segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Feliz Ano Novo

Desejamos a todos os leitores um Abençoado 2014
Obrigada você que sempre está aqui conosco, lendo nossas noticias, nossas orações.
Acredite tudo com muito carinho

Obrigada.Jesus
pela alegria de viver, por minha família,
pelos meus amigos, pelo ar que respiro,
pelos dons que me deste, pelos relacionamentos
que possibilitam que eu cresça a cada dia,

Por tudo.

Obrigado, PAI, pelas oportunidades que me tens dado
de testemunhar o Amor com que amas
a mim e a todas as pessoas.

Obrigado PAI, por Teu perdão e
por dar-me uma vida plena e abundante.

Senhor, a Ti,
que és o Criador de tudo
o que sou e o que possuo,
dedico a minha vida,
clamando para que eu veja e faça

sempre a TUA VONTADE, e que minhas

obras Honrem e Glorifiquem o Teu nome. Amém!

Solenidade da Santa Mãe de Deus, Maria

Por que celebramos neste tempo de Natal a festa da Mãe de Deus? Na verdade, celebrar a festa da Mãe de Deus outra coisa não é que celebrar o mistério do próprio Cristo. Afinal, o Mistério de Cristo é o único mistério cristão e Maria está inserida neste mistério.
Nós ouvimos as leituras e percebemos que o centro de todas elas é o Cristo. Por que a Igreja hoje não nos apresenta leituras que possam indicar mais a figura de Maria? Por que não ouvimos um Apocalipse 12 etc.? Por um motivo simples. Esta festa que hoje celebramos quer nos apresentar o mistério do Cristo. É uma festa antiga e não é como as nossas modernas festas marianas, que nos apresentam Maria desvinculada do Mistério de seu Filho. Hoje olhamos para a Mãe de Deus e entendemos através desse antiqüíssimo título que ela recebeu quem é Jesus.
Esta festa se insere no ciclo do Natal porque ela nos apresenta o realismo da encarnação. De fato, ao encarnar-se no seio da Virgem o Cristo assumiu verdadeiramente a natureza humana. Ele, que existia como Deus, possuindo um modo de existir totalmente diverso do nosso, assumiu a nossa natureza, o nosso modo de existir. O Cristo, desde o momento em que se encarnou no seio da Virgem Maria reuniu em si essas duas naturezas: a divina e a humana. Ele é homem, sem deixar de ser Deus. Ele é Deus, sendo também homem, uma vez que assumiu a nossa natureza. Se dissermos que Maria não é Mãe de Deus estamos separando as duas naturezas de Cristo. E em Cristo as duas naturezas não se confundem, mas estão plenamente unidas e são inseparáveis. É o mistério da bondade divina.
Estando infinitamente distante de nós pela sua natureza, quis descer à nossa condição mortal. Todavia, quando Cristo assume a nossa natureza humana algo acontece conosco. Os Padres da Igreja chamavam o Mistério da Encarnação de “Admirável intercâmbio” ou “Admirável comércio”. O comércio na antiguidade era baseado num sistema de trocas. Alguém oferecia o que era seu e recebia de outrem aquilo de que necessitava. Cristo realizou um “divino comércio” conosco. Ele tomou a nossa natureza, humana, caída, corruptível, sujeita à morte e deu-nos participar da sua natureza, divina, imortal. Ele se abaixou, para que fôssemos elevados com Ele. Maria é Mãe de Deus porque ela gera o Verbo feito carne.Maria não gerou somente o corpo de Jesus, ou a sua humanidade, porque não há como separar em Cristo as duas naturezas. Maria foi a porta aberta para esse mistério como canta hoje o hino das Laudes “Eis do Senhor a porta aberta, de toda a graça portadora. Passou o Rei, e permanece fechada, como sempre fora.”
As leituras que hoje ouvimos nos apontam para esse mistério. Na primeira leitura temos a bênção de Aarão. Deus mandou que Aarão abençoasse os filhos de Israel com essas palavras. Nessa fórmula de bênção vemos de modo antecipado a verdadeira bênção do Pai para nós, que é o Cristo. Em Cristo, Deus voltou o seu rosto para nós. Em Cristo recebemos a paz. A paz é um dom do Messias. Ela não é mera ausência de guerra. A paz verdadeira só existe quando os corações humanos estão voltados para Deus e se deixam iluminar pelo sol que nasce das alturas. Nós podemos hoje até atualizar a palavra do salmista e dizer que Deus já nos deu, em Cristo, a sua graça e a sua bênção. Sim, a sua face já resplandeceu sobre nós.
Os pastores, no evangelho, louvam e glorificam a Deus pela palavra que haviam recebido do anjo. “Hoje nasceu para vós um Salvador”. Sim, aquele que nasceu é o nosso Salvador. Devemos nos encher de alegria. O nome que Ele recebe, um nome profético, já anunciado pelo anjo, é portador daquilo o que Ele realizará. Jesus, Deus Salva. Somente em Jesus temos a salvação. Às vezes achamos que é coisa de crente dizer que só Jesus salva. Muitas vezes nós cristãos católicos temos uma fé relativista. Achamos que não somente Cristo, mas também outros falsos deuses podem nos salvar. Queremos ter uma “fé” aberta, mas de tão aberta acaba deixando de ser fé. Nós cremos sim que também não cristãos podem se salvar. Só Deus conhece o mistério pelo qual essas pessoas não se converteram e Ele sonda o coração de cada um. Todavia, mesmo os que se salvam sem se tornarem cristãos pelo batismo, são salvos por Cristo. Só Jesus salva! E por que só Jesus salva? Por que salvação não é essa vida melhorada. Não é uma casa no céu de frente para a melhor nuvem. Salvação é participar da vida do próprio Deus. Algo que não nos é devido segundo a natureza e que só podemos receber por pura graça e misericórdia de Deus. Por isso a salvação é sempre graça. Por que por mais que alguém se comportasse bem não conseguiria salvar-se a si mesmo. É isso o que São Paulo quer dizer quando fala que Deus enviou o seu Filho sujeito à Lei para resgatar os que eram sujeitos à Lei. Paulo não está contra a Lei. Ele mesmo continuará praticando a Lei naquilo o que nela há de se essencial. Todavia, Paulo que mostrar ao povo, ao seu povo, que a Lei indica o caminho da salvação, mas que ela por si só não salva ninguém. A Lei preparou o caminho para que os homens pudessem, não sem muito esforço, manter-se no caminho de Deus até que se completasse o tempo previsto e o Cristo viesse. A Lei ensina aos homens a como viverem segundo o plano de Deus, segundo a sua natureza humana. A Lei ensina como os filhos devem viver, mas não nos torna filhos. Somente o Filho único de Deus pode nos comunicar a sua filiação. Nele não estamos mais sujeitos à Lei. Em que sentido? Devemos agora jogar fora os mandamentos, as normas, os ensinamentos, a doutrina? Claro que não. Nele não estamos mais sujeitos à Lei, porque percebemos agora que não é a prática da Lei que nos salva, mas a fé em Jesus Cristo que nos divinizou pela sua encarnação. E nós, se somos filhos no Filho, com muito mais amor vivemos os mandamentos, as normas, os ensinamentos, a doutrina, não como Lei fria e externa, não como condição para que Deus goste de nós, mas reconhecendo nos mandamentos de Deus uma carta de amor de um Pai apaixonado que em tudo quer que seus filhos sejam felizes. E esse é um Pai diferente. Ele pode sim nos indicar o caminho da felicidade, porque Ele o conhece. Afinal ele nos fez.
E qual é a prova de que somos filhos? A prova é que Deus enviou aos nossos corações o Espírito do seu Filho que clama Abá, ó Pai! Um chamamento de intimidade. A quanto tempo essa palavra se afastou de nossa boca. Talvez, quando éramos pequeninos dizíamos “paizinho”, “papai”. Mas crescemos, e essa palavra vai se afastando de nós. E temos que de novo ser crianças num outro nível. Ser crianças diante de Deus, diante do Pai, e nos lançarmos confiantes em seus braços, como o Filho fez na cruz. No Filho nos tornamos filhos e herdeiros, herdeiros do reino celeste. Para lá se orienta toda a nossa vida.
Concluindo meus irmãos, que a Palavra que hoje recebemos entre em nossos corações como entrava no coração de Maria. Por duas vezes Lucas diz no evangelho da infância que Maria guardava a Palavra em seu coração. Quando Simeão lhe profetiza a dor e agora quando ouve as maravilhas que os anjos haviam dito a respeito do seu Filho. Maria guarda a Palavra e a medita em seu coração. O Espírito vem sobre ela e faz com que ela entenda, aos poucos, o sentido da palavra ouvida. Que nós também hoje aqui reunidos recebamos uma porção dobrada do Espírito do Senhor, que a Palavra encontre em nosso coração morada e que a meditemos no mais íntimo de nós, pedindo a Deus que nos faça compreendê-la plenamente.

Fonte: Arq.RJ

No dia 31, Papa Francisco presidirá celebração das Vésperas e o canto do Te Deum


Nesta terça-feira (31), último dia de 2013, o Papa Francisco presidirá na Basílica de São Pedro as primeiras Vésperas da Solenidade de Maria Santíssima, seguida da exposição do Santíssimo Sacramento e o canto do tradicional hino Te Deum, de agradecimento e conclusão do ano de 2013.
Após a Bênção Eucarística, o Santo Padre visitará o Presépio na Praça São Pedro, onde deverá chegar em automóvel, passando sob o ‘Arco delle Campane’.
A Rádio Vaticano transmitirá a cerimônia a partir das 13h50min (horário de Brasília).

Fonte: Rádio Vaticano

POR QUÊ A IGREJA ESTABELECEU AS FESTAS MÓVEIS

 Por quê a Quarta-Feira de Cinzas e a  Páscoa não possuem data fixa de comemoração.
Todas as festas da Igreja que tem como ponto de referência a Páscoa, são denominadas festas móveis porque baseadas no calendário lunar (judaico) e adaptadas ao nosso calendário (gregoriano). Comecemos relembrando, em resumo, o significado da Páscoa Judaica e da Páscoa Cristã:
PASCOA JUDAICA (breve resumo) - No Antigo Testamento, sabemos que Moisés, sob a guia divina, tornou-se chefe do povo oprimido que encontrava-se sob o jugo dos egípcios, adversários do povo eleito, sob o comando do Faraó que usava de seus poderes terrenos para contrariar os planos divinos. Deus manifesta seu poder através de Moisés, mediante diversos sinais e castigos, mas o coração endurecido do Faraó não acena com nenhum sinal de arrependimento. Durante a libertação do povo guiado por Moisés, Deus institui a celebração da Páscoa através de Moisés e Aarão, mandando dizer a toda a assembléia de Israel que tomasse um cordeiro que deveria ser imolado em data determinada, devendo seu sangue ser tomado, posto sobre as duas ombreiras e sobre a verga da porta da casa. Deus disse ainda que naquela noite passaria através do Egito para exercer sua justiça, ferindo de morte os filhos primogênitos dos Egípcios, mas que passaria adiante das casas marcadas com o sangue do cordeiro. E Deus mandou seu Anjo, e assim foi feito.
“Conservareis a memória daquele dia, celebrando-o como uma festa em honra do Senhor: Fareis isto de geração em geração, pois é uma instituição perpétua” (Ex 12, 14)
Desta forma ficou instituída a a festa da Páscoa, comemorada até os dias atuais pelo povo judeu. O extermínio dos filhos dos egípcios testemunha que o povo eleito, libertado, terá que viver daí em diante, no temor de Deus e reconhecido o seu grande benfeitor. (Veja tudo sobre a instituição da Páscoa no Livro do Êxodo, cap. 12)
PÁSCOA CRISTÃ (breve esumo) - A instituição da Páscoa Cristã encontra-se na imolação de Cristo. Enquanto na primeira festa de Páscoa Deus liberta o povo da escravidão e proclama a sua Aliança com o povo de Israel, na segunda, o próprio Deus torna-se o Cordeiro Imolado para libertar o povo do jugo do pecado e do demônio. Desta vez, o Sangue de Jesus, do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, definitivamente liberta toda a humanidade com sua Paixão, Morte e Ressurreição.
“Purificai-vos do velho fermento, para que sejais massa nova, porque sois pães ázimos, porquanto Cristo, nossa Páscoa, foi imolado”. (I Cor 5, 7)
* * * * * * * * *
Recordando:  Memorizados os aspectos centrais da Páscoa Judaica e da Páscoa Cristã, recordemos que Jesus veio ao mundo em cumprimento das Escrituras e por Seu desígnio foi crucificado justamente no dia da preparação da festa da Páscoa, para que, a partir de sua Paixão, Morte e Ressureição fosse instituída a Nova Aliança. Para que fosse instituída a grande e solene Páscoa, como num reflexo pleno da primeira festa de Páscoa.
CONCLUINDO:
Como a festa da Páscoa Judaica, coincide exatamente com o dia da imolação de Cristo, estabeleceu-se já naquele momento, por desígnio de Deus, o dia 14 de Nisã (do calendário judaico ou hebraico), como data de referência à comemoração da Páscoa Cristã. (Encontro da Primeira com a Segunda Aliança)
Assim, a Páscoa judaica é sempre celebrada na 1ª. lua cheia da primavera do hemisfério norte, na noite de 14 para 15 de Nisã . A Páscoa Cristã ficou fixada como o 1ª Domingo posterior à referida 1ª lua cheia, ou seja, no primeiro domingo após a comemoração da Páscoa dos Judeus.
Como o calendário judaico é baseado nos ciclos da lua, explica-se os motivos da variação em nosso calendário, que é solar e por isso, para nós, o Domingo de Páscoa varia entre 22 de março e 25 de abril. Fixado, assim, a festa da Páscoa para determinado ano, todas as outras festas também se movem desde a septuagésima até Corpus Christi, conforme a tabela do início deste artigo.
Em síntese: É usado como referência não o nosso calendário, mas sim o  judaico. Fixada a data da Páscoa pelo calendário judaico, adaptamos tal data ao nosso para que a partir daí, possamos estabelecer as datas, desde a septuagésima até Corpus Christi, conforme da grade abaixo. Estabelecido o dia da Páscoa, aí sim, todas as outras festas móveis o acompanham.
O Carnaval apesar de ser uma festa pagã, também se move com o calendário eclesiástico e é sempre comemorado sete domingos antes do Domingo de Páscoa. As festas são permitidas até a quarta-feira de cinzas, quando inicia-se a Quaresma, tempo de 40 dias de jejum e abstinência em preparação à festa da Páscoa, ou seja, data que celebramos a Ressurreição de Cristo.
Festas Móveis - Tem por referência a Páscoa e são as seguintes:
Septuagésima65 dias antes da Páscoa
Quinquagésima49 dias antes da Páscoa
CinzasDo último dia da Quinquagésima, conta-se a primeira 4ª. feira seguinte
Domingo da Paixão(Hoje o 5º Domingo da Quaresma)14 dias antes da Páscoa(Domingo que antecede Ramos)
RamosÉ o Domingo que antecede o Domingo de Páscoa, portanto, 7 dias antes.
Ascensão40 dias depois da Páscoa (Caindo o 40.º dia em dia de semana, comemora-se no Domingo seguinte)
Pentecostes50 dias depois da Páscoa (Ou o 1.º Domingo após o Domingo da Ascensão)
SS. Trindade57 dias depois da Páscoa (1º. Domingo após Pentecostes)
Corpus ChristiQuinta-feira seguinte, após a comemoração da festa da SS. Trindade
Obs: A Festa do Sagrado coração de Jesus Comemora-se sempre no 2º. Domingo após Pentecostes

Festas Móveis - Datas

Janeiro
1. - Santa Maria, Mãe de Deus - Solenidade
6. - Epifania (comemora-se no Domingo) - Solenidade
Entre 9 e 13 - Batismo do Senhor (comemora-se no Domingo) - Festa
25. - Conversão de São Paulo Apóstolo Festa
Fevereiro
2. - Apresentação do Senhor Festa
22. - Cátedra de São Pedro, Apóstolo - Festa
Março
19. - São José, Esposo de Nossa Senhora - Solenidade
25. - Anunciação do Senhor - Solenidade
Abril
25. - São Marcos Evangelista - Festa
Maio
3. - São Filipe e São Tiago, Apóstolos - Festa
14. - São Matias, Apóstolo - Festa
31. - Nossa Senhora Rainha (Visitação de Nossa Senhora)
Junho
24. - Nascimento de São João Batista - Solenidade
29. - São Pedro e São Paulo, Apóstolos Solenidade
Julho
3. - São Tomé, Apóstolo - Festa
25. - São Tiago, Apóstolo - Festa
Agosto
6. - Transfiguração do Senhor - Festa
10 - São Lourenço, Diácono e Mártir - Festa
15 - Assunção de Nossa Senhora - Solenidade
23 - Santa Rosa de Lima, Virgem - Festa
24 - São Bartolomeu, Apóstolo - Festa
Setembro
8. - Natividade de Nossa Senhora - Festa
14.- Exaltação da Santa Cruz - Festa
21. - São Mateus, Apóstolo e Evangelista - Festa
29. - São Miguel, São Gabriel e São Rafael Arcanjos - Festa
Outubro
18. - São Lucas Evangelista - Festa
28. - São Simão e São Judas, Apóstolos - Festa
Novembro
1. - Todos os Santos - Solenidade
2. - Comemoração dos Fiéis Defuntos (Finados) - Solenidade
9. - Dedicação da Basílica do Latrão - Festa
30. - Santo André, Apóstolo - Festa
Cristo, Rei do Universo (Último Domingo do tempo comum) - Solenidade
Dezembro
8. - Imaculada Conceição de Nossa Senhora - Solenidade
12. - Nossa Senhora de Guadalupe - Festa
25. - Natal do Senhor - Solenidade
26. - Santo Estevão, primeiro Mártir - Festa
27. - São João, Apóstolo e Evangelista - Festa
28. - Santos Inocentes Mártires - Festa
30. Sagrada Família - Dentro da Oitava do Natal - Festa

Fonte: Canção Nova/Relicionario/CNBB

domingo, 29 de dezembro de 2013

Padre Anchieta poderá ser canonizado em 2014

Conhecido como “Apóstolo do Brasil”, o beato José de Anchieta foi responsável pela criação do colégio de Piratininga no dia 25 de janeiro de 1554, que deu origem à cidade de São Paulo. O missionário, que chegou ao Brasil em 1553, deve ser canonizado no próximo ano. Natural de Tenerife, nas Ilhas de Canárias, na Espanha, ele nasceu no dia 19 de março de 1534.

No decorrer de sua vida, o padre passou por cidades como São Paulo, Espírito Santo e Bahia propagando os ensinamentos do Evangelho. Faleceu na cidade de Reritiba (atual Anchieta no Estado do Espírito Santo) em 9 de junho de 1597.

Em coletiva de imprensa, na quarta-feira, 18 de dezembro, o arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno Assis, comentou sobre o pedido feito pela Conferência no Brasil ao papa Francisco para a canonização do beato Anchieta.

“Durante a visita da presidência da CNBB ao Santo Padre no mês de outubro, entregamos uma carta com o pedido da canonização deste grande apóstolo, também declarado pela Conferência do Brasil como padroeiro dos catequistas”, explicou

Em telefonema ao cardeal, o papa Francisco expressou acolhimento ao pedido da canonização. Para o arcebispo, esta é uma surpresa para a Igreja no Brasil. Ele afirma que este não é um desejo somente dos bispos, mas de cada pessoa que atribui santidade ao beato.

“Somos muito gratos ao papa em acolher esse pedido não só da CNBB, mas de várias instituições e do povo brasileiro que deseja ver o beato Anchieta venerado publicamente em todo o mundo e como modelo de santidade, no seguimento de Jesus, disse.

Canonização

O padre Anchieta foi beatificado pelo papa João Paulo II, em Roma, em 22 de junho de 1980. A data da canonização ainda não está definida, mas pode ser que ocorra ainda em 2014. O trabalho prossegue agora com a Congregação das Causas dos Santos.

A preparação da Positio em Roma, ou seja o texto com a biografia de Anchieta, uma relação de prováveis milagres e a dimensão nacional e internacional de sua devoção, como também provas da sua fama de santidade, está sendo feita pelo padre César Augusto dos Santos.
 Fonte: CNBB

TV Aparecida transmite missa da solenidade de Maria Santíssima com o Papa


A TV Aparecida transmitirá, nesta quarta-feira (01) a partir das 7h (horário brasileiro de verão), a missa da Solenidade de Maria Santíssima com o Papa Francisco direto do Vaticano.

A celebração que acontecerá na Basílica de São Pedro o Santo Padre celebrará a Santa Missa da Solenidade de Maria Santíssima Mãe de Deus, na Oitava do Natal e o dia celebra-se o Dia Mundial da Paz cujo tema é: "Fraternidade, fundamento e caminho para a paz”.

Acompanhe a celebração pela TV Aparecida ou pelo A12.com/tvaovivo

Fonte: A12

Novo nome das Intenções do Papa para o Apostolado da Oração


“Intenção Universal e Intenção para a Evangelização”. Este é o novo nome dado pelo Apostolado da Oração às intenções do Papa, para cada mês do ano. Antes, tais intenções eram chamadas “Intenção Geral e intenção missionária”.
A “Intenção Universal” do Papa para o próximo mês de janeiro é “Autêntico desenvolvimento econômico: para que seja promovido um autêntico desenvolvimento econômico, respeitoso da dignidade de todas as pessoas e de todos os povos”.
A “Intenção para a Evangelização” de janeiro é: “A unidade querida por Cristo: para que os cristãos de diferentes confissões possam caminhar para a unidade querida por Cristo”.

Fonte: Rádio Vaticano

Oração à Sagrada Família, recitada pelo Papa Francisco no domingo da Sagrada Família, pensando no Sínodo de 2014

ORAÇÃO À SAGRADA FAMÍLIA

Jesus, Maria e José,
em Vós, contemplamoso esplendor do verdadeiro amor,
a Vós, com confiança, nos dirigimos.
Sagrada Família de Nazaré,tornai também as nossas famílias
lugares de comunhão e cenáculos de oração,escolas autênticas do Evangelho
e pequenas Igrejas domésticas.
Sagrada Família de Nazaré,que nunca mais se faça, nas famílias, experiência
de violência, egoísmo e divisão:quem ficou ferido ou escandalizado
depressa conheça consolação e cura.
Sagrada Família de Nazaré,que o próximo Sínodo dos Bispos
possa despertar, em todos, a consciênciado carácter sagrado e inviolável da família,
a sua beleza no projecto de Deus.
Jesus, Maria e José,escutai, atendei a nossa súplica.

Fonte: Rádio Vaticano

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

A dinâmica da Vida!

Passadas as festividades do Natal, começamos a nos preparar para a virada do ano. Logo mais iniciaremos o ano 2014 da era cristã.

O ano de 2013 passará para a história da Igreja como o ano em que houve a renúncia de um papa e a eleição do primeiro papa latino-americano. Bento XVI renunciou ao cargo convencido de que a Igreja estava necessitada de alguém com mais forças e com mais liberdade para promover as mudanças que se mostram necessárias para o bem da Igreja. Francisco assumiu com a disposição de levantar a auto-estima da Igreja, redirecionando-a para os pobres e os marginalizados. Foi o que ficou evidente na escolha do nome “Francisco” e em sua primeira atitude como Papa eleito, ao se prostrar diante do povo reunido na praça de São Pedro e suplicar ao povo que orasse por ele. Em sua passagem pelo Rio de Janeiro e pelo santuário de Aparecida do Norte cativou a todos, incluindo aí crentes e não crentes, pessoas pobres e pessoas que formam a opinião pública. Com isso, os católicos terminam o ano de 2013 com uma disposição bem mais positiva e a esperança renovada, bem diferente daquela com que iniciaram o ano no dia 1° de janeiro.

O ano de 2014 começa com muitas incógnitas. Mas, para os cristãos, começa também com muitas esperanças. Em nível social vamos ter a Copa do Mundo, que vai alterar a programação de muitas entidades nos meses de junho e julho. Em nível político, vamos ser convidados a eleger nossos governantes maiores, ou seja, presidente, governador, senadores e deputados. Poderemos novamente ser envolvidos por grandes manifestos populares como os de junho de 2013. Com a ONU, vamos ser convidados a olhar para a agricultura familiar e rever o nosso modo de produzir alimentos.

Para a Igreja, o ano de 2014 vai ser o ano de firmar o jeito de ser do Papa Francisco. Vamos ter o sínodo extraordinário sobre família no mês de outubro, no qual a sociedade está depositando muita esperança e que servirá para firmar a posição da Igreja em relação às novas configurações de família. Junto com isso, a Igreja no Brasil vai realizar a Campanha da Fraternidade sobre o tráfico humano e também vai publicar o documento sobre a nova configuração das paróquias, em base às comunidades. Tudo isso ajuda a nos animar na esperança de que o ano de 2014 vai ser um bom ano.

Convido a nos unirmos em comunidade no final do ano para agradecer a Deus pelos inúmeros benefícios recebidos em 2013. Ao mesmo tempo convido a nos unirmos em torno do presépio para pedir as bênçãos para o novo ano, animados pela Sagrada Família e pelas comemorações do Dia Mundial da Paz e da Confraternização Universal. Que Maria Mãe de Deus e São José, o esposo de Maria, nos acompanhem e protejam. Um feliz Ano Novo para todos e para todas!

Dom Canísio Klaus
Bispo de Santa Cruz do Sul (RS)
Fonte: CNBB

Retrospectiva JMJ2013

temp_titleDSC_0007_27122013162747No final de 2013 somos chamados a fazer uma retrospectiva do evento que marcou o ano, o Brasil, a Igreja e o mundo: a Jornada Mundial da Juventude Rio2013, a primeira viagem apostólica do Papa Francisco.

Passados cinco meses do evento, hoje intelectuais de diversas áreas analisam o que chamam de ‘efeito Francisco’. O padre jesuíta Antonio Spadaro, em seu livro lançado recentemente, “A proposta do Papa Francisco – o futuro rosto da Igreja”, afirma:

“Passado um pouco de tempo, o sabor espiritual do evento em terras brasileiras deve ser examinado com cuidado para apreender os significados profundos desta ‘decolagem de pontificado’, como foi definido, compreendendo também os motivos da alegria que a acompanhou. Alguns falaram de uma ‘encíclica vivida’, feita de gestos e palavras que devem ser revistos e meditados com atenção para consolidar seus significados e avaliar seu valor para a vida da Igreja”, pontuou o sacerdote.

Sim, o futuro do novo pontificado foi descortinado na Jornada, dando a esse evento uma importância vital para a ação pastoral da Igreja. Descreve o padre Spadaro:

“No Rio de Janeiro, vimos as linhas de governo da Igreja que o Papa Francisco pretende seguir. Na Praia de Copacabana e entre as ruas da cidade compreendemos, portanto, muitas coisas. Por essas ruas, Francisco traçou à mão as rotas para a Igreja do futuro próximo, desenhou seu rosto em esboços em suas várias intervenções. Também ofereceu uma imagem da sociedade que hoje todos são chamados a construir, indicando algumas prioridades e instando os cristãos a trabalharem com todos, como cidadãos de um Estado laico, para a construção dos vínculos sociais precisamente graças às diferenças. Para Francisco é justamente a fé que permite ver e compreender a arquitetura das relações humanas na ‘cidade’.”

A Igreja que vai ao encontro do povo

Muito mais que representar a Igreja ou reunir jovens de todo o mundo, a intenção do Papa Francisco ao vir ao Brasil era encontrar-se com as pessoas. E foi isto que o Santo Padre mais fez durante os dias da Jornada Mundial da Juventude. Ele reuniu padres, bispos, autoridades, jovens e idosos, pobres, ricos e doentes. Ele esteve muito próximo do povo em vários momentos.

A surpresa foi logo quando o Santo Padre chegou ao Rio de Janeiro. Ele teve seu primeiro contato com o povo já na saída da Base Aérea do Galeão, no dia 22 de julho. Preferindo estar em um carro popular e mantendo os vidros abaixados, Francisco acenou para a multidão calorosa, que já não podia se conter de alegria por ver a paz trazida pelo Papa.

Já em seu primeiro discurso, o Santo Padre pediu a todos os brasileiros e peregrinos licença para entrar e trazer Cristo a nós. “Peço licença para entrar e transcorrer esta semana com vocês. Não tenho ouro nem prata, mas trago o que de mais precioso me foi dado: Jesus Cristo!”, disse na cerimônia de boas-vindas no Palácio Guanabara, na noite do dia 22 de julho.

E ele entrou pelas portas na Comunidade de Varginha e sorriu afetuosamente a todos por quem passava em suas viagens no papamóvel. A cada evento oficial, milhões de pessoas aguardavam com olhares atentos a chegada do Santo Padre.

A explicação de tanta acolhida foi dada pela próprio Papa. Ele disse que a proximidade leva ao diálogo e gera a cultura do encontro. Por isso, em todas as ocasiões buscava estar próximo ao povo, estar em comunhão. “A proximidade cria comunhão e pertença, dá lugar ao encontro. A proximidade toma forma de diálogo e cria uma cultura do encontro”, disse no encontro com a Comissão de Coordenação do Celam.

Acolhida Calorosa

Durante os trajetos, pessoas do mundo inteiro viram um espetáculo de amor e fé, um verdadeiro encontro. Jovens e idosos, homens, mulheres e crianças buscavam atrair a atenção do Papa, jogando camisas, bonés, cartas, bandeiras ou tirando fotos e gritando “Papa Francisco eu te amo”.
Com um afetuoso beijo, o Papa recebeu em seus braços crianças que eram trazidas pelos seguranças. Com seu olhar de amor, Francisco retribuía a todos os gestos de carinho com sorrisos e acenos incansáveis.

Um dos momentos mais emocionantes foi o encontro com o jovem Nathan de Brito, de 9 anos, na Glória, Zona Sul da cidade. O Pontífice seguia de papamóvel da Quinta da Boa Vista para o Palácio São Joaquim, residência do arcebispo do Rio.

O menino levou o Santo Padre às lágrimas em um curto diálogo. “Santo Padre, eu quero ser sacerdote de Cristo, um representante de Cristo”, disse no dia 26 de julho, após conseguir vencer a segurança e a multidão. “Eu vou rezar para você, mas peço que você também reze por mim”, respondeu o Papa, que o abraçou carinhosamente.
Fonte: Arq.RJ

Querido Papa, pergunto-te

· Dez jovens não católicas de diversas partes do mundo interrogam Bergoglio ·

O que têm em comum dez jovens que vivem em dez países diferentes e não se conhecem? Para começar, são todas filhas da mesma época, com uma idade entre vinte e trinta anos. Se o relativismo cultural escavou uma distância entre sociedades até mesmo geograficamente muito próximas, por outro lado em todo o globo as novas gerações estão unidas pelos estilos de vida, pelas novas tecnologias e por uma visão do mundo neo-científica que descarta a priori qualquer possibilidade de transcendência, ao ponto que – parafraseando o Papa Francisco – se poderia falar de globalização da imanência.



As dez mulheres que entrevistamos não pertencem todas à categoria das racionais que não crêem. Algumas são agnósticas, onde o agnosticismo é hoje aquela fé leiga que informa de modo transversal a cultura juvenil globalizada (futuro incerto, recusa de assumir a responsabilidade de escolhas definitivas, atracção pelo efémero), escondida sob a aparência de uma presumida maior liberdade: a possibilidade de poder sempre rescrever o próprio pensamento sem ceder ao peso de decisões irrevogáveis, atribuídas àquelas confissões tradicionais consideradas inadequadas para interpretar as necessidades existenciais. Vislumbra-se entre os perfis das dez jovens uma ânsia por algo que está além, mas que não se sabe expressar, e que talvez seja o verdadeiro denominador comum desta geração. As questões que as dez mulheres apresentam ao Papa não têm nada a ver com os, ainda que muito sérios e fundamentais, dilemas teológicos e doutrinais que constituem o enredo central da matéria religiosa, nem com a curiosidade sobre costumes e gostos pessoais do Pontífice. São questões que vão directas ao centro de temas importantes para as pessoas comuns.

China

Ying nasceu numa aldeia chinesa na província de Hebei a 150 quilómetros de Pequim. Tem 27 anos. O pai é pedreiro, o clássico migrante interno que muda continuamente de uma parte para a outra do país à procura de trabalho. A mãe trabalha nas terras da família. Ying trabalha em Pequim como intérprete para uma sociedade da Letónia. «Sou uma mulher chinesa muito prática e penso que o mundo deveria agir segundo regras claras. Ter uma religião significa entrar num percurso existencial especial, onde as pessoas já não agem simplesmente segundo a racionalidade e a razão, e por isso que não é para mim. No entanto creio que haja algo além da nossa capacidade de entender. Se fizesse uma pergunta ao Papa creio que seria esta: o que significa ter um poder espiritual, em relação, por exemplo, ao poder dos nossos líderes políticos?

Estónia

Kaisa, que vive em Tallin, tem 24 anos e estuda no Estonian Information Technology College. «A Estónia é um país pequeno mas muito criativo e inovador, de modo especial no campo tecnológico. Outra sua característica é situar-se entre os países menos religiosos do mundo. Eu sou feliz sem uma religião, o que não quer dizer que Deus não exista mas que as normas religiosas criadas pelo homem não me interessam. Óbvio que há coisas divinas na vida, penso que todos os seres vivos possuam qualidades divinas, mas não necessitam de uma religião para o ser. A minha pergunta ao Papa é esta: estaria pronto a assumir a responsabilidade de todas as crianças que nasceriam se não se usassem preservativos nem pílulas? Talvez a Igreja esteja à espera de criar um exército de milhões de crianças pobres e abandonadas para depois as educarem para que se tornassem missionários?

Indonésia

Ayana nasceu em 1990 na Indonésia numa família muçulmana. «Não sou religiosa, mas todos os seres vivos fazem parte do universo, portanto creio numa espécie de energia vital e positiva que informa a existência de qualquer ser animado. A minha pergunta é: por que, se existe, nos criou Deus? Muitos cientistas estão convencidos que o ser humano está destinado a desaparecer (asteróides, carestias ou guerras), e que ficarão somente as baratas e algumas colónias de ratos. Se for assim, qual o sentido de ter criado a espécie humana se um dia desaparecerá da terra? Qual seria o sentido de uma aparição tão fugaz? As baratas são evolutivamente imortais, portanto possuem mais dignidade que o homem?

Coreia do Sul

Yuja vive em Busan, tem 22 anos e estuda medicina. «Os coreanos são um povo composto quase por um terço de cristãos, tanto que nas grandes cidades há campanários muito altos que passaram a fazer parte integrante do skyline. Eu própria estudei numa escola cristã, mas pessoalmente acredito que seja muito conveniente a ideia de ter um Deus misericordioso que pode justificar todas as nossas culpas com a desculpa do arrependimento. Tive um professor que era pastor e todas as semanas pedia doações para os órfãos filipinos: depois descobriu-se que usava aquele dinheiro para ir a prostitutas. Aquele pastor ainda continua a ensinar e com muita probabilidade tem a consciência em paz, já que Deus certamente lhe perdoou os pecados. Penso que toda a vida que há no universo tem a mesma dignidade, por isso não acredito que haja lugares especiais para o homem como o inferno ou o paraíso e nada para os outros seres vivos, como se houvessem animais de primeira e de segunda categoria. Acredito que o homem seja uma espécie de insecto sem objectivo, o produto de reacções químicas mais ou menos misteriosas. A minha pergunta é: um Deus como o cristão, semelhante aos seres humanos, em vez de humildade não exprime arrogância, ahybris do homem? E se Deus é aquele ser omnipotente que se diz, não deveria ser algo além da nossa própria imaginação, a ponto que seria impossível pensá-lo sob qualquer forma, muito menos a de ser humano?

França

Nadége. «Nasci em França de pai judeu não crente e de mãe católica mas agnóstica. Depois da morte do meu avô, aos oito anos iniciei a reflectir sobre a questão do mal, da dor e do nada. Escolhi inscrever-me numa escola religiosa e iniciei a fazer algumas tímidas experiências de fé. Aos dez anos fui baptizada. Apesar disto, não consegui responder às perguntas que acabei de dizer. Escolhi um percurso de estudo que previa biologia, matemática e neurociências mas também isto não me forneceu nenhuma resposta útil. Iniciei um percurso de estudo médico e comecei a trabalhar como neurologista. Agora tenho 31 anos e trabalho como psicóloga de crianças e adolescentes num hospital de Paris. Todos os dias, no meu trabalho, experimento o modo como aquilo que quero chamar alma é condicionada pelo contexto no qual se vive e também pelas ligações com as gerações precedentes. No entanto, ainda não consigo tirar de tudo isto uma noção de Deus. Cheguei até à conclusão de que uma tal noção não é necessária. Qual é, na sua opinião, o sentido último da vida humana? Como crente, como explica o facto que só as mulheres podem procriar?».

Estados Unidos da América

«Chamo-me Chelsea, tenho 25 anos e cresci só com a minha mãe. Sou empregada de mesa num restaurante em Omaha, no Nebraska. Sou licenciada em antropologia e em estudos de género. Actualmente estou a estudar como intérprete da língua de sinais. Considero-me uma pessoa espiritual que, no entanto, não pertence a nenhuma religião. Não acredito que existe uma divindade que governa a humanidade. Penso que tudo aquilo que existe no universo coincida com aquilo a que os cristãos chamam Deus. Mas não acredito na existência de uma entidade que transcende o universo e a matéria como a conhecemos. A minha pergunta é: há muitos cristãos e também católicos que justificam os próprios preconceitos contra as pessoas com tendências sexuais diversas das suas baseando-se nas Escrituras. Portanto poderia dizer-se que agem em total boa fé. É possível considerar isto uma atitude legítima? Outra pergunta: gostaria de saber se, daqui a poucos anos, todos os países do mundo aprovassem os matrimónios dos casais homossexuais excepto, por exemplo, a Itália, esta única excepção representaria ainda a regra geral?

Japão

«Chamo-me Shiho, tenho 21 anos e estou a acabar o terceiro ano de universidade em política internacional. Cresci em Tóquio e os meus pais mandaram-me para uma escola cristã privada, o que me deu um conhecimento relativamente bom do cristianismo. Apesar disso escolhi ser ateia porque penso que seja uma escolha existencial que me permite cultivar amizades, ou relações sociais em geral, sem correr o risco de desencadear conflitos ideológicos com as pessoas. Penso que seja muito difícil iniciar qualquer tipo de relação com pessoas que têm um forte sentido religioso, com frequência provoca desagradáveis desacordos. Os japoneses são um povo substancialmente ateu mas, ao mesmo tempo, são uma das sociedades mais pacíficas e obedientes às regras da vida em comum existente: qual seria então a vantagem de acreditar em Deus? Pensa que as religiões possam realmente co-existir de modo pacífico? Se sim, de que modo isso poderia realizar-se? Não pensa que não acreditar em nenhuma religião possa na realidade ser uma escolha mais eficaz para instaurar um clima de harmonia e de paz entre os povos, em vez da contínua pregação religiosa que com frequência provoca (voluntária ou involuntária) aqueles conflitos contra os quais essa pregação luta?».

Itália

«Chamo-me Viviana, tenho trinta anos, sou de Roma mas vivo em Sidney onde trabalho como babysitter. Licenciei-me em psicologia infantil e tenho a sorte de trabalhar com crianças há já diversos anos. Preocupo-me sobretudo com aquelas crianças, mais desventuradas, que vivem nas zonas do mundo onde guerras e carestias as privam até do nutrimento essencial para sobreviverem. Fiz trabalho voluntário em África e pergunto-me muitas vezes se durante a guerra um Papa pudesse alguma vez, no nome do bem superior, cumprir o gesto extremo de levar a sua pessoa, e tudo aquilo que simbolicamente representa, aos reais, ou potenciais, campos de batalha para evitar desse modo, com muita probabilidade, qualquer eclosão de conflitos armados. Ninguém ousaria iniciar uma guerra se à frente do inimigo aparecesse a solene figura do Pontífice em carne e osso. No fundo Cristo fez um gesto muito parecido: com o seu sacrifício fez-se escudo para os homens ao redimi-los dos pecados. Não digo que isso deva acontecer todas as vezes que há guerras, mas fazer um gesto semelhante para acabar com aqueles conflitos dos quais ninguém fala, eis, parecer-lhe-ia um gesto tão louco para ser tomado em consideração?

Rússia

«Chamo-me Irina, nasci em Novosibirsk, capital da Sibéria. A minha família sempre fez com que eu recebesse uma boa educação, e depois dos estudos licenciei-me em relações internacionais e transferi-me para Madrid onde obtive um master em cooperação internacional e ajudas humanitárias. Agora vivo em Barcelona onde criei uma empresa. Não sou casada e não tenho filhos. Nunca fui uma pessoa religiosa, mas também nem sequer ateia: digamos agnóstica. Penso que há uma espécie de lei universal que regula tudo e creio também na existência de uma espécie de energia (energia consciente?) que, por sua vez, predetermina esta lei universal. As minhas perguntas: quais são, na sua opinião, os três factores mais importantes que definem o papel da Igreja na sociedade moderna? Já que hoje as diferenças sociais aumentaram em relação ao passado, houve no passado, na sua opinião, sistemas políticos (e se sim, quais) que garantissem uma melhor igualdade social e uma maior equidade na distribuição dos recursos? Há hoje, na sua opinião, um país cujo sistema político-social mereça ser considerado um modelo para imitar?

Irão

«Chamo-me Maryam, tenho trinta anos, moro na Alemanha mas nasci no Irão. Ainda hoje mantenho ambas as nacionalidades. Tenho a licenciatura em engenharia e estou a estudar para obter um mestrado em biotecnologias. Os meus pais são ateus. Depois de ter reflectido bastante sobre a matéria, posso dizer que o ateísmo é a escolha certa. A minha pergunta é: ao pensar nos dez mandamentos questiono-me se é realmente necessário que haja uma religião que nos diga coisas tão óbvias como não matar ou não roubar. E se a religião fosse necessária, precisa-se de uma Igreja, ou seja de uma instituição que gasta tantos recursos na própria autogestão, recursos que com frequência são o fruto da contribuição de reformados, de pessoas com trabalhos humildes com salários baixos e que pensam que o seu dinheiro é realmente usado para fins de bem? Encontrei muitos religiosos que fizeram voto de pobreza, mas que possuem um iPad ou um modelo de iPhone caro, quando existem instrumentos com as mesmas funções mas com um preço inferior, mas também o Evangelho é na sua substância uma mensagem que diz: bem-aventurados os pobres e ai de vós ricos».
Fonte: L'Osservatore Romano

Um Olhar de Fé

É comum nesta época do ano ter um olhar retrospectivo sobre o que passou no ano anterior. Aliás, as empresas de comunicação costumam fazê-lo com muita propriedade. Em geral, os acontecimentos desse olhar costumam ser mais de catástrofes, guerras, problemas. Neste final de ano, porém, um evento que não poderá ser esquecido é a Jornada Mundial da Juventude. Claro que também temos a novidade da renúncia do Papa Bento XVI e a eleição do primeiro Papa latino-americano, o Papa Francisco, que fez sua primeira visita internacional aos jovens do mundo aqui no Rio de Janeiro.
Dentre tantas notícias preocupantes, tanto na retrospectiva como nas perspectivas, a Igreja Católica protagonizou boas notícias para o mundo. É claro que a melhor e maior boa notícia continuam sendo a razão por que tudo isso acontece: o Verbo se fez carne e habitou entre nós! Temos a proximidade do “Deus conosco que nos salva” e que é notícia entusiasmante e alegre em todos os tempos!
E justamente é esse o nosso anúncio: o que aconteceu na Igreja, no Rio de Janeiro, nos remete a pessoas que se encontraram no “hoje” de suas vidas com o Cristo Redentor e O anunciam com alegria a todas as criaturas.
Os jovens no Rio de Janeiro foram um anúncio pelo testemunho, alegria, jovialidade da vida em Cristo. Enfrentaram distâncias, dificuldades financeiras, chuva, frio, deslocamentos, filas para transportes e alimentação, mudanças de locais, provocações de grupos que queriam violência ou que contestavam a fé, dificuldades com a língua e tantas outras situações! E o que apareceu para o mundo foi o contágio do bem!”
Aqui na cidade maravilhosa as famílias demonstraram que é possível acolher outra pessoa “desconhecida” com a qual nem sempre se consegue comunicar devido ao idioma e, no entanto, fazer uma amizade que perdura e que fez acontecer despedidas afetuosas e chorosas. O testemunho do nosso povo é de alegria por ter acolhido. Esta cidade ficou famosa pelo “acolhimento” das pessoas. Superou, e muito, tudo aquilo que foi pedido.
A espontaneidade dos que desceram de seus prédios para acolher os jovens na madrugada de domingo marcou um modo de ser extraordinário. É o contagio do bem.
As diversas igrejas cristãs, as religiões e as culturas não se sentiram excluídas, pelo contrário, todos os de boa vontade experimentaram que é possível participar e conviver em paz!
Nem tudo foi perfeito e nem tudo correu como o planejado. Todo o planejamento para que ocorresse tudo bem foi feito, porém, as surpresas que tivemos, no entanto, olhadas com a visão de fé, nos fizeram descobrir que o Senhor foi conduzindo os acontecimentos! Saber acolher as surpresas de Deus! Aprendemos muito com isso.
Mesmo agora, com as últimas questões que ainda ficaram da JMJ, a disponibilidade, boa vontade, solidariedade e preocupações demonstraram que também nessa área as pessoas se revelam com a abertura de coração e com generosidade. Do mesmo modo, isso é uma oportunidade de crescer na fraternidade em tempos de individualismo e egoísmos!
A presença amiga e próxima do Papa Francisco entre nós ficará marcada não só pelos vídeos divulgados, mas, principalmente, pela emoção que sua presença causou, despertando tantos sentimentos e atitudes de paz e alegria.
Ao findar o ano de 2013, com toda a nossa querida Arquidiocese, elevo a Deus a nossa ação de graças e peço que os frutos abundantes da JMJ continuem a ser colhidos por muitos anos, e que essa experiência que fez crescer tantas pessoas continue conduzindo-nos a cumprir bem nossa missão nesta grande metrópole.
Quando nossos olhos se voltam para 2014, Ano da Caridade, de maneira especial pensada sobre a questão social, temos certeza de que a mesma união que nos fez vencer tantos obstáculos também nos ajudará a fazer a diferença no ano que inicia.
É um novo caderno que está em nossas mãos, com suas páginas a serem preenchidas: peço a Deus que nos inspire a preenchê-las sempre com a fé que nos faz testemunhar a alegria do evangelho de Cristo, que transforma vidas e contagia as pessoas para o bem.
Temos certeza de que assim como o Senhor nos concedeu a graça deste ano todo especial, Ele também estará presente em nossas vidas e nossas atividades a cada dia deste ano que iniciamos.
Feliz 2014 para todos nós!
† Orani João Tempesta, O. Cist.
Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ
Fonte: Rádio Vaticano

A partir de janeiro, paróquias romanas poderão participar das missas do Papa na Casa Santa Marta


O diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, informa que os párocos das várias paróquias da Diocese de Roma serão avisados, mediante o Cardeal vigário Agostino Vallini, que poderão fazer o pedido de participação na missa com o Papa Francisco na Casa Santa Marta, no Vaticano, com um grupo de fiéis de sua paróquia (cerca de 25 pessoas).
Como o Papa não poderá visitar todas as paróquias de Roma – ressalta Pe. Lombardi respondendo às perguntas dos jornalistas –, se dará ao menos a uma representação de cada paróquia a possibilidade de participar da celebração com o Santo Padre. 
Fonte: Rádio Vaticano

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Agenda do santo padre no Natal

O Departamento das Celebrações Litúrgicas do Sumo Pontífice publicou ontem o calendário das celebrações que o Papa Francisco presidirá durante o Natal 2013-2014. Este é o programa previsto:

Na solenidade do Natal do Senhor, 24 de dezembro, às 21h30, o Santo Padre celebrará a missa do Galo na Basílica de São Pedro. E o no dia seguinte, Natal, o Papa dará a bênção "Urbi et Orbi", às 12hs, da varanda central da basílica vaticana.

Na terça-feira, 31 de dezembro, às 17hs, na Basílica de São Pedro, o Papa presidirá as primeiras vésperas e o Te Deum em ação de graças pelo ano que passou.

A primeira celebração de 2014 será no mesmo 1 de Janeiro, por ocasião da solenidade de Maria Santíssima, Mãe de Deus e da XLVII Jornada Mundial da Paz. Francisco celebrará a Eucaristia às 10h da manhã na basílica vaticana. Enquanto Segunda-feira 6 de janeiro, solenidade da Epifania do Senhor, o santo padre também presidirá a santa missa, às 10h, na basílica de São Pedro.

Fonte: Zenit

José de Anchieta poderá ser canonizado em 2014

O beato espanhol José de Anchieta poderá ser canonizado no próximo ano. Foi o que disse em coletiva o arcebispo de Aparecida e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Raymundo Damasceno Assis, na quarta-feira, 17 de dezembro.

A CNBB e outras instituições brasileiras enviaram recentemente um pedido ao Papa Francisco para que avaliasse a canonização deste santo tão importante em terras brasileiras. “Eu tive a honra e a alegria de receber um telefonema pessoal do Santo Padre para dizer justamente que acolhia positivamente esse pedido”.

“Esse grande missionário merece ser colocado como modelo de seguimento do Evangelho. Ele deixou marcas profundas no início da colonização do Brasil, como também na sua evangelização”, disse o cardeal ao falar que o beato tem muitas características que o favorecem como digno da honra dos altares.

A notícia em favor do catequista e defensor dos indígenas, considerado apóstolo do Brasil, foi recebida com alegria pelo cardeal. A data ainda deverá ser agendada pela Santa Sé, ao que adiantou Dom Damasceno: “Talvez para o próximo ano, quem sabe, esta notícia vai causar muita alegria em todo o Brasil”.

Outro jesuíta no catálogo dos santos

No último dia 13 de dezembro, o Papa Francisco estendeu à Igreja universal o culto litúrgico em honra ao Beato Pedro Fabro, sacerdote professo da Companhia de Jesus, nascido em Le Villaret, Alta Saboia, (França) em 13 de abril de 1506, falecido em Roma em 1º de agosto de 1546, e beatificado por Pio IX em 5 de setembro de 1872.

Amigo de Inácio de Loyola e Francisco Xavier, o novo santo que se considerava “um contemplativo na ação”, teve uma vida breve, apenas 40 anos. Os últimos dez anos, no entanto, foram de intenso serviço apostólico no centro e norte da Itália, na França, na Bélgica, em Portugal e na Alemanha, que começava a se dividir pelo protestantismo nascente, numa época de tensões e mudanças, também no campo das idéias e costumes.

Quem foi José de Anchieta

Padre José de Anchieta nasceu em São Cristóvão da Laguna, em Tenerife, nas Ilhas Canárias (Espanha), no dia 19 de março de 1534. Estudou em Coimbra, Portugal, onde ingressou na Companhia de Jesus, em 1551. Anchieta veio para o Brasil, chegando aqui no dia 13 de julho de 1553. Permaneceu alguns meses em Salvador, na Bahia. Já a caminho da Capitania de São Vicente, em São Paulo, visitou pela primeira vez a aldeia de Reritiba, hoje cidade de Anchieta, no Espírito Santo.

Em 25 de janeiro de 1554, ainda noviço jesuíta, esteve presente na fundação da vila de Piratininga, berço da futura metrópole de São Paulo, no atual Pátio do Colégio. Em 1563, como refém dos índios Tamoios, iniciou seu famoso Poema da Virgem, com 5.732 versos latinos, alguns dos quais teriam sido tracejados nas areias da praia de Iperoig, na Baixada Santista.

Anchieta participou da fundação do Rio de Janeiro, ao lado de Estácio de Sá, em 1565. No mesmo ano, foi ordenado sacerdote, em Salvador, na Bahia.

Sua atividade foi intensa e fecunda: professor de latim, catequista, dramaturgo, escritor, poeta, estudioso de fauna e de flora. Foi músico, enfermeiro, construtor de capelas, conselheiro espiritual, pacificador e defensor dos índios.

Superior em diversas comunidades dos jesuítas, foi o sucessor do padre Manuel da Nóbrega como Provincial da Companhia de Jesus no Brasil.
Passou seus últimos anos de vida em Reritiba (ES), onde faleceu em 9 de junho de 1597, com 63 anos de idade, 44 anos de apostolado eficaz, criativo e incansável.
O Apóstolo do Brasil foi beatificado pelo Papa João Paulo II, em Roma, no dia 22 de junho de 1980.

Carlos Moioli,

Com Portal A12 e Rádio Vaticano

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

MetrôRio abriga campanha de Natal do Viva Rio


Com o apoio do MetrôRio, o Viva Rio a edição da campanha Criança Feliz, Natal Feliz. Brinquedos novos e usados poderão ser doados em oito estações: Siqueira Campos, Glória, Cinelândia, Carioca, Central, Saens Peña, Nova América/Del Castilho e Pavuna.

Os brinquedos serão arrecadados até o dia 20 de dezembro para serem enviados às instituições e comunidades previamente cadastradas junto ao programa de Voluntariado do Viva Rio.

Este é o quarto ano consecutivo que o MetrôRio apoia a ação da ONG, que também colocará postos de arrecadação em alguns shoppings da cidade.

Posto de arrecadação nas estações:
 Siqueira Campos, Glória, Cinelândia, Carioca, Central, Saens Peña, Nova América/Del Castilho e Pavuna.
Fonte: Metrô Rio

Vigília no Cristo Redentor


Todo final de ano, acontece a vigília de passagem de ano no Santuário Cristo Redentor. Este ano estarão presentes as religiosas que trabalham na área da caridade social. A vigília vai começar no dia 31, às 22h, e continuará durante a madrugada com a bênção pelo ano que se inicia e muita música. Como a área é pequena, o número de pessoas será restrito.
Fonte: Catedral

Novos livros para iluminar caminhada da juventude

Como transformar a sociedade e construir juntos a Civilização do Amor? Esta e outras perguntas são respondidas no livro “Civilização do Amor: Projeto e Missão”, lançado pela Comissão Episcopal Pastoral para Juventude, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), na última sexta-feira, 13 de dezembro, durante o Encontro de Revitalização da Pastoral Juvenil, em Brasília.

O documento, criado por diversas lideranças juvenis, faz parte do projeto de revitalização da Pastoral Juvenil na América Latina e Caribe, e busca empreender uma dimensão de vida e prática nova a partir da vida dos jovens nos diferentes contextos e de uma profunda conversão pessoal, pastoral e eclesial, com o intuito de incitar o caminho de discipulado missionário em cada um.

Assessor Nacional da Comissão para Juventude da CNBB, o padre Antônio Ramos Prado (conhecido como padre Toninho) coloca o livro como uma publicação que busca iluminar o Documento 85, que já orienta os evangelizadores da juventude em sua ação e missão, reforçando as suas linhas de ação e apontar novos horizontes neste período pós-JMJ no Brasil.

“Este livro fundamenta a evangelização da juventude na América Latina e no Caribe nas diferentes formas de organizá-la segundo a realidade de cada país, reforça os grandes ideais, aponta horizontes, intensifica o chamado para a missão entre as juventudes, abre-nos à consciência dos novos areópagos que nos desafiam”, reforçou o presidente da Comissão, Dom Eduardo Pinheiro da Silva, na apresentação da edição brasileira.

Como estudar o Youcat

Outro livro lançado no encontro, a publicação “Como estudar o Youcat” é uma iniciativa do coordenador do projeto de evangelização Catecismo Jovem, Guilherme Pontes.

A ideia reúne as experiências de estudo da versão jovem do Catecismo, partilhadas através do projeto brasileiro, para inspirar novas ações. No livro, são contadas nove experiências que acontecem em nove realidades diferentes. “Se um jovem que tem um programa de rádio, ele vai poder ler no livro uma experiência de estudo do Youcat através desse veículo de comunicação. Se ele é catequista, encontra uma experiência de Crisma com o Youcat. Perceber como outros jovens do Brasil estão utilizando o Youcat naquele meio em que ele também vive, já é uma inspiração”, explicou o autor.

Além das experiências, o livro apresenta algumas dicas do próprio papa e dá dicas práticas sobre como montar um grupo de estudo e como fazer um estudo pessoal, a partir das experiências que chegaram. “A gente não dá receita pronta. A gente apresenta possibilidades”, destacou o jovem de Florianópolis.

Foto: Jovens Conectados
Fonte: ArqRJ

Um Natal Feliz e Alegre!

Em companhia de Maria e José, ouvindo as palavras do profeta Isaías e de João Batista: “Preparai o caminho para a vinda do Senhor” (Is 40, 3) e incentivados por São Paulo: “Alegrai-vos sempre no Senhor” (Fl 4,4), estamos nos preparando para um Natal feliz e alegre, como foi o primeiro Natal. Nasceu Jesus, o Messias! Deus se fez homem! E os anjos anunciaram aos pastores essa felicidade. A reaparição da estrela misteriosa fez renascer a alegria e a felicidade no coração dos Magos que vieram do Oriente (Mt 2, 10).

Segundo a filosofia (Cícero e Boécio), felicidade é o estado constituído pelo acúmulo de todos os bens com a ausência de todos os males. Então, como poderemos chamar feliz um Natal onde houve desprezo, rejeição – Jesus nasceu numa estrebaria por falta de lugar para Ele nas casas e nas hospedarias -, lágrimas, gritos, morte, luto – Herodes, perseguindo Jesus, mandou matar as crianças de Belém – fuga, desterro, pobreza, sacrifícios? Realmente, felicidade perfeita, na definição filosófica, só se encontrará no Céu, na Jerusalém celeste, onde Deus “enxugará toda a lágrima dos seus olhos e já não haverá morte, nem luto, nem grito, nem dor, porque tudo isto passou” (Ap 21,4).

É a grande lição do Natal: é possível ser feliz na dor, no desprezo, no luto, aqui na terra. Aqui, a felicidade consiste em ter Jesus, em estar com Jesus, em amar Jesus de todo o coração, com a esperança de tê-lo perfeitamente um dia no Céu. Talvez tenha sido essa a felicidade que Assis Valente, autor de “Anoiteceu”, não conhecia quando a pediu ao Papai Noel. Talvez por isso tenha se matado, pois ele e ela, como ele imaginava, não vieram.

O cristão é otimista e feliz, por causa da esperança. Mesmo quando sofre. Por isso, o primeiro Natal foi cheio de felicidade. A pobre estrebaria de Belém era o Céu. Ali faltava tudo e não faltava nada. Ali estava a felicidade que a todos encheu de alegria: Jesus.

“A alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus. Quantos se deixam salvar por Ele são libertados do pecado, da tristeza, do vazio interior, do isolamento. Com Jesus Cristo, renasce sem cessar a alegria” (Papa Francisco, Evangelii gaudium, 1). O presépio de Belém é o princípio da pregação de Jesus, o resumo do seu Evangelho. Daquele pequeno púlpito, silenciosamente, ele nos ensina o desprezo da vanglória desse mundo, o valor da pobreza e do desprendimento, o nada das riquezas, a necessidade da humildade, o apreço das almas simples, a paciência, a mansidão, a caridade para com o próximo, a harmonia na convivência humana, o perdão das ofensas, a grandeza de coração, enfim, as virtudes cristãs que fariam o mundo muito melhor, se as praticasse.

É por isso que o Natal cristão é festa de paz e harmonia, de confraternização em família, de troca de presentes entre amigos, de gratidão e de perdão. Pois é a festa daquele que, sendo Deus, tornou-se nosso irmão aqui na terra, ensinando-nos o que é a felicidade. É assim que desejo a você, caro/a leitor/a, um verdadeiro ALEGRE E FELIZ NATAL!

Dom Fernando Arêas Rifan
Bispo da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney
Fonte: CNBB

Na última audiência o papa Francisco fala sobre Natal

Milhares de peregrinos foram à Praça de São Pedro, nesta quarta-feira, para participar da última audiência geral deste ano. Antes da Catequese, o papa percorreu a Praça, descendo diversas vezes do carro, beijando crianças e saudando a todos os presentes. Mais de 1,5 milhão de peregrinos participaram das 30 audiências com Francisco em 2013, segundo informou a Prefeitura da Casa Pontifícia. Hoje, o papa Francisco abordou o tema do Natal.

“O Natal de Jesus é a manifestação de que Deus se colocou de uma vez por todas da parte do homem, para salvar-nos, para nos erguer do pó das nossas misérias, das nossas dificuldades e pecados”, disse Francisco.
“O Natal ensina-nos também que se Deus, por meio de Jesus Cristo, se envolveu com o homem até Se tornar um de nós, então tudo o que fizermos a um irmão, é a Ele que o fazemos, como o próprio Jesus nos ensinou: Sempre que alimentastes, acolhestes, visitastes um destes meus irmãos mais pequeninos a Mim mesmo o fizestes”, acrescentou.
No final da audiência o papa Francisco saudou e abençoou os brasileiros. “Amados peregrinos de língua portuguesa, a minha cordial saudação para todos, em particular para os fiéis brasileiros de Chapecó, com votos de um santo Natal repleto de consolações e graças do Deus Menino. Nos vossos corações, famílias e comunidades, resplandeça a luz do Salvador, que nos revela o rosto terno e misericordioso do Pai do Céu. Ele vos abençoe com um Ano Novo sereno e feliz!”
Fonte: CNBB

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

A exposição "Sudário" do artista Carlos Vergara no Mac

A definição de Sudário é um pano que antigamente se usava para limpar o suor. O mais célebre é o sudário de Turim - uma relíquia cristã que supostamente teria envolvido o corpo de Jesus Cristo. Sudário é o título da próxima exposição do artista Carlos Vergara, com curadoria de Luiz Guilherme Vergara, no Museu de Arte Contemporânea de Niterói, cuja abertura será no dia 14 de dezembro, sábado, às 11h.

Embora não haja propriamente uma relação religiosa neste contexto, é possível estabelecer relações entre este pano, que foi substituído posteriormente pelo lenço, com a ideia do homem andarilho que, ao se colocar em movimento, está aberto às descobertas que ultrapassam a ordem do visível.

A exposição "Sudário" é uma parceria da Prefeitura de Niterói, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Fundação de Arte de Niterói, Ministério da Cultura e Bradesco Seguros.

Segundo o curador da mostra: "o nome Sudário proposto pelo artista reflete sua busca e vontade de potência de imprimir por imersão a presença ou memória ativa do sagrado sobre a matéria, o pó e as ervas de um solo histórico por onde a humanidade se curvou no seu destino solidário. Nestas viagens os lenços se tornaram coletores ou sondagens arqueológicas de instan(cias) (tes) da cartografia de uma consciência nômade do artista fazendo contato direto com as terras marcadas pela odisséia humana. Nesta exposição já não existem desenhos, pinturas ou representação decorativa de uma realidade visível, mas sim, uma impressão cega de totalidades inacabadas contadas nos próprios grãos da imensidão humana".


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Utilizando uma prática já presente em sua obra, a monotipia, Carlos Vergara imprime em lenços vestígios dos diversos territórios por onde passou ao longo de sua carreira. Em "Sudário", serão apresentadas obras realizadas em lugares como a Índia, a Capadócia, o Cazaquistão, Londres, Pantanal, São Miguel das Missões e Salvador.

Além dos lenços, a exposição é composta por pinturas, fotografias trabalhadas em 3D real e virtual, fotografias, monotipias em grande formato, vídeo e instalações. No pátio do museu, serão montadas cerca de 30 esculturas do projeto "Liberdade" realizadas com fotografias e portas gradeadas das celas recolhidas nos escombros do Complexo Penitenciário da Frei Caneca, Rio de Janeiro, em 2011.

A exposição do Vergara será deflagradora da "Farmácia Baldia da Boa Viagem", como um processo especial extra-muros, envolvendo cooperação entre o Projeto Arte Ação Ambiental do MAC – a Comunidade do Morro do Palácio –, o programa Médico de Família da Fundação Municipal de Saúde, o Departamento de Arte e o Instituto de Saúde na Comunidade da UFF. A "Farmácia Baldia" foi realizada pela primeira vez no Arte Cidade 3, em São Paulo. Na Boa Viagem, esta obra territorial colaborativa se amplia como uma escultura de ação ambiental a partir do mapa das espécies de ervas medicinais que florescem no entorno do Museu. Cada erva identificada receberá uma bandeira de cor diferente. Um programa de atividade será desenvolvido no Módulo de Ação Comunitária, Maquinho, em frente ao MAC na comunidade Morro do Palácio (também desenhado pelo arquiteto Oscar Niemeyer).

A exposição aborda, portanto, uma das particularidades fundamentais na produção de Carlos Vergara: uma prática artística prioritariamente realizada pela impressão de vestígios que se dá pela poética do deslocamento e de apropriações dos lugares visitados. "Isso é possível pela minha origem com a condição de transitoriedade, sem deixar de considerar as relações interpessoais construídas no processo, as quais se tornaram importantes no encadeamento da minha poética", explica Vergara.

Exposição "Sudário", do artista Carlos Vergara
Curadoria de Luiz Guilherme Vergara
Abertura: 14 de dezembro de 2013
Em cartaz até 23 de fevereiro de 2014
Horário de visitação: de terça a domingo, das 10h às 18h
Ingressos a R$10,00

Estudantes, professores e pessoas acima de 60 anos pagam meia (R$5,00)
Entrada gratuita para estudantes da rede pública (ensino médio), crianças abaixo de 7 anos, portadores de necessidades especiais e moradores ou nascidos em Niterói
Entrada gratuita também às quartas-feiras
Obs.: a bilheteria encerra suas atividades 15 minutos antes do horário de fechamento do museu.

MAC de Niterói - pátio, salão principal e varanda
Mirante da Boa Viagem sem número – Niterói
Informações: 2620-2400 ou 2620-2481


Fonte: Cultura Niterói

Cif faz campanha de Natal



MANTER O CRISTO REDENTOR SEMPRE BONITO

Sua mensagem vai virar uma estrela que vai fazer o Cristo Redentor brilhar de verdade, ao vivo, nos dias 23 e 24 de dezembro.Clik neste link
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Fonte: Cif- limpadores

"Vídeo oração" para Papa Francisco


Um “vídeo oração” para o Papa. É a proposta que, por ocasião do Natal 2013, o Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais lança às paróquias, conventos, institutos religiosos, famílias e jovens do mundo todo. “Através do portal pope2you.net - informa Padre Paolo Padrini, Coordenador do projeto – será possível enviar ao Santo Padre os próprios vídeos orações com o tema natalino, para lhe desejar de um jeito moderno os nossos votos de “feliz Natal” e para lhe manifestar a nossa proximidade através da oração”.
“O Santo Padre sempre pede que se reze por ele: nós queremos responder ao seu apelo, junto com os votos de Feliz Natal que está chegando, através desta iniciativa. Do mundo todo, online, chegará uma oração natalina para o Papa Francisco”, afirmou.
No site www.pope2you.net podem ser encontradas as indicações como gravar o próprio mini vídeo através de Vine ou Instagram; no final das festas natalinas todos os vídeos serão reunidos e entregues ao Papa Francisco, “como sinal de oração e de proximidade espiritual concreta”. 
Link do site: : http://pope2you.net/

Fonte: Rádio Vaticano

Papa proclama novo Santo na Igreja: o jesuíta Pedro Fabro

O Papa Francisco recebeu em audiência privada nesta terça-feira (17), o Prefeito da Congregação da Causa dos Santos, Cardeal Angelo Amato. No decorrer do encontro, o Sumo Pontífice, após ouvir o Relatório, estendeu à Igreja universal o culto litúrgico em honra ao Beato Pedro Fabro, sacerdote professo da Companhia de Jesus, nascido em Le Villaret (Alta Saboia, França) em 13 de abril de 1506 e falecido em Roma em 1º de agosto de 1546, inscrevendo-o no Catálogo dos Santos.
Ao mesmo tempo autorizou a Congregação a promulgar os Decretos que reconhecem:
- o milagre, atribuído à intercessão da Venerável Serva de Deus Maria Teresa Demjanovich, religiosa professa da Congregação das Irmãs da Caridade de Santa Isabel; nascida em Bayonne (Nova Jersey, Estados Unidos) em 26 de março de 1901 e falecida em 8 de maio de 1927;
- as virtudes heróicas do Servo de Deus Emanuele Herranz Establés, Sacerdote diocesano e Fundador das Religiosas Escravas da Virgem Dolorosa; nascido em Campillo de Dueñas, Espanha, em 1º de janeiro de 1880 e falecido em Madrid, Espanha, em 29 de junho de 1968;
- as virtudes heróicas do Servo de Deus Giorgio Ciesielski, leigo e pai de família; nascido em Cracóvia, Polônia, em 12 de fevereiro de 1929 e falecido no Egito em 9 de outubro de 1970.
Fonte: Rádio Vaticano

Diretoria nacional da SSVP chega ao centésimo dia de gestão

                                  FOTO: EMÍLIA JERÔNIMO (PRESIDENTE) ENTRE CRISTIAN BIGÃO E NEUSA ARAÚJO (VICE-PRESIDENTES DO CNB)

Hoje, 17 de dezembro, completa-se cem dias que a atual diretoria assumiu o Conselho Nacional do Brasil da Sociedade de São Vicente de Paulo (CNB/SSVP). Nesse período já aconteceram uma Plenária Nacional e a participação dos diretores nacionais em diversificados eventos pelo país. 
A presidente da SSVP, consócia Emília Jerônimo, não mudou em nada as convicções administrativas em relação ao discurso de posse. Continua defendendo a importância do projeto de Mudanças de Estruturas, além do cuidado com os Pobres e patrimônio da SSVP.
Em entrevista ao site SSVPBRASIL, ela enumera em quais pontos a Sociedade de São Vicente de Paulo já avançou e os desafios que ainda tem por enfrentar.
Fonte: SSVP

Padre Pascual Chávez envia votos de felicidades ao Papa Francisco


Jorge Mario Bergoglio, que desde o dia 13 de março deste ano ficou conhecido em todo o mundo simplesmente como Papa Francisco, completa nesta terça-feira, 17 de dezembro, o seu 77° aniversário. Um Papa que em sua história pessoal relacionou-se muitas vezes com Dom Bosco e o seu espírito, graças a encontros com pessoas, lugares e circunstâncias. A Ele o reitor-mor dos salesianos, padre Pascual Chávez, dirige votos de felicidades em nome de toda a Congregação e Família Salesiana.

Papa Francisco nasceu em 17 de dezembro de 1936, em Buenos Aires, Argentina, e foi batizado na noite de Natal do mesmo ano, na Basílica de Maria Auxiliadora, no bairro Almagro - igreja desde sempre confiada aos salesianos. Batizou-o um missionário italiano, salesiano, padre Enrico Pozzoli, muito ligado à família Sivori, ramo materno da família do futuro Pontífice.

Padre Pozzoli foi também o seu primeiro diretor espiritual, acompanhando-o no amadurecimento da vocação sacerdotal, tanto que, uma vez criado cardeal, Bergoglio escreveu, a seu respeito, dizendo que o seu “exemplo de serviço eclesial e de consagração religiosa” exercera uma “intensa influência” em sua vida.

Papa Francisco enriqueceu, a seguir, a sua experiência entre os salesianos quando estudou, por um ano, no ‘Instituto Salesiano Wilfrid Barón’, de Ramos Mejía, e foi provavelmente graças a esses relacionamentos que o Papa Francisco também amadureceu a profunda e já conhecida devoção a Maria Auxiliadora, por ele constantemente homenageada em cada 24 do mês (uma referência a ‘24 de maio’, dia da festa de Maria Auxiliadora).

Também esportivamente Bergoglio e os salesianos se reencontram, pois o time de futebol argentino "São Lourenço de Almagro", do qual o Papa é torcedor, foi fundado pelo padre salesiano, Lourenço Massa. O Papa ia com frequência ao estádio com o sue pai assistir seu time jogar e lembra sempre, com prazer, o nome dos jogadores que em 1946 venceram o campeonato. Agora que o São Lourenço se consagrou campeão do campeonato argentino – exatamente no domingo, 15 de dezembro – os comentaristas ficam indecisos nas interpretações: foi o São Lourenço a dar um presente de aniversário ao Papa ou foi o Papa que com sua torcida impeliu o time pelo rumo da taça, que não vencia desde 2007?

Por outro lado, também a Congregação e a Família Salesiana cultivam por natureza uma devoção especial à figura do Papa. Na verdade Dom Bosco oferecia aos jovens, a seus filhos, aos amigos e colaboradores, uma proposta de espiritualidade que girava em torno de três grandes núcleos: a centralidade da Eucaristia, a filial devoção a Maria SS. e a fidelidade ao Papa e seu Magistério.

Por tudo isso, por ocasião do seu primeiro aniversário como Pontífice, o padre Pascual Chávez, reitor-mor, deseja Feliz Aniversário ao Papa Francisco.

InfoANS

Vaticano lança e-book em homenagem ao papa Francisco, que celebra 77 anos

Ao completar hoje, 17 de dezembro, 77 anos, o papa Francisco foi homenageado, pelo site do Vaticano (www.vatican.va) com um e-book, intitulado “A ternura de Deus... expressa-se nos sinais...”.
e-book, intitulado “A ternura de Deus... expressa-se nos sinais...”.
O álbum contém 32 fotografias e citações de Francisco, em diferentes contextos. “Nunca sejais homens e mulheres tristes: um cristão não o pode ser jamais! Nunca vos deixeis invadir pelo desânimo! A nossa alegria não nasce do fato de possuirmos muitas coisas, mas de termos encontrado uma Pessoa: Jesus, que está no meio de nós”. Esta é uma das citações, que acompanham o álbum de fotografias digital do papa, pronunciada durante sua homilia, no dia 24 de março, na Praça de São Pedro, por ocasião da 28ª Jornada Mundial da Juventude. O e-book encontra-se disponível em diferentes idiomas.

Natural de Buenos Aires, Argentina, Jorge Mario Bergoglio ingressou na Companhia de Jesus em 1969, após abandonar seus estudos na área de Química. Em 1992, foi nomeado bispo auxiliar de Buenos Aires. Em 1998, arcebispo de Buenos Aires. É autor dos livros “Meditações para religiosos” (1982), Reflexões sobre a vida apostólica” (1986) e “Reflexões de esperança” (1992). Foi presidente da Conferência Episcopal Argentina, de 2005 a 2011. No consistório de 21 de fevereiro de 2001, foi criado cardeal pelo beato João Paulo II.

Em 13 de março de 2013, foi eleito papa. Francisco é o primeiro papa da Congregação da Companhia de Jesus. Nestes nove meses de pontificado, entre outras ações, visitou o Brasil para participar da Jornada Mundial da Juventude e lançou, recentemente, a exortação apostólica “A Alegria do Evangelho”.
Fonte: CNBB

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Parabéns Papa Francisco

Este blog deseja Felicidades ao nosso Papa Francisco. 

Parabéns, Santo Padre! - pelos seus 77 anos, lusófonos escrevem ao Papa, agradecendo e assegurando orações


“Parabéns, Santo Padre”. Em vista do aniversário do Papa Francisco, que completa 77 anos de idade nesta terça-feira, 17 de dezembro, cresce o número de lusófonos que nos escrevem via mail para transmitir ao Santo Padre os seus parabéns, assegurando-lhe que rezam por ele e fazendo votos de que possa continuar com o mesmo entusiasmo do primeiro dia o seu ministério. Praticamente todas as mensagens recebidas incluem um “muito obrigado” ao Papa Francisco por tudo o que é e que faz, ao serviço da Igreja e de todos.
A Vera Moser, que faz agora 21 anos, afirma que muito gosta do Papa e o admira, e espera vê-lo pessoalmente em Roma, daqui a pouco, pois virá como Erasmus para Bolonha. Alberto Marinho pede ao Papa que “continue sem medo as suas tão necessárias reformas” e espera que “todos nós o apoiemos com as nossas orações”.
Maria do Carmo Loureiro (que escreve também em nome da Associação Progresso XXI, de que é presidente) agradece ao Papa a Exortação Apostólica: “uma lufada de ar fresco para este Natal”. Zé Luís manda parabéns também nome da esposa Marta e do filho João Maria, que fez 7 anos no passado dia 5 e que – diz – tanto admira o Papa.
Matilde Paes Parente deseja ao Papa uma longa vida para conduzir a Igreja e agradece-lhe a “esperança viva” que a todos comunica e “uma confiança muito grande na ternura de Deus”. O casal Graça e Francisco Sousa Tavares, de Lisboa, mandam “muitos parabéns pelas 77 primaveras” e afirmam dar graças a Deus pela “sua genica, pelas suas mensagens profundas e pela sua alegria permanente”. “Rezamos por si e para que as Igrejas de todo o mundo sigam o seu exemplo” – escrevem.
Rita Sousa Rêgo, que acaba de celebrar 51 anos, diz ao Papa o seu “muito obrigada por tudo o que tem feito pela Igreja”. “É muito bom ter a sua companhia, todos os dias nos dá mais razões para andarmos alegres”.Idênticas mensagens chegaram ainda do Zé Diogo Themudo, de Joaquim Reis, Teresa Olazabal, Milton Encarnação (da Paróquia de Coração de Jesus), Joaquim Campos, Manuel Rocha Pereira, Nuno Themudo, Alice Seixas e Joaquim Filipe Nunes.
Fonte: Rádio Vaticano

O trabalho da juventude dentro da Igreja


Comissão Episcopal Pastoral para Juventude, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), lançou o documento “Civilização do Amor: Projeto e Missão”,na última sexta-feira (13), no Encontro Nacional de Revitalização da Pastoral Juvenil.
O documento, criado por diversas lideranças juvenis, faz parte do projeto de revitalização da Pastoral Juvenil na América Latina e Caribe, e busca empreender uma dimensão de vida e prática nova a partir da vida dos jovens nos diferentes contextos e de uma profunda conversão pessoal, pastoral e eclesial, com o intuito de incitar o caminho de discipulado missionário em cada um.Assessor Nacional da Comissão para Juventude, Padre Antônio Ramos Prado, destaca que o Documento possui oito linhas de ação, que propiciam a formação integral do jovem em todos os aspectos, pensando o ser humano em sua totalidade.
De acordo com o Presidente da Comissão, Dom Eduardo Pinheiro da Silva, esse material tem um conteúdo muito importante na área teológica e eclesial e auxilia a fundamentar os trabalhos junto aos jovens de diversas expressões. “Percebemos a vontade da Igreja em avançar cada vez mais nesses novos tempos com as várias expressões juvenis, como as Pastorais da Juventude (PJs), movimentos, novas comunidades, congregações religiosas e outras forças em vista da vida do jovem”, defende.Para o presidente, a tradução a cada realidade do país deve se dar no conjunto e unidade dessas várias expressões, para possibilitar a criação de novas pistas de evangelização em unidade com a América Latina.
Retornando ainda aos efeitos da Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, no último mês de julho, nós conversamos com o Padre João Chagas, do Setor Juventude do Pontifício Conselho para os Leigos, organismo vaticano responsável pela JMJ. (SP)
Fonte: News