sexta-feira, 27 de março de 2015

Religiões celebram a Páscoa



A Páscoa é uma das mais importantes festas do Cristianismo. Nela, os cristãos são convidados a celebraram o mistério pascal de Jesus. Afinal, foi pela sua ressurreição que fomos salvos de nossos pecados. Católicos e protestantes comungam da mesma solenidade durante a Semana Santa, semana essa que os convidam para momentos de orações e reflexões das últimas horas de Cristo na Terra.

Considerando a participação de outras crenças não cristãs em nosso país, a celebração da Páscoa acaba influenciando - as pelo fato do Brasil ser o maior país cristão do mundo. Cada denominação religiosa, até as cristãs, tem suas celebrações particulares durante o período que antecede a Páscoa.

O pastor Raniele Sales, da Igreja Adventista do Sétimo Dia, explica que a Páscoa é entendida como a maioria da Cristandade. “Biblicamente, embora entremos no clima da Páscoa, como todos os cristãos, não limitamos nossa visão de seu significado a uma data específica, pois quando Jesus veio ao mundo, pouco antes de Sua morte, Ele celebrou a Páscoa com os discípulos servindo o pão e o vinho como símbolos de Seu corpo e de Seu sangue que seria derramado. Aqui é feita a conexão entre a Páscoa dos judeus e a Ceia do Senhor”, pontua.

A Igreja Adventista, que a tem como doutrina a guarda do sábado, realiza momentos de orações, cultos e celebrações específicas durante a Semana Santa. Os adventistas encenam o Lava-Pés e realizam a Santa Ceia. E a cada ano, a Igreja lança um tema, baseado na bíblia, no qual é refletido.

Já na Primeira Igreja Batista, o pastor Cleverson Pereira conta que a Páscoa enfatiza o Cristo Vivo, não um Deus morto, mas o Deus ressurreto. “Nela anunciamos a verdadeira essência do evangelho”, enfatiza. O pastor ainda ressalta que “hoje nós temos um motivo muito especial para comemorarmos a páscoa também, sabe por quê? É que a exemplo do povo de Israel, nós também estávamos presos. Preso ao que? Estávamos presos em nossos delitos e pecado. Quando Jesus Cristo morreu na cruz do calvário e ressuscitou dentre os mortos, a nossa libertação ocorreu. Agora, não somos mais escravos do pecado, mas libertos em Cristo Jesus”, finaliza.

A Igreja Batista, que é classificada como protestante, realiza momentos de orações e cultos durante a Semana Santa.

Na Igreja Luterana, por exemplo, o significado da Páscoa é semelhante das demais religiões cristãs. “A páscoa tem como símbolos centrais a morte e a ressurreição, que significam a vitória da vida sobre a morte. É uma época que faz renascer a esperança na vida de quem crê, é o sinal da promessa”, ressalta o pastor Marcos Jair Ebeling, da Igreja Evangélica da Confissão Luterana no Brasil de Campinas/SP.

Assim como os católicos, os luteranos celebram o Tríduo Pascal que se inicia na Quinta-Feira Santa com a cerimônia do Lava-Pés e encerra com o Sábado Santo.Para os luteranos, a preparação da Páscoa começa no período da Quaresma, quando a comunidade se volta a reflexões do mundo e de Deus com os cultos e celebrações. O pastor Ebeling ainda ressalta que no Domingo de Páscoa, são realizadas confraternizações com a comunidade no sentido de celebrar a ressurreição de Jesus.

“A Páscoa é totalmente importante. Principalmente na vida de quem crê, pois ela é o significado da vitória da vida. Muitas vezes as pessoas não conseguem vencer as dificuldades que passam na vida, mas a páscoa mostra que a vitória vem e que ela pode vencer estes problemas”, ressalta o pastor Ebeling.

O rabino Moshe ben Yishai, da Congregação Israelita da Nova Aliança, relata que de acordo com a ordenança bíblica, o Pessach (Páscoa Judaíca) é a cerimônia que ocorre no mês de Nisan, primeiro mês do calendário religioso judaico. “Conforme a Torah descreve em Exodo 12, trata-se de uma festa que dura sete dias, a começar no dia 14 de Nisan, junto com a festa dos pães azimos, e se estendendo até o dia 21. Iniciamos a celebração tirando minuciosamente todo o fermento de nossas casas, isto é, tudo que contenha um dos cinco cereais, trigo, cevada, aveia, centeio e espelta, e que tenha ficado em contato com a água por no mínimo 18 minutos, tempo mínimo para iniciar o processo de fermentação”, conta.

Os judeus seguem a tradição de realizar o Seder de Pessach, um jantar solene, repleto de simbolismo, que remete a saída do povo de Israel da escravidão no Egito. “Comemos ervas amargas, matzah (pão ázimo), carne de cordeiro e quatro cálices de vinho”, explica.

Por fim, o mesmo propósito é celebrado por todas as religiões. Todos com o objetivo de comemorar a nova páscoa; que nos proporciona uma passagem para uma vida melhor.
Por: A12

Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora com novidades na programação da Semana Santa


A Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora em Niterói, além do site novo e das comemorações pelo Bicentenário de Dom Bosco, está este ano com programação nova para a Semana Santa.

Entre as novidades estará uma replica do Santo Sepulcro onde os fiéis poderão entrar e fazer suas orações e que estará aberta ao público, a outra novidade a Missa do Encontro, em que relembramos o encontro de Jesus e Maria.
As duas imagens saem de locais diferentes e se encontram para o chamado Sermão do Encontro. A imagem do Senhor dos Passos sai em procissão de um lado da Basílica, enquanto a imagem de Nossa Senhora das Dores sai de outro lado, no mesmo horário. As duas imagens se encontram, onde acontece a Pregação do Sermão do Encontro que mostra a importância da entrega de Jesus para a salvação da humanidade e também de Maria como uma mulher corajosa, que nunca abandona seu filho.

Com a ajuda de casais e com a direção do Pároco Antônio José Ricardo a Semana Santa está sendo preparada com muito carinho e dedicação.

Para saber as novidades você pode acessar o site da Paróquia através do link: clique aqui

Programação da Semana Santa da Arquidiocese de Niterói

Momentos de celebração, recolhimento e reflexão sobre o maior ato de amor pela humanidade marcam o período mais importante para os cristãos: a Semana Santa. O Domingo de Ramos, 29 de março, abre a semana que será encerrada no Domingo de Páscoa, 5 de abril. O Arcebispo de Niterói, Dom José Francisco, presidirá celebrações na Catedral de São João Batista (Centro – Niterói) e na Paróquia de São Judas Tadeu (Icaraí – Niterói).

A Missa e procissão de Ramos será realizada no próximo domingo. A celebração eucarística terá início às 8h30 na Capela de São Jorge no Centro de Niterói. Após a proclamação do Evangelho, o Arcebispo segue com os fiéis em procissão até a Catedral São João Batista também no centro da cidade, onde dará continuidade à solenidade.

Na terça-feira Santa, dia 31 de março, a missa dos Santos Óleos (Missa do Crisma) ocorrerá às 19h30 no Ginásio do Salesianos. Segundo a liturgia da Igreja, a Santa Missa é celebrada na quinta-feira santa pela manhã, antes da celebração da Santa Ceia. Em algumas (Arqui)dioceses esta celebração é antecipada para uma ocasião mais conveniente.

A dispensa é concedida tendo em vista as razões pastorais. Uma delas, que é o caso da Arquidiocese de Niterói, é a distância geográfica de algumas paróquias em relação à sede da Arquidiocese, dificulta a participação dos padres que já estão envolvidos com os rituais próprios da Semana Santa em suas paróquias e devem participar, ao mesmo tempo, da missa dos Santos Óleos na Arquidiocese.

Na missa dos Santos Óleos os padres da Arquidiocese, juntamente com o Arcebispo, renovam os compromissos sacerdotais.

A Missa da unidade ou dos “Santos Óleos” reúne em torno do (Arce)Bispo o clero da (Arqui)diocese (padres e diáconos) e todo o povo de Deus, ou ao menos uma boa representação das comunidades paroquiais que formam a (Arqui)diocese. Uma vez que esta missa caracteriza-se como uma grande ação de graças a Deus pela instituição do ministério sacerdotal na Igreja, nela, os padres presentes renovam as promessas sacerdotais.

Na Liturgia da Igreja evidencia-se três óleos: Óleo dos ENFERMOS, Óleo dos CATECÚMENOS e Óleo do Santo CRISMA. Os dois primeiros Santos Óleos são abençoados, e o terceiro é consagrado pelo (Arce)Bispo com todo o seu presbitério.

A Quinta-feira Santa, 2 de abril, os fiéis participam da tradicional Missa da Ceia do Senhor – Lava Pés. O Arcebispo presidirá a celebração às 20h na Catedral São João Batista (no centro de Niterói). Na cerimônia que faz memória ao momento em que Jesus estava reunido com os apóstolos antes de ser preso. Naquela ocasião foi instituída a Eucaristia e o ministério sacerdotal. Dom José repetirá o gesto de humildade de Jesus, lavará e beijará os pés de doze pessoas.

A Sexta-feira da Paixão, 3 de abril, é o único dia do ano em que não se realizam Missas em nenhuma igreja católica do mundo. Para marcar a crucificação e morte de Jesus às 15h, o Arcebispo preside a Celebração da Paixão, na Catedral São João Batista. O rito é composto por Celebração da Palavra (leitura de Salmos e do Evangelho da Paixão), Oração Universal da Igreja, Exaltação da Santa Cruz e Comunhão. Em seguida, os fiéis seguem a Procissão do Senhor Morto, que percorrerá as Ruas do Centro de Niterói.

Ainda na sexta-feira da Paixão, Dom José presidirá o Sermão das Sete Palavras na Paróquia de São Judas Tadeu em Icaraí às 18h.

No Sábado de Aleluia, a Igreja vivencia a espera da ressurreição de Jesus. A partir das 20h, do dia 4 de abril, na Catedral de São João Batista, os católicos participam da Vigília Pascal. A celebração começa pela bênção fogo e do Círio Pascal – grande vela que representa a luz do Cristo ressuscitado. Durante o ritual, os católicos renovam as promessas batismais. Em seguida, a Missa segue os ritos tradicionais.

Na alegria da ressurreição de Cristo, no Domingo de Páscoa, 5 de abril, a data marca o início do período Pascal para a Igreja. O tempo litúrgico tem duração de 50 dias, encerrando com a Festa de Pentecostes.

Nas Paróquias – Em todas as 80 paróquias da arquidiocese haverá as celebrações próprias da Semana Santa.
Programação da Semana Santa com o Arcebispo de Niterói

Dia 29 de março – Procissão de Ramos saindo da Capela de São Jorge em direção a Catedral de São João Batista às 8h30. A Santa Missa continua na chegada a Catedral.

Dia 31 de março – Missa do Crisma às 19h30min – Ginásio do Salesianos

Dia 02 de abril – Ceia do Senhor às 20h – Catedral São João Batista

Dia 03 de abril – Celebração da Sexta-feira Santa às 15h – Catedral São João Batista

Sermão das Sete Palavras às 18h – Paróquia São Judas Tadeu – Icaraí

Dia 04 de abril – Vigília Pascal às 20h – Catedral São João Batista

Por João Dias
Arte: Thiago Maia

Por SECOM

Jesus; nossa páscoa!


Páscoa faz suscitar em nós sentimentos de alegria, de paz, de liberdade e de esperança. A festa da Páscoa é bastante antiga na História da Salvação. O povo de Deus foi liberto da escravidão no Egito atravessando o mar e passou a seguir o caminho que se abria à sua frente. Essa Páscoa Hebréia aconteceu em meio aos esforços humanos, iluminados pela fé na ação libertadora de Deus. Então, foi páscoa e o povo cantou a vitória. Todos os anos essa festa continua a ser celebrada pelos judeus. Para os cristãos ela tem um novo significado.

Jesus viveu a sua páscoa. Ele subiu à Jerusalém, ali foi preso, condenado, crucificado e morto. Sua morte foi como o entrar no perigo do mar, como outrora fizera o povo de Deus. Tudo parecia estar acabado, mas eis que ressurge vitorioso aquele que havia morrido. Ele vive, o seu tumulo está vazio. O Ressuscitado se manifesta aos apóstolos comunicando o dom da paz. Essa foi a Páscoa do Filho de Deus. Ele morreu e venceu a morte, ressuscitando.

Esse fato da ressurreição de Jesus tornou-se o núcleo da fé, pois a partir dele se pode ler e viver todo o mistério de Jesus e da Igreja que ele fundou.

Nós que vivemos há muitos anos depois da morte e ressurreição de Jesus também temos a nossa Páscoa. Durante a nossa vida devemos passar de tudo o que é morte e nós e na sociedade para termos a alegria de viver. São muitas as mortes que precisam ser vencidas enquanto se vive, mas não se vence sozinho. Cristo é vida. O encontro com Ele gera vida em nós. Ele nos ajuda na nossa travessia neste mundo.

Chegará o momento do término de nossa existência neste mundo. A morte humana é a Páscoa de um filho de Deus. Na morte entramos na vida eterna para viver a grande comunhão com Deus. Na nossa páscoa Cristo está presente, pois ele nos acompanha salvando-nos e introduzindo-nos no coração amoroso do Pai para vivermos eternamente felizes.

A nossa Páscoa se vivida na comunhão com Cristo tem um significado de plenitude e por isso não nos põe em desespero, mas nos alegra, enche-nos de paz, tem sabor de vitória e liberdade. Cristo viveu sua Páscoa e também nós vivenciaremos a nossa unidos a ele, pois todo mistério da vida se alicerça e se ilumina a partir dele no qual “nos movemos, existimos e somos” (Cf At 17,28).

Dom Messias dos Reis Silveira