Prosseguem no Vaticano os trabalhos do Sínodo dos Bispos com o tema “A nova evangelização para a transmissão da fé cristã”. O encontro, que começou no dia 7 de outubro, só termina no próximo dia 28. Do Brasil, participam os delegados da CNBB: cardeal dom Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo (SP); dom Geraldo Lyrio Rocha, arcebispo de Mariana (MG); dom Sergio da Rocha, arcebispo de Brasília (DF); dom Leonardo Ulrich Steiner, bispo auxiliar de Brasília e secretário-geral da CNBB; e dom Benedito Beni dos Santos, bispo de Lorena (SP), nomeado pelo Papa.Os trabalhos do Sínodo começaram com a escolha dos nomes para compor a comissão que vai redigir a mensagem final. O presidente, Cardeal Giuseppe Betori, arcebispo de Florência (Itália), e o vice-presidente, dom Luis Antonio Tagle, arcebispo de Manila (Filipinas) foram nomeados pelo papa Bento XVI. Os outros dez membros eleitos pelos sinodais foram conhecidos na sessão sinodal do dia 12 de outubro, e entre eles está dom Sérgio da Rocha.
Alguns dos delegados brasileiros já realizaram alguma intervenção no Sínodo. No dia 10, o arcebispo de Brasília recordou aos padres sinodais que os catequistas ocupam um lugar especialmente importante no dever de transmitir a fé e educar à vida cristã. Segundo dom Sérgio, necessitamos desenvolver com maior esforço a iniciação cristã como autêntico processo evangelizador. Segundo o resumo das intervenções publicado no site da Santa Sé, dom Sérgio recordou o Instrumentum laboris, ao dizer que à luz do Magistério pós-Conciliar, é importante “configurar para o catequista um ministério estável e instituído dentro da Igreja”.
No dia 13, dois brasileiros realizaram intervenções na aula sinodal. O cardeal Odilo Scherer destacou que a nova evangelização necessita de novos evangelizadores, muito mais que de novos métodos e recursos técnicos. E caracterizou estes evangelizadores como pessoas de profunda experiência de fé, alimentada na comunhão com Deus.
Na mesma sessão, o secretário geral da CNBB fez referência aos sujeitos da transformação da fé. Dom Leonardo recordou que a nova evangelização deveria considerar os jovens como “novos agentes”. De acordo com o bispo, os jovens devem ser preparados na catequese, mediante a participação na vida da comunidade de fé e as experiências missionárias, para poderem atuar na comunidade e na sociedade, especialmente no mundo da instrução, os meios de comunicação, internet, a arte e outros.
No dia 16, foi a vez de dom Geraldo Lyrio, que afirmou que a Nova Evangelização deve levar as pessoas à experiência profunda do encontro com Jesus Cristo vivo. O arcebispo recordou que a Sagrada Liturgia é um dos lugares privilegiados para este encontro. Com base nos documentos conciliares, afirmou que a liturgia é fonte e lugar de evangelização, pois nela Deus fala a seu povo e Cristo anuncia seu Evangelho. Concluiu sua predica afirmando que a nova evangelização depende da capacidade de fazer da liturgia a fonte da vida espiritual.
(Colaborou na tradução: Marcus Túlio - Arquidiocese de Vitória/ES
Na mesma sessão, o secretário geral da CNBB fez referência aos sujeitos da transformação da fé. Dom Leonardo recordou que a nova evangelização deveria considerar os jovens como “novos agentes”. De acordo com o bispo, os jovens devem ser preparados na catequese, mediante a participação na vida da comunidade de fé e as experiências missionárias, para poderem atuar na comunidade e na sociedade, especialmente no mundo da instrução, os meios de comunicação, internet, a arte e outros.(Colaborou na tradução: Marcus Túlio - Arquidiocese de Vitória/ES
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