sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Papa Leão I

O Papa Leão I, cognominado o Grande, também conhecido como São Leão Magno foi papa de 29 de setembro de 440 até 10 de novembro de 461. É um doutor da Igreja e um dos Padres latinos. Leão I é conhecido por supostamente ter convencido Átila, o Huno em Roma, em 452, a voltar atrás em seu propósito de invasão da Europa Ocidental.
É celebrado pela Igreja Católica e Anglicana no dia 10 de Novembro, e pelas Igrejas Ortodoxas em 18 de Fevereiro. É, juntamente com o Papa Gregório I, e com o Papa Nicolau I, um dos Sumos Pontífices que passaram à história com o cognomeMagno (ou o Grande).
Vida De acordo com o Liber Pontificalis, era natural da Toscânia. Em 431, como um diácono, ocupando uma posição suficientemente importante para trocar cartas com Cirilo de Alexandria e o Papa Celestino I. Quando o Papa Sixto III morreu (11 de agosto de 440), Leão foi unanimemente eleito pelo povo para sucedê-lo.
O seu pontificado, de rara longevidade nos tempos iniciais da Igreja, foi pródigo em importantes acontecimentos, de entre os quais se destacam o encontro em 452 com Átila. Em 451, os hunos assolaram o norte da Península Itálica, saqueando e matando. Oimperador do Ocidente não logrou defender o seu território. Leão enfrentou decididamente Átila, o rei dos hunos, em 452. No encontro com ele, em Mântua, pelo poder da sua personalidade, conseguiu que Átila, finalmente, firmasse um acordo de paz.
No entanto, Roma foi pilhada depois pelos Vândalos. Quando, em 455, os vândalos, comandados pelo rei Genserico, se encontraram às portas de Roma, sem que nenhum exército imperial trouxesse ajuda, os olhares se voltaram para Leão Magno. Ele se dirigiu ao acampamento dos inimigos. Embora não lograsse impedir de todo o saque da cidade, alcançou, contudo, que ficasse preservada a vida da população. Leão conseguiu impedir a tortura de muitos cidadãos romanos nessa invasão.
Em 446, Leão declarou que "o cuidado da Igreja universal deve convergir para a cadeira de Pedro, e nada (…) deve ser separado de sua cabeça".[1] Esta doutrina foi reafirmada no Concílio de Calcedónia em 451 por Leão I (através de seus emissários). Leão I impôs a uniformidade da prática pastoral, corrigiu abusos e resolveu disputas. Igualmente ficou marcado pela defesa do conceito teológico fundamental de que Jesus Cristo teve duas naturezas distintas, a humana e a divina. Devido à sua coragem e às suas posições inflexíveis, o povo romano o apelidou de "Leão de Tribo de Judá", em referência à passagem no capítulo 5º do Livro do Apocalipse de São João: "Então um dos Anciãos me falou: Não chores! O Leão da tribo de Judá, o descendente de Davi, achou meio de abrir o livro e os sete selos."[2](Ap 5,5)
Fonte;http://pt.wikipedia.org

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