domingo, 21 de outubro de 2012
Vozes presentes no Sínodo dos Bispos
Uma freira, um diácono e alguns leigos também tiveram voz e vez na Aula Sinodal durante as sessões da quarta-feira, 17 de outubro. Suas intervenções estão publicadas, em italiano, pelo jornal do Vaticano na edição desse domingo, 21 de outubro. As participações foram registradas e a preocupação de cada um ganha importância na reflexão dos bispos durante o Sínodo que continua até do dia 28 de outubro.
Leia alguns trechos traduzidos, livremente, pelo assessor de Imprensa da CNBB que está em Roma:
Ir. Maria Antonieta Bruscato, F.S.P, Superior Geral da Pia Sociedade das Filhas de São Paulo:
“O Instrumentum Laboris indica os riscos da cultura digital que, todavia, não ofuscam as potencialidades da nova comunicação que condições de oferecer mais possibilidades de conhecimento, de partilha, de solidariedade. As interrogações interpelam, com maior força, para que a Igreja tenha maior audácia de frequentar esses novos ‘areópagos’: como ser comunicadores eficazes do mistério de Deus que é comunhão, testemunhas do amor de Deus que é esperança?. No distante 1926, o beato Tiago Alberione, fundador da família paulina, escrevia: “o mundo tem necessidade de uma nova, longa e profunda evangelização.. que necessita de meios proporcionais e almas inflamadas de fé’. E é esse o desafio que devemos responder também hoje”.
Zoltan Kunszabó, diácono permanente da arquidiocese de Budapeste, na Hungria:
“Graças aos documentos conciliares e pós-conciliares, o inteiro processo da transmissão da fé nos tornou muito claro. Inicia-se com uma proclamação, o kerigma, vale lembrar que é o evangelho de Jesus Cristo, juntamente com um apelo à conversão e ao arrependimento. Portanto, um processo de catequese, fundado na fé e originado da primeira escuta da Boa Nova. É muito importante observar esse processo e seguir esta ordem. É muito importante para a nova evangelização, sobretudo, sermos claros sobre o conteúdo do evangelho. Devemos explicar que se trata da mensagem salvífica hoje, assim como foi há muito tempo atrás. Hoje o pecado distancia o homem de Deus como ocorria no tempo dos apóstolos. Se pregarmos o evangelho fielmente, observaremos também que essa pregação conduzirá à vida sacramental, perceberemos que as pessoas desejam ser lavadas pelas águas do batismo, ser reconciliadas pela penitência e estar em comunhão com Cristo por meio da santa Eucaristia”.
O leigo Michel Roy, secretário geral da Cáritas Internacional:
“O exercício da caridade é um elemento constitutivo da natureza da Igreja e da sua missão da evangelização e todos, na Igreja, estão envolvidos. A nova evangelização deve mostrar que a diaconia da fé e a diaconia da caridade não estão separadas, mas se trata de uma única diaconia em duas partes. Melhor ainda: o motor da missão, o que proporciona a visão deve ser a diaconia da caridade. A caridade, em consequência, deve ser um elemento estrutural da própria natureza da Igreja, se ela quer ser evangelizadora”
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