do encontro entre Paulo VI e o Patriarca Atenágoras, em Jerusalém.
Rádio Vaticano

terça-feira, 29 de abril de 2014

N.Sra de Fátima




13 de Maio de 1917, três crianças apascentavam um pequeno rebanho na Cova da Iria, freguesia de Fátima, concelho de Vila Nova de Ourém, hoje diocese de Leiria-Fátima. Chamavam-se Lúcia de Jesus, de 10 anos, e Francisco e Jacinta Marto, seus primos, de 9 e 7 anos.


Por volta do meio dia, depois de rezarem o terço, como habitualmente faziam, entretinham-se a construir uma pequena casa de pedras soltas, no local onde hoje se encontra a Basílica. De repente, viram uma luz brilhante; julgando ser um relâmpago, decidiram ir-se embora, mas, logo abaixo, outro clarão iluminou o espaço, e viram em cima de uma pequena azinheira (onde agora se encontra a Capelinha das Aparições), uma "Senhora mais brilhante que o sol", de cujas mãos pendia um terço branco.


A Senhora disse aos três pastorinhos que era necessário rezar muito e convidou-os a voltarem à Cova da Iria durante mais cinco meses consecutivos, no dia 13 e àquela hora. As crianças assim fizeram, e nos dias 13 de Junho, Julho, Setembro e Outubro, a Senhora voltou a aparecer-lhes e a falar-lhes, na Cova da Iria. A 19 de Agosto, a aparição deu-se no sítio dos Valinhos, a uns 500 metros do lugar de Aljustrel, porque, no dia 13, as crianças tinham sido levadas pelo Administrador do Concelho, para Vila Nova de Ourém.


Na última aparição, a 13 de Outubro, estando presentes cerca de 70.000 pessoas, a Senhora disse-lhes que era a "Senhora do Rosário" e que fizessem ali uma capela em Sua honra. Depois da aparição, todos os presentes observaram o milagre prometido às três crianças em Julho e Setembro: o sol, assemelhando-se a um disco de prata, podia fitar-se sem dificuldade e girava sobre si mesmo como uma roda de fogo, parecendo precipitar-se na terra.

Posteriormente, sendo Lúcia religiosa de Santa Doroteia, Nossa Senhora apareceu-lhe novamente em Espanha (10 de Dezembro de 1925 e 15 de Fevereiro de 1926, no Convento de Pontevedra, e na noite de 13/14 de Junho de 1929, no Convento de Tuy), pedindo a devoção dos cinco primeiros sábados (rezar o terço, meditar nos mistérios do Rosário, confessar-se e receber a Sagrada Comunhão, em reparação dos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria) e a Consagração da Rússia ao mesmo Imaculado Coração. Este pedido já Nossa Senhora o anunciara em 13 de Julho de 1917.

Anos mais tarde, a Ir. Lúcia conta ainda que, entre Abril e Outubro de 1916, tinha aparecido um Anjo aos três videntes, por três vezes, duas na Loca do Cabeço e outra junto ao poço do quintal da casa de Lúcia, convidando-os à oração e penitência.


Desde 1917, não mais cessaram de ir à Cova da Iria milhares e milhares de peregrinos de todo o mundo, primeiro nos dias 13 de cada mês, depois nos meses de férias de Verão e Inverno, e agora cada vez mais nos fins de semana e no dia-a-dia, num montante anual de cinco milhões.

Santuário de Fátima

Nossa Senhora Auxiliadora dos Cristãos! Por que o título de Auxiliadora? Nossa Senhora tem como maior glória o ser auxiliadora?

Lumencatolica


Para Nossa Senhora não é glória maior ser Mãe de Deus? É claro! Para Ela não é gloria maior ser co-Redentora do gênero humano? É claro! Para Ela não é glória maior ter sido concebida sem pecado original? É claro! Por que, então, Nossa Senhora Auxiliadora? Por que tanta insistência em torno desta invocação: Nossa Senhora Auxiliadora?

Compreende-se, pois Ela, Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo e nossa Mãe, está permanentemente disposta a nos ajudar em tudo aquilo que nós precisamos. São Luís Maria Grignion de Montfort tem uma expressão que parece exagerada,mas que está absolutamente dentro da verdade: se houvesse no mundo uma só mãe reunindo em seu coração todas as formas e graus de ternura que todas as mães do mundo teriam por um filho único, e essa mãe tivesse um só filho para amar, ela o amaria menos do que Nossa Senhora ama a todos e cada um dos homens.

De maneira que Ela de tal modo é Mãe de cada um de nós e nos quer tanto a cada um de nós – por desvalido que seja, por desencaminhado que seja, por espiritualmente trôpego que seja – que quando qualquer homem se volta para Ela, o primeiro movimentod’Ela é um movimento de amor e de auxílio. Porque Nossa Senhora nos acompanha antes mesmo de nos voltarmos para Ela. Ela vê nossas necessidades e é por sua intercessão que nós temos a graça de nos voltarmos para Ela. Deus nos dá a graça de nos voltarmos para Ela, nós nos voltamos e a primeira pergunta d’Ela é: “Meu filho, o que queres?”

Mas nós temos dificuldade em ter isto sempre em vista. Por quê?

Porque nós não vemos, e, na nossa miséria, muitas vezes somos daqueles que não crêem porque não vêem. Nós esquecemos. Não duvidamos, mas esquecemos, nos sentimos tão deslocados que dizemos: “Mas será mesmo? Depois, aconteceu-me isto, aconteceu-me aquilo, aconteceu-me aquilo outro, eu pedi a Ela e não fui atendido: por que vou crer que agora serei socorrido? Mãe de Misericórdia… para mim, às vezes sim, mas às vezes não… Nesta próxima provação, por que confiar que serei socorrido, ó Mãe de Misericórdia?!”

É nessas horas, mais do que nunca, que devemos dizer: “Nossa Senhora Auxiliadora dos cristãos, rogai por nós!” Nas horas em que nós não compreendemos, não temos noção do que vai acontecer, nós devemos repetir com insistência: “Nossa Senhora Auxiliadora dos Cristãos! Nossa Senhora Auxiliadora dos Cristãos! Nossa Senhora Auxiliadora dos Cristãos!” Porque para todo caso há uma saída. Nós às vezes não vemos a saída que Nossa Senhora dará ao caso, mas Ela já está dando uma saída monumental.

A esse título, portanto, muito especial, nós devemos repetir sempre: “Nossa Senhora Auxiliadora dos Cristãos!” Nossa insuficiência proclama a vitória d’Ela, canta a glória d’Ela. Por isso, esta prece deve estar nos nossos lábios em todos os momentos: “Nossa Senhora Auxiliadora dos Cristãos, rogai por nós! Nossa Senhora Auxiliadora dos Cristãos, rogai por nós!” Rezemos, portanto, “Nossa Senhora Auxiliadora dos Cristãos! Nossa Senhora Auxiliadora dos Cristãos! Nossa Senhora Auxiliadora dos Cristãos!” em todas as circunstâncias de nossa vida, e nossa vida acabará tal que, na hora de morrer, quando nós estivermos no último alento e ainda dissermos “Nossa Senhora Auxiliadora dos Cristãos”, daí a pouco o Céu se abrirá para nós. (Monsenhor João Clá Dias, EP)

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Maria Auxiliadora

Maria Auxilio dos Cristãos: até parece um pleonasmo. Sim, porque aquilo que Nossa Senhora mais se dispõe a fazer é ajudar.
Atrás da invocação do nome de Maria sempre vem implícita a certeza de que a súplica será atendida. Sabemos que ela auxilia os Cristãos. E esse auxílio Ela oferece enquanto Rainha, usando sua onipotência suplicante e enquanto Mãe, sempre desejando amorosamente o que há de melhor para seus filhos.

Auxiliadora dos cristãos


É um título a mais que foi acrescido àqueles que Nossa Senhora já tinha nas orações dos fiéis.

Ele honra, louva, glorifica e foi instituído para comprovar as inúmeras virtudes de Maria e a plenitude de graças com que foi favorecida.

Esta invocação mariana encontra suas raízes no ano de 1571, quando Selim I, imperador dos turcos, depois de conquistar várias ilhas do Mediterrâneo, lançou seu olhar de cobiça sobre a Europa.

Diante da inércia das nações cristãs, o Papa São Pio V resolveu organizar uma poderosa esquadra para salvar os cristãos da escravidão muçulmana. E para isso invocou o auxílio da Virgem Maria. Dom João D’Áustria foi quem comandou as tropas cristãs.

O Papa havia enviado para o Príncipe um estandarte bordado com a imagem de Jesus crucificado e a recomendação de que pedissem a proteção, o auxílio de Nossa Senhora. A preparação dos soldados para a batalha consistiu em três dias de jejuns, orações, recitação do rosário e procissões, suplicando a Deus a graça da vitória. O inimigo era superior em número. Depois de receberem a Santa Comunhão, partiram todos para a batalha.

No dia 7 de outubro de 1571, invocando o nome de Maria, Auxílio dos Cristãos, os combatentes católicos travaram dura e decisiva batalha nas águas da região denominada Lepanto. Depois de horas de violentos combates quando, em vários momentos, a derrota parecia iminente, veio a vitória…

Foi uma vitória obtida numa atmosfera carregada de religiosidade. Os gritos de “Viva Maria” eram ouvidos com tanto fervor e intensidade que cobriam os gritos de guerra dos inimigos e abafavam o ruído das ondas do mar. Narram as crônicas dos derrotados que uma “formosa senhora” foi vista no céu e que seu olhar fulminante espalhava pânico entre eles e alimentava o ânimo e disposição de luta dos cristãos.

Era Nossa Senhora auxiliando os cristãos.

A partir dai o Papa acrescentou na ladainha de Nossa Senhora a invocação: Auxiliadora dos Cristãos. Com isso ele queria demonstrar sua gratidão pela vitória obtida. Uma vitória alcançada graças ao auxílio e intercessão de Nossa Senhora, num momento difícil, numa hora em que o mundo cristão necessitava muito desse auxílio.

Foi ai então que nasceu e foi oficialmente instituída pela Igreja essa linda invocação que… parece pleonástica.

A data da comemoração

Quando deveria ser a comemoração da invocação de Nossa Senhora Auxiliadora dos Cristãos? A invocação “Auxílio dos Cristãos”, surgiu no ano de 1571, por ocasião da Batalha de Lepanto. O dia da festa de Maria Auxiliadora só foi definida bem mais tarde, no ano de 1816, pelo Papa Pio VII para perpetuar a lembrança de outro fato que atesta a intercessão da Santa Mãe de Deus.

O Papa havia negado a anulação do casamento do irmão de Napoleão I, Imperador da França. Isto serviu de pretexto para o Imperador invadir os Estados Pontifícios e ocupar Roma. Napoleão foi excomungado pelo Papa. Para vingar-se, ele sequestrou e levou preso para a França o Vigário de Cristo que, no cativeiro, passou por humilhações e vexames de toda a ordem por cinco anos.

Ainda na prisão, movido por ardente fé, o Papa recorreu à intercessão de Maria Santíssima, prometendo coroar solenemente a imagem de Nossa Senhora de Savona logo que fosse liberto.

Foi então que Nossa Senhora agiu: o clamor do mundo católico forçou Napoleão a ceder. O Papa foi libertado imediatamente e ele foi logo cumprir a promessa feita.

No dia 24 de maio de 1814, Pio VII entrou solenemente em Roma. Recuperou seu poder, os bens eclesiásticos foram restituídos e Napoleão foi obrigado a assinar a abdicação no mesmo palácio onde havia aprisionado o Santo Padre.

Em agradecimento à Santa Mãe de Deus, o Papa Pio VII criou a festa de Nossa Senhora Auxiliadora, fixando-a no dia de sua entrada triunfal em Roma.

Maria, uma mulher com passo decidido



O mês de maio, trás como proposta a contemplação da Maria a Mãe de Jesus como modelo de fé e seguimento do Cristo. Toda sua vida foi uma peregrinação na esperança acreditando firmemente nas promessas de Deus. Torna-se exemplo de mulher que quer com passo decidido alcançar sua vocaçãohumana e cristã, trilhando o caminho da entrega, do serviço e da total disponibilidade.

De veras como apresenta o Papa Paulo Vi na Encíclica Marialis Cultus, Maria é modelo de mulher forte, profetisa de Israel, que não vacila em anunciar no Magnificat a ação do Deus fiel que exalta os humildes e os pobres e deixa os ricos de mãos vazias. Ela não se submete aos clichês do seu tempo que obrigavam a mulher a passividade e ao conformismo, pelo contrário, no seu sim faz acontecer um processo de libertação continua a serviço do Reino de Deus.

Ela vivenciou profundamente no acompanhamento de seu Filho, que a verdadeira realeza e senhorio consiste em praticar com fidelidade a vontade de Deus com humildade e colocando-se sempre como Jesus cingida para abraçar a bacia e a toalha, símbolos da doação e trabalho para o resgate dos irmãos. Um culto e uma espiritualidade mariana que não nos leva a conversão e a missão na comunidade, é certamente falsa e inautêntica uma vez que se afasta do caminho escolhido por Nossa Senhora para cumprir sua vocação.

A oração de Maria, cheia de silêncio amoroso e compassivo a aproximava do sofrimento e da dor de seus filhos prediletos, os pobres e necessitados como em Caná da Galiléia. Estar na Escola de Maria, é tornar-se cada vez mais desapegado, pequeno e humilde, indicando sempre a observância e a escuta da Palavra do seu Filho. Que aprendamos com Ela a estar ao pé da Cruz, oferecendo como sacrifício agradável a Deus, nossos projetos, desejos, e sentimentos, aceitando sempre o desígnio divino em nossa vida e missão. Que sejamos como Ela como afirmava São João Crisóstomo, barquinhos a vela dirigidos e conduzidos pelo vento impetuoso do Espirito Santo. Que neste mês consigamos crescer na mística de ser e viver como Maria, a aventura da fé, com ousadia e criatividade evangélicas, encarnando a Boa Nova do Ressuscitado em todos os ambientes e lugares. Deus seja louvado!

Dom Roberto Francisco Ferreria Paz
Bispo de Campos (RJ)

Obrigada por mais este mês Senhor!

Orações da família 

Estamos terminando mais um mês, agradecida ao Senhor por ter chegado a mais um mês de muitas graças em nossas vidas. Mês da Quaresma, da Semana Santa, mês em que foram canonizados dois Santos na Igreja Católica, mais um mês que ele nos presenteou.
E Hoje quero agradecer a ele por mim e por vocês que estão juntos comigo nesta caminhada, lendo este blog, ouvindo, e tendo a certeza que meditando algumas vezes o que está escrito.
E falando em meditar, deixo aqui para vocês este texto.

Sabe qual o som que Deus mais gosta de ouvir?

O som da sua voz!
É esse o som que Deus quer ouvir de você em qualquer momento, a qualquer hora, em todas as situações que você passar – boas ou ruins, andando no mar ou no deserto.
Em muitos momentos nós paramos e ficamos esperando encontrar alguma forma de alcançar o Senhor, parece que não estamos conseguindo a atenção do Pai.
“Mas o que eu faço para estar ao lado do Senhor?
Como atingir o coração de Deus?”.
A resposta para essas perguntas é muito simples: Oração.
Ou seja, temos que falar com Deus! A nossa voz é o som que Deus mais gosta de ouvir, Ele quer que tenhamos comunhão com Ele em todo tempo assim como era com Adão antes do pecado entrar na vida dele.
Os ouvidos de Deus estão abertos e a melodia entoada em nossas orações está tocando o coração do Pai, mesmo que às vezes isso pareça algo distante de ser percebido por nós.
Cada uma das minhas, das suas, das nossas palavras são como música aos ouvidos do Senhor e Ele se agrada em nos atender. Por meio de Jesus Cristo (só por Ele), nós podemos pedir qualquer coisa ao Pai.
Faça soar nos ouvidos de Deus o som que Ele quer ouvir.
Ore.
A oração traz intimidade, traz paz, supre as necessidades espirituais e materiais.
Existe uma batalha dentro de nós, essa batalha é entre a carne e o espírito.
Se alimentarmos a carne ela ganha e conseqüente ocorre a derrota do espírito em nossas vidas.
Porém, a verdadeira vida só recebemos por intermédio de Jesus Cristo, devemos alimentar o espírito.
E como alimentá-lo?
Somente buscando da fonte da vida que é Deus.
E como buscar da fonte?
Orando!!!“E tudo o que pedirdes na oração, crendo, recebereis.” Mt 21.22
“Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração.” Mt 21.13
“Mas nós perseveraremos na oração.” At 6.4
Portanto, vamos conversar com Deus, pois Ele se agrada em ouvir a nossa voz.
Vamos tocar o som que toca o coração do Senhor.
Vamos orar sem cessar!!!!
E nunca se esqueça:
ORE e verá a glória de Deus!

sexta-feira, 25 de abril de 2014

2popesaints

Oração a São João Paulo II Para compartilhar e rezar com fervor



Ó São João Paulo,
da janela do céu,
dá-nos a tua bênção!

Abençoa a Igreja,
que tu amaste, serviste e guiaste,
incentivando-a a caminhar corajosamente
pelos caminhos do mundo,
para levar Jesus a todos
e todos a Jesus!

Abençoa os jovens,
que também foram tua grande paixão.
Ajuda-os a voltar a sonhar,
voltar a dirigir o olhar ao alto
para encontrar a luz que
ilumina os caminhos da vida na terra.

Abençoa as famílias,
abençoa cada família!
Tu percebeste a ação de Satanás
contra esta preciosa e indispensável
faísca do céu que Deus
acendeu sobre a terra.

São João Paulo,
com a tua intercessão,
protege as famílias
e cada vida que nasce
dentro da família.

Roga pelo mundo inteiro,
ainda marcado por tensões,
guerras e injustiças.
Tu te opuseste à guerra,
invocando o diálogo e semeando o amor;
roga por nós,
para que sejamos incansáveis
semeadores de paz.

Ó São João Paulo,
da janela do céu,
onde te vemos junto a Maria,
faz descer sobre todos nós
a bênção de Deus!

Amém.

(Cardeal Angelo Comastri)

Papa Francisco dá seu “toque” à cozinha do Vaticano

A cozinheira brasileira das favelas, Regina Tchelly, dá cursos de culinária sem desperdício aos chefs da Santa Sé
Fonte: Aleteia

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NESsT ORG / Flickr / CC
O Papa Francisco, que se pronunciou várias vezes contra o desperdíciode alimentos, está deixando seu estilo impresso também na cozinha doVaticano. A cozinheira Regina Tchelly, ex-dona de casa e especialista na arte da reciclagem, ensinará os chefs da Santa Sé a preparar pratos “anti-desperdício”, que são feitos com casca de frutas, folhas, raízes de verduras, sementes e outros ingredientes que geralmente acabam no lixo e com os quais, no entanto, podem ser preparados deliciosos pratos.

O Papa Francisco conheceu a Regina por acaso, durante sua visita apostólica ao Brasil para a Jornada Mundial da Juventude. Foi então que ele conheceu o projeto “Favela Orgânica”, dirigido por esta jovem mulher de 32 anos. Seu objetivo é ensinar como obter um alimento nutritivo e delicioso em um contexto de pobreza.

Entre os ingredientes mais utilizados, encontram-se cascas de melancia, banana, maracujá e abóbora, bem como talos de brócolis.

Seu compromisso com a sustentabilidade conquistou pessoas conhecidas, como Harrison Ford e o príncipe Willian da Inglaterra.

Depois de ser rejeitada em sua tentativa de financiamento público, Regina não desistiu, mas fez o que estava ao seu alcance: construiu uma única horta na favela Morro da Babilônia.

Ao mesmo tempo, começou a organizar encontros nos quais apresentava suas receitas “Desperdício Zero” e que, graças ao apoio de Slow Food Brasil (associação que promove a alimentação saudável e natural), tornaram-se autênticos cursos de culinária.

“Estes pratos são bons para a saúde, econômicos e não desperdiçam os recursos do planeta”, garante Regina, e explica que, “trabalhando com planejamento das compras e do consumo, o projeto ‘Favela Orgânica’ promove a reflexão sobre o escândalo do desperdício de alimentos”.

O estilo culinário de Regina é único: quando há pouca comida, a criatividade é o único caminho, e o talento dessa mulher é justamente o de saber criar pratos muito gostosos com pouquíssimos recursos.

Regina ainda não revelou qual será o cardápio do Vaticano, mas há muitas ideias para 2014, proclamado Ano Internacional da Agricultura Familiar.

A questão dos recursos alimentares disponíveis para o sustento das populações mais pobres da Terra está bem presente no coração do Papa Francisco, que no último dia 6 de junho afirmou, em sua catequese, que “os alimentos jogados no lixo são alimentos roubados da mesa dos pobres, de quem tem fome”.

Acompanhando as lições de Regina, o Papa vai reestruturar uma parte dosJardins Vaticanos, que será transformada em hortas orgânicas.

The more evangelical scene of the Resurrection | A mais evangélica cena ...

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Pope's General Audience

Jesus está vivo, não o procuremos entre os mortos – o Papa na audiência geral em dia de S. Jorge

Fonte: Rádio Vaticano

Tempo cinzento em Roma mas uma alegria solar irradiava nos corações das dezenas de milhares de peregrinos presentes na Praça de S. Pedro para a audiência geral com o Papa Francisco nesta quarta-feira, dia 23, dia de S. Jorge. “Porque procurais entre os mortos aquele que está vivo?” – esta frase do Evangelho de S. Lucas serviu de mote para a catequese proposta pelo Santo Padre:
“Porque procurais entre os mortos aquele que está vivo?”

Nestes dias em que celebramos a alegria pascal de que Cristo ressuscitou e permanece para sempre vivo e presente no mundo, a pergunta que os anjos fizeram às mulheres no sepulcro, também se dirige a nós: «Por que procurais entre os mortos aquele que está vivo?»
De facto – continuou o Santo Padre – às vezes, podemos fechar-nos em várias formas de egoísmo, seduzidos pelas coisas deste mundo, deixando de lado Deus e o próximo.
“Mas não é fácil aceitar a vida do Ressuscitado e a sua presença no meio de nós. O Evangelho faz-nos ver as reações do apóstolo Tomé, de Maria Madalena e dos dois discípulos de Emaús: faz-nos bem confrontarmo-nos com eles.“

Desta forma – continuou o Papa – podemos ser como Tomé, querendo tocar nas chagas para acreditar; ou como Maria Madalena, que vê Jesus, mas não o reconhece; ou ainda, como os discípulos de Emaús, que sentindo-se derrotados não percebem que é o próprio Jesus que os acompanha. “Porque procuras entre os mortos aquele que está vivo tu que perdes-te a esperança e tu que te sentes aprisionado pelos teus pecados? Porque procuras entre os mortos aquele que está vivo tu que aspiras à beleza, à perfeição espiritual, à justiça, à paz?

Não podemos, assim, procurar entre os mortos aquele que está vivo! – sublinhou o Santo Padre. Por isso, é preciso maravilhar-se novamente com Cristo ressuscitado, para poder sair dos nossos espaços de tristeza e abrirmo-nos à esperança que remove as pedras dos sepulcros e nos dá coragem para anunciar pelo mundo fora o Evangelho da vida. – concluiu o Papa Francisco.
O Papa Francisco no final da catequese saudou também os peregrinos de língua portuguesa:
“Dou as boas-vindas a todos os peregrinos de língua portuguesa, especialmentemente aos fiéis de Lisboa e aos diversos grupos do Brasil. Queridos amigos, a fé na Ressurreição nos leva a olhar para o futuro, fortalecidos pela esperança na vitória de Cristo sobre o pecado e a morte. Feliz Páscoa para todos!”

Na saudações em língua italiana o Santo Padre referiu em particular a sua proximidade e oração aos trabalhadores da Lucchini de Piombino, em Livorno, na região italiana da Toscânia de quem recebeu uma video-mensagem que referia o quase seguro encerramento desta histórica e importante unidade siderúrgica:
“Caros operários, caros irmãos, abraço-vos fraternalmente e aos responsáveis peço de fazerem todos os esforços de criatividade e generosidade para reacender a esperança nos corações destes nossos irmãos e de todas as pessoas desempregadas por causa do desgoverno e da crise económica. Por favor, abram os olhos e não fiquem com os braços cruzados…”

terça-feira, 22 de abril de 2014

Escola da Fé Mater Ecclesiae celebra meio século de dedicação aos estudos teológicos

A Escola Superior Mater Ecclesiae da Arquidiocese do Rio de Janeiro celebra em dezembro de 2014 o seu jubileu de ouro de fundação. A escola de formação teológica foi criada em 1964 e durante três décadas foi seu diretor o então arcebispo do Rio, Dom Estevão Tavares Bettencourt, um dos maiores conhecedores de assuntos bíblicos do país. Dom Estevão faleceu em abril de 2008.

A Escola nasceu após o Concílio Vaticano II, diante da necessidade de oferecer uma formação teológica para leigos e professores de ensino religioso, e oferece atualmente três segmentos de formação: um curso por correspondência, um curso presencial e o Luz e Vida, que atende a catequistas e apresenta um conteúdo mais simplificado, visando uma formação básica pedagógica. Seus cursos por correspondênciapodem ser divididos em Sagrada Escritura (ou Bíblico), Teologia Dogmática e Moral, Liturgia e Sacramentos, História da Igreja, Patrologia, Doutrina Social da Igreja, Filosofia, Direito Canônico, Espiritualidade, etc. Quatro livros já foram lançados pela instituição. Até o final do ano, mais dois serão publicados.

Ao longo dos 50 anos, milhares de alunos foram formados pelas escolas da fé. As aulas presenciais do Mater Ecclesiae e Luz e Vida contam com cerca de 50 núcleos espalhados pela região metropolitana do Rio de Janeiro, o número de participantes nos núcleos varia de 20 a mais de 100 alunos. O curso por correspondência teve esse ano cerca de 300 inscritos.

A Escola Mater Ecclesiae está habilitada para a formação dos professores de ensino religioso nas escolas municipais e estaduais desde 2011, quando foi sancionada a Lei do Ensino Religioso no Estado.

Atualmente, as escolas de fé e catequese Mater Ecclesiae e Luz e Vida da Arquidiocese do Rio, estão sob a direção do bispo auxiliar, Dom Luiz Henrique da Silva Brito.

O escritório central fica localizado no Edifício João Paulo II da Cúria Metropolitana, onde funciona também a difusão dos Cursos por Correspondência.

Nos dias 2, 3 e 4 de maio haverá um retiro dentro da programação do jubileu de ouro. Mais informações na página www.materecclesiae.com.br, ou ainda por telefone (21) 2242-4552, e e-mail: materecclesiae@materecclesiae.com.br.
Fonte: A12/Mater Ecclesia

Papa Francisco: Mensagem de Páscoa "Urbi et Orbi" 2014

Fonte: Rádio Vaticano

«Christus surrexit, venite et videte».
Amados irmãos e irmãs, boa Páscoa!
Ressoa na Igreja espalhada por todo o mundo o anúncio do anjo às mulheres: «Não tenhais medo. Sei que buscais Jesus, o crucificado; não está aqui, pois ressuscitou (...). Vinde, vede o lugar onde jazia» (Mt 28, 5-6). Este é o ponto culminante do Evangelho, é a Boa Nova por excelência: Jesus, o crucificado, ressuscitou! Este acontecimento está na base da nossa fé e da nossa esperança: se Cristo não tivesse ressuscitado, o cristianismo perderia o seu valor; toda amissão da Igreja via esgotar-se o seu ímpeto, porque dali partiu e sempre parte de novo. A mensagem que os cristãos levam ao mundo é esta: Jesus, o Amor encarnado, morreu na cruz pelos nossos pecados, mas Deus Pai ressuscitou-O e fê-Lo Senhor da vida e da morte. Em Jesus, o Amor triunfou sobre o ódio, a misericórdia sobre o pecado, o bem sobre o mal, a verdade sobre a mentira, a vida sobre a morte.
Por isso, nós dizemos a todos: «Vinde e vede». Em cada situação humana, marcada pela fragilidade, o pecado e a morte, a Boa Nova não é apenas uma palavra, mas é um testemunho de amor gratuito e fiel: é sair de si mesmo para ir ao encontro do outro, é permanecer junto de quem a vida feriu, é partilhar com quem não tem o necessário, é ficar ao lado de quem está doente, é idoso ou excluído... «Vinde e vede»: o Amor é mais forte, o Amor dá vida, o Amor faz florescer a esperança no deserto. Com esta jubilosa certeza no coração, hoje voltamo-nos para Vós, Senhor ressuscitado!
Ajudai-nos a procurar-Vos para que todos possamos encontrar-Vos, saber que temos um Pai e não nos sentimos órfãos; que podemos amar-Vos e adorar-Vos. Ajudai-nos a vencer a chaga da fome, agravada pelos conflitos e por um desperdício imenso de que muitas vezes somos cúmplices.
Tornai-nos capazes de proteger os indefesos, sobretudo as crianças, as mulheres e os idosos, por vezes objecto de exploração e de abandono. Fazei que possamos cuidar dos irmãos atingidos pela epidemia de ébola na Guiné Conacri, Serra Leoa e Libéria, e daqueles que são afectados por tantas outras doenças, que se difundem também pela negligência e a pobreza extrema.
Consolai quantos hoje não podem celebrar a Páscoa com os seus entes queridos porque foram arrancados injustamente dos seus carinhos, como as numerosas pessoas, sacerdotes e leigos, que foram sequestradas em diferentes partes do mundo. Confortai aqueles que deixaram as suas terras emigrando para lugares onde possam esperar um futuro melhor, viver a própria vida com dignidade e, não raro, professar livremente a sua fé.
Pedimo-Vos, Jesus glorioso, que façais cessar toda a guerra, toda a hostilidade grande ou pequena, antiga ou recente! Suplicamo-Vos, em particular, pela Síria, para que quantos sofrem as consequências do conflito possam receber a ajuda humanitária necessária e as partes em causa cessem de usar a força para semear morte, sobretudo contra a população inerme, mas tenham a audácia de negociar a paz, há tanto tempo esperada.
Pedimo-Vos que conforteis as vítimas das violências fratricidas no Iraque e sustenteis as esperanças suscitadas pela retomada das negociações entre israelitas e palestinianos. Imploramo-Vos que se ponha fim aos combates na República Centro-Africana e que cessem os hediondos ataques terroristas em algumas zonas da Nigéria e as violências no Sudão do Sul.
Pedimos-Vos que os ânimos se inclinem para a reconciliação e a concórdia fraterna na Venezuela. Pela vossa Ressurreição, que este ano celebramos juntamente com as Igrejas que seguem o calendário juliano, vos pedimos que ilumine e inspire as iniciativas de pacificação na Ucrânia, para que todas as partes interessadas, apoiadas pela Comunidade internacional, possam empreender todo esforço para impedir a violência e construir, num espírito de unidade e diálogo, o futuro do País.
Pedimo-Vos, Senhor, por todos os povos da terra: Vós que vencestes a morte, dai-nos a vossa vida, dai-nos a vossa paz!p-0-w3

VI Romaria ao Monumento de N.Sra Auxiliadora- Niterói


A Paróquia N.Sra Auxiliadora, em Santa Rosa, Niterói/RJ irá realizar a sua VI Romaria ao Monumento de N.Sra Auxiliadora, em Niterói/RJ
Você pode unir  grupo da sua paróquia, ou juntar amigos e participar desta Romaria.

Programação da VI Romaria ao Monumento de N.Sra Auxiliadora

dia 03:
 18h teremos um Sarau na Praça de alimentação do Colégio com recepção dos romeiros.
Um sarau (do latim seranus, através do galego serao) é um evento cultural oumusical realizado geralmente em casa particular onde as pessoas se encontram para se expressarem ou se manifestarem artisticamente.
Um sarau pode envolver dança,poesia,leitura de livros,música acústica e também outras formas de arte como pintura, teatro e comidas típicas. Evento bastante comum no século XIX que vem sendo redescoberto por seu caráter de inovação, descontração e satisfação.

dia 04: (DOMINGO) 8:30h – subida ao monumento.
Récita do Terço
Missa

Para mais informações:
tel: 2715 3351 secretaria da paróquia
ou acompanhe mais informações através do facebook da Pastoral da comunicação
que está conectado aqui em nosso blog no ícone a direita

Jesus Ressuscitou

Amigos leitores, por motivo de estar trabalhando e o que é melhor vivenciando a Semana Santa, não pude postar informações durante este período.
Mas deixo aqui uma Feliz Páscoa!


segunda-feira, 14 de abril de 2014

Aplicativo iBreviary disponível em português

 Já está disponível a versão em português do iBreviary.
Um grupo de seis sacerdotes portugueses está trabalhando neste projeto disponível para toda a lusofonia.
iBreviary é a aplicação católica que permite disponibilizar no smartphone e tablet a Liturgia das Horas, todos os textos da liturgia diária, os rituais de todos os sacramentos e todas as principais orações católicas. A aplicação permite rezar em 9 línguas: árabe, espanhol, francês, inglês, italiano, latim, português, romeno e turco. Pode ser instalada no iphone, ipad, android, windows phone 7 e 8, Blackberry 5 e Kindle fire.
A versão em língua portuguesa sai contemporaneamente em árabe e turco. Por enquanto, a versão portuguesa só está disponível para iphone.
A aplicação iBreviary nasceu na Itália em dezembro de 2008. Já foi baixada um milhão e meio de vezes, ao ritmo de cerca de quinhentos downloads por dia. Trata-se de uma das aplicações católicas mais populares.
O criador do iBreviary é o Pe. Paolo Padrini, sacerdote da diocese de Tortona, na região de Piemonte, Itália, perito e apaixonado pelas novas tecnologias. Desde 2009, Pe. Padrini trabalha no Pontifício Conselho das Comunicações Sociais para coordenar o projeto “Pope2You.net”. Para o sacerdote, a aplicação nasceu como uma resposta espontânea a uma exigência fundamental, ou seja, “como utilizar os smartphones num âmbito fundamental humano: a oração”.
Para responder a qualquer dúvida ou questão, ou simplesmente estar a par das novidades e atualizações, os responsáveis da versão portuguesa criaram a conta twitter @ibreviary_pt
Fonte: Rádio Vaticano

Tem início a Páscoa judaica

Do pôr-do-sol deste 14 de abril até o dia 22, é celebrada a Pesach, ou, Páscoa judaica. Uma recorrência também lembrada pelo Papa Francisco, que enviou, na última sexta-feira (11), uma mensagem de felicitações ao Rabino Chefe da Comunidade judaica de Roma, Riccardo di Segni.
A Páscoa judaica, chamada de Pesach – termo que significa “passagem” -, é uma das três festas mais importante do judaísmo. Seus fundamentos encontram-se no Livro do Êxodo (Cap. 12): Deus liberta Israel, seu povo, da escravidão do Egito, e o liberta dizendo que “passará” pelo Egito atingindo e castigando os inimigos. Desta “passagem” de Deus é tirada a expressão “Pesach”.
Por vontade divina, a Páscoa judaica deve ser celebrada todos os anos, transmitindo a história da fidelidade de Deus ao seu povo e da libertação da escravidão a todas as gerações. O Livro do Êxodo diz que a recordação daquele evento da história da salvação deve ser recordadopara sempre: é um memorial. A festa também está ligada ao ciclo das estações, em particular à maturação dos primeiros cereais no Oriente Próximo. Assim, na noite do dia 14 do mês de Nisan, portanto, no dia 15, os judeus, reunidos em família, pequenas e grandes, encontram-se para celebrar a Páscoa com a janta chamada “seder”, que significa “ordem”.
De fato, durante a refeição, são cantados hinos, rezadas orações e feitas meditações (como aquelas tiradas do Haggadah do Pesach, um tipo de comentário-homilia sobre o significado da Páscoa), perguntas e comentários, seguindo uma ordem. São consumidas ervas amargas e o mitzá, o pão ázimo, uma recordação do fato de que não havia tempo para levedar o pão para a fuga do Egito, mas também, símbolo da dificuldade da escravidão e do chamado, por parte de Deus, para eliminar a corrupção do pecado que está escondida no coração do homem.
A Pesach tem uma duração de sete dias em Israel e de oito para as comunidades hebraicas da diáspora: o primeiro e último dia (para a diáspora são os últimos dois) são muito solenes. A relação entre os membros do povo judaico e com Deus, Senhor da Liberdade, contra a opressão e o opressor, é renovada, mas também, novamente ritualizada
Fonte: Rádio Vaticano

Semana Santa 2014: Tempo de caminhar com o Senhor

Fonte: Arq. RJ
A Semana Santa é para os cristãos a semana mais importante do ano, chamada “Semana Maior”. Ela oferece a oportunidade do católico imergir nos acontecimentos centrais da redenção, de reviver o mistério pascal, o grande mistério da fé.

O que é viver a Semana Santa? O que significa seguir Jesus em seu caminho no Calvário para a Cruz e a ressurreição? O Papa Francisco respondeu a esses questionamentos em uma de suas catequeses, em março do ano passado.

“Significa que este é também o meu, o teu, o nosso caminho. Viver a Semana Santa seguindo Jesus não somente com a emoção do coração; viver a Semana Santa seguindo Jesus quer dizer aprender a sair de nós mesmos para ir ao encontro dos outros, para ir para as periferias da existência”, afirmou na ocasião.

Para o Pontífice, viver a Semana Santa é entrar sempre mais na lógica de Deus, na lógica da Cruz, que não é antes de tudo aquela da dor e da morte, mas aquela do amor e da doação de si que traz vida. “Seguir, acompanhar Cristo, permanecer com Ele exige um ‘sair’. Sair de si mesmo, de um modo cansado e rotineiro de viver a fé, da tentação de fechar-se nos próprios padrões que terminam por fechar o horizonte da ação criativa de Deus. Lembrem-se bem: sair de nós mesmos, como Jesus, como Deus saiu de si mesmo em Jesus, e Jesus saiu de si mesmo por todos nós.”

“A Semana Santa é um tempo de graça que o Senhor nos doa para abrir as portas do nosso coração, da nossa vida, das nossas paróquias, dos movimentos, das associações, e ‘sair’ de encontro aos outros, fazer-nos próximos para levar a luz e a alegria da nossa fé. Sair sempre!”, ensinou o Papa

Divulgadas datas da JMJ 2016 e da pré-jornada das dioceses

A Comissão de preparativos para a Jornada Mundial da Juventude 2016 (JMJ), divulgou a data oficial do evento. Os poloneses receberão em Cracóvia, jovens de todo o mundo nos dias 26 a 31 de julho. Foi definida também a data da “pré-jornada”, que será realizada nos dias 20 a 25 de julho e recebeu o nome de “Jornadas das Dioceses”.


O Arcebispo de Cracóvia, Cardeal Stanislaw Dziwisz, havia divulgado anteriormente que a JMJ teria início no dia 25 de julho, porém, as novas datas foram ajustadas com os dias da pré-jornada.


Na terça-feira, 26 de julho, será realizada a cerimônia de abertura, o chamado Festival da Juventude. De quarta-feira, 27, a sexta-feira, 29 de julho, as catequeses. Na quinta-feira, 28, está prevista a acolhida do Papa, e na sexta-feira à noite, 29 haverá a Via-Sacra.


No Sábado, 30, será realizada a vigília, e no domingo, 31, a Missa de encerramento com o envio e o anúncio da próxima edição internacional da JMJ.


A Comissão, por meio do site oficial, informa que são esperados mais de 2 milhões de jovens. Para as “Jornadas das Dioceses” a expectativa é de 300 mil jovens percorram as 43 dioceses do país.


O país sede da Jornada Mundial da Juventude 2016 foi anunciado pelo Papa Francisco no dia 28 de julho de 2013, na Missa de Encerramento da JMJ, no Rio de Janeiro.


Com informações de Canção Nova Notícias

sábado, 12 de abril de 2014

Dom José celebrará Missa na Paulinas Livraria de Niterói

Fonte: SECOM

Presente em Niterói desde os anos 50, a Paulinas Livraria começou suas atividades numa pequena loja na Rua Alfredo Bins, 08, em um bairro próximo do centro da cidade.

Ao longo dos anos a Paulinas cresceu consideravelmente em seu acervo, surgindo a necessidade de uma livraria mais espaçosa para expor todos os seus produtos, por este motivo mudou-se para a Rua Maestro Felicio Toledo e em 1978 estabeleceu-se na Rua Dr. Borman, 33 – Praça do Rink, no Centro; um ambiente confortável com atendimento qualificado.

Após 36 anos na Praça do Rink, a Paulinas Livraria de Niterói está ainda melhor e em novo endereço: Rua Aurelino Leal, 46, Centro.

Mas a mudança não é somente de endereço, a livraria traz um design moderno, um ambiente aconchegante e acolhedor: com espaço de interatividade para as crianças, além do auditório amplo, capela, e toda a estrutura para um atendimento digno de seu público. Vale à pena conferir!

A localização é de fácil acesso e a livraria atende ao público em geral, incluindo paróquias, comunidades, secretarias de educação e escolas, com o objetivo de colaborar para a formação cultural, em todos os aspectos da vida humana.

A Rádio Anunciadora transmitirá da Paulinas a partir das 14h e após haverá a Santa Missa com o Arcebispo de Niterói, Dom José Francisco.

Para mais informações entre em contato pelo telefone (21) 2622-1219.

JMJ Cracóvia: encontro será na esplanada de Blonia 0

Fonte: Rádio Vaticano
Será na esplanada de Blonia, perto do centro histórico da cidade, o lugar da vigília e da missa de encerramento da JMJ de Cracóvia 2016. É o que confirmou o Padre Robert Tirala, Diretor executivo do Comitê Organizador Local da JMJ polonesa (COL), falando nesta sexta-feira aos delegados das Pastorais Juvenis de 90 Países e 45 movimentos eclesiais, reunidos em Sassone di Ciampino durante o encontro internacional sobre as JMJ; o sacerdote descreveu o itinerário de preparação rumo a Cracóvia 2016.
“A extensão da área – explicou – é de quase 100 hectares, mais, portanto, que Copacabana no Rio. Nas anteriores visitas de João Paulo II e de Bento XVI, neste lugar, recebemos quase 2 milhões e meios de pessoas. Trabalhamos para receber em 2016 um número semelhante ou superior de jovens”.
Para receber tantas pessoas serão ativadas todas as 44 Dioceses do País com as relativas paróquias e disponibilizadas salas, ginásios, escolas, campings, pensões, potencializados osmeios de transporte, sobretudo em Cracóvia, onde não há metro.
“A organização – destacou ainda Padre Tirala – será também espiritual e envolverá todas as igrejas locais. A formação dos voluntários será, primeiramente, de tipo pastoral e, nesta direção, se voltam também os concursos do logotipo, que já recebeu algumas propostas, e do hino”. Enquanto isso já está se pensando em iniciar as inscrições. (SP)

"Santuário ao Vivo": navegue pela Casa da Mãe em tempo real e com som ambiente

Fonte: A12

Os devotos de Nossa Senhora Aparecida terão, a partir de agora, mais uma opção para sentirem-se pertinho da Mãe da Aparecida 24 horas por dia, todos os dias da semana: a página “Santuário ao Vivo”.

De qualquer lugar do mundo, quem acessar o A12.com poderá visualizar o que acontece emdiversos pontos do Santuário Nacional, em tempo real e com som ambiente.

Câmeras especiais foram posicionadas nos principais locais de movimentação de romeiros e onde são realizadas todas as celebrações.

Através do endereço www.a12.com/santuarioaovivo, o visitante poderá sentir-se dentro da Capela do Santíssimo e da Capela São José, observar tudo o que acontece no Altar Central e, principalmente, encontrar-se com a Imagem da Padroeira do Brasil, encontrada no Rio Paraíba do Sul em 1717.

Para proporcionar um momento íntimo de veneração, o Nicho de Nossa Senhora será visto por dois ângulos, um aberto e outro mais fechado, focado na Imagem da Mãe Aparecida.

Além disso, o devoto poderá selecionar uma câmera extra que oferece visão privilegiada e panorâmica de toda a área externa da Basílica Nacional.

Como acessar – Para quem já estiver navegando pelo site do Santuário Nacional e quiser conhecer esta novidade, basta posicionar o mouse sobre a opção “O Santuário”, que é o primeiro item do menu principal, e clicar na terceira linha “Santuário ao Vivo”.

Clique aqui para acessar agora o “Santuário ao Vivo”.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Interview Kaká : "I belong to Jesus" - Net for God

Celebrações da Semana Santa

Domingo de Ramos
O Domingo de Ramos dá início à Semana Santa e lembra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, aclamado pelos judeus.
A Igreja recorda os louvores da multidão cobrindo os caminhos para a passagem de Jesus, com ramos e matos proclamando: “Hosana ao Filho de David. Bendito o que vem em nome do Senhor”. (Lc 19, 38 - MT 21, 9). Com esse gesto, portando ramos durante a procissão, os cristãos de hoje manifestam sua fé em Jesus como Rei e Senhor.

Quinta-feira Santa
Hoje celebramos a Instituição do Sacramento da Eucaristia. Jesus, desejoso de deixar aos homens um sinal da sua presença antes de morrer, instituiu a eucaristia. Na Quinta-feira Santa, destacamos dois grandes acontecimentos:

Bênção dos Santos Óleos
Não se sabe com precisão, como e quando teve início a bênção conjunta dos três óleos litúrgicos.
Fora de Roma, esta bênção acontecia em outros dias, como no Domingo de Ramos ou no Sábado de Aleluia.
O motivo de se fixar tal celebração na Quinta-feira Santa deve-se ao fato de ser este último dia em que se celebra a missa antes da Vigília Pascal. São abençoados os seguintes óleos:


Óleo do Crisma - Uma mistura de óleo e bálsamo, significando plenitude do Espírito Santo, revelando que o cristão deve irradiar “o bom perfume de Cristo”. É usado no sacramento da Confirmação (Crisma) quando o cristão é confirmado na graça e no dom do Espírito Santo, para viver como adulto na fé. Este óleo é usado também no sacramento do sacerdócio, para ungir os “escolhidos” que irão trabalhar no anúncio da Palavra de Deus, conduzindo o povo e santificando-o no ministério dos sacramentos. A cor que representa esse óleo é o branco ouro.

Óleo dos Catecúmenos - Catecúmenos são os que se preparam para receber o Batismo, sejam adultos ou crianças, antes do rito da água. Este óleo significa a libertação do mal, a força de Deus que penetra no catecúmeno, o liberta e prepara para o nascimento pela água e pelo Espírito. Sua cor é vermelha.

Óleo dos Enfermos - É usado no sacramento dos enfermos, conhecido erroneamente como “extrema-unção”. Este óleo significa a força do Espírito de Deus para a provação da doença, para o fortalecimento da pessoa para enfrentar a dor e, inclusive a morte, se for vontade de Deus. Sua cor é roxa.

Instituição da Eucaristia e Cerimônia do Lava-pés
Com a Missa da Ceia do Senhor, celebrada na tarde de quinta-feira, a Igreja dá início ao chamado Tríduo Pascal e comemora a Última Ceia, na qual Jesus Cristo, na noite em que vai ser entregue, ofereceu a Deus-Pai o seu Corpo e Sangue sob as espécies do Pão e do Vinho, e os entregou para os Apóstolos para que os tomassem, mandando-lhes também oferecer aos seus sucessores.

Nesta missa faz-se, portanto, a memória da instituição da Eucaristia e do Sacerdócio. Durante a missa ocorre a cerimônia do Lava-Pés que lembra o gesto de Jesus na Última Ceia, quando lavou os pés dos seus apóstolos.

O sermão desta missa é conhecido como sermão do Mandato ou do Novo Mandamento e fala sobre a caridade ensinada e recomendada por Jesus Cristo. No final da Missa, faz-se a chamada Procissão do Translado do Santíssimo Sacramento ao altar-mor da igreja para uma capela, onde se tem o costume de fazer a adoração do Santíssimo durante toda à noite.

Sexta-feira Santa

Celebra-se a paixão e morte de Jesus Cristo. O silêncio, o jejum e a oração devem marcar este dia que, ao contrário do que muitos pensam, não deve ser vivido em clima de luto, mas de profundo respeito diante da morte do Senhor que, morrendo, foi vitorioso e trouxe a salvação para todos, ressurgindo para a vida eterna. Às 15 horas, horário em que Jesus foi morto, é celebrada a principal cerimônia do dia: a Paixão do Senhor. Ela consta de três partes: liturgia da Palavra, adoração da cruz e comunhão eucarística. Depois deste momento não há mais comunhão eucarística até que seja realizada a celebração da Páscoa, no Sábado Santo.

Ofício das Trevas

Trata-se de um conjunto de leituras, lamentações, salmos e preces penitenciais. O nome surgiu por causa da forma que se utilizava antigamente para celebrar o ritual. A igreja fica às escuras tendo somente um candelabro triangular, com velas acesas que se apagam aos poucos durante a cerimônia.

Sermão das Sete Palavras

Lembra as últimas palavras de Jesus, no Calvário, antes de sua morte. As sete palavras de Jesus são: “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem…”, “Em verdade te digo: hoje estarás comigo no Paraíso”, “Mulher, eis aí o teu filho… Eis aí a tua Mãe”, “Tenho Sede!”, “Eli, Eli, lema sabachtani? - Meus Deus, meus Deus, por que me abandonastes?”, “Tudo está consumado!”, “Pai, em tuas mãos entrego o meu Espírito!”. Neste dia, não se celebra a Santa Missa.

Por volta das 15 horas celebra-se nas igrejas católicas a Solene Ação Litúrgica comemorativa da Paixão e Morte de Jesus Cristo. À noite as paróquias fazem encenações da Paixão de Jesus Cristo com o Sermão do Descendimento da Cruz e em seguida a Procissão do Enterro, levando o esquife com a imagem do Senhor morto.

Sábado Santo

No Sábado Santo ou Sábado de Aleluia, a principal celebração é a “Vigília Pascal”.

Vigília Pascal
Inicia-se na noite do Sábado Santo em memória da noite santa da ressurreição gloriosa de Nosso Senhor Jesus Cristo. É a chamada “A mãe de todas as santas vigílias”, porque a Igreja mantém-se de vigília à espera da vitória do Senhor sobre a morte. Cinco elementos compõem a liturgia da Vigília Pascal: a benção do fogo novo e do círio pascal; a proclamação da Páscoa, que é um canto de júbilo anunciando a Ressurreição do Senhor; a liturgia da Palavra, que é uma série de leituras sobre a história da Salvação; a renovação das promessas do Batismo e, por fim, a liturgia Eucarística.

Domingo de Páscoa

A palavra páscoa vem do hebreu Peseach e significa “passagem”. Era vivamente comemorada pelos judeus do antigo testamento.

A Páscoa que eles comemoram é a passagem do mar Vermelho, que ocorreu muitos anos antes de Cristo, quando Moisés conduziu o povo hebreu para fora do Egito, onde era escravo. Chegando às margens do Mar Vermelho, os judeus, perseguidos pelos exércitos do faraó teriam de atravessá-lo às pressas. Guiado por Deus, Moisés levantou seu bastão e as ondas se abriram, formando duas paredes de água, que ladeavam um corredor enxuto, por onde o povo passou. Jesus também festejava a Páscoa. Foi o que Ele fez ao cear com seus discípulos.

Condenado à morte na cruz e sepultado, ressuscitou três dias após, num domingo, logo depois da Páscoa judaica. A ressurreição de Jesus Cristo é o ponto central e mais importante da fé cristã. Através da sua ressurreição, Jesus prova que a morte não é o fim e que Ele é, verdadeiramente, o Filho de Deus. O temor dos discípulos em razão da morte de Jesus na Sexta-Feira transforma-se em esperança e júbilo. É a partir deste momento que eles adquirem força para continuar anunciando a mensagem do Senhor. São celebradas missas festivas durante todo o domingo.

A data da Páscoa

A fixação das festas móveis decorre do cálculo que estabelece o Domingo da Páscoa de cada ano, assim: A Páscoa deve ser celebrada no primeiro domingo após a primeira lua cheia que segue o Equinócio da Primavera, no Hemisfério Norte (21 de março). Se esse dia ocorrer depois do dia 21 de abril, a Páscoa será celebrada no domingo anterior. Se, porém, a lua cheia acontecer no dia 21 de março, sendo domingo, será celebrada de 25 de abril. A Páscoa não acontecerá nem antes de 22 de março, nem depois de 25 de abril. Conhecendo-se a data da Páscoa, conheceremos a das outras festas móveis.

Cordeiro
O cordeiro que os israelitas sacrificavam no templo no primeiro dia da páscoa como memorial da libertação do Egito, na qual o sangue do cordeiro foi o sinal que livrou os seus primogênitos. Este cordeiro era degolado no templo.

Os sacerdotes derramavam seu sangue junto ao altar e a carne era comida na ceia pascal. Aquele cordeiro prefigurava a Cristo, ao qual Paulo chama “nossa páscoa” (Cor 5, 7).

João Batista, quando está junto ao rio Jordão em companhia de alguns discípulos e vê Jesus passando, aponta-o em dois dias consecutivos dizendo: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jô 1, 29 e 36).Isaías o tinha visto também como cordeiro sacrificado por nossos pecados (Cf. Is 53, 7-12).

Também o Apocalipse apresenta Cristo como cordeiro sacrificado, agora vivo e glorioso no céu. (Cf. AP 5,6.12; 13, 8).

Ovo

O costume e tradição dos ovos estão associados com a Páscoa há séculos. Símbolo da fertilidade e nova vida. A existência da vida está intimamente ligada ao ovo, que simboliza o nascimento. O sepulcro de Jesus ocultava uma vida nova que irrompeu na noite pascal. Ofertar ovos significa desejar que a vida se renove em nós.

Coelho

Por serem animais capazes de gerar grandes ninhadas e reproduzirem-se várias vezes ao ano, sua imagem simboliza a capacidade da Igreja de produzir novos discípulos de Jesus, Filho de Deus.

Pão e vinho

Na ceia do senhor, Jesus escolheu o pão e o vinho para dar vazão ao seu amor.

Representando o seu corpo e sangue, eles são dados aos seus discípulos para celebrar a vida eterna.

Cruz

A cruz mistifica todo o significado da Páscoa na ressurreição e também no sofrimento de Cristo.

No Conselho de Nicea em 325 d.c., Constantim decretou a cruz como símbolo oficial do cristianismo.

Então não somente um símbolo da Páscoa, mas símbolo primordial da fé católica.

Círio Pascal
É uma grande vela que é acesa no fogo novo, no Sábado Santo, logo no início da celebração da Vigília Pascal. Assim como o fogo destrói as trevas, a luz que é Jesus Cristo afugenta toda atreva do erro, da morte, do pecado. É o símbolo de Jesus ressuscitado, a luz dos Povos. Após a bênção do fogo acende-se, nele, o Círio. Faz-se a inscrição dos algarismos do ano em curso; depois crava-se neste, cinco grãos de incenso que lembram as cinco chagas de Jesus e as letras “alfa” e “Omega”, primeira e última letra do alfabeto grego, que significa o princípio e o fim de todas as coisas.
Fonte: Prof. Felipe de Aquino