segunda-feira, 11 de março de 2013

O Juramento

Fonte: Salvem a Liturgia
Queridos Leitores este é um dos momentos do conclave: O Juramento
Do site Conclave tiramos os textos litúrgicos abaixo, que reproduzem os do Ordo Rituum Conclavis, em Latim, com a tradução e adaptação do Italiano para o Português, pelo membro do nosso Apostolado, Cleiton Robsonn.
Depois da oração, os Cardeais eleitores, na presença de todos aqueles que participaram da procissão solene, pronunciarão o juramento.
O Cardeal Decano ou, se ele estiver ausente ou legitimamente impedido, o Subdecano ou o primeiro dos Cardeais por ordem e por antiguidade, pronunciará em voz alta a seguinte fórmula de juramento:

Todos nós, e cada Cardeal eleitor presente nesta eleição do Sumo Pontífice, prometemos, nos obrigamos e juramos observar fielmente e escrupulosamente todas as prescrições contidas na Constituição apostólica do Sumo Pontífice João Paulo II, Universi Dominici Gregis, emanada em 22 de fevereiro de 1996.
Igualmente, prometemos, nos obrigamos e juramos que qualquer um de nós, por disposição divina, seja eleito Romano Pontífice, se empenhará em realizar fielmente o munus Petrinum de Pastor da Igreja universal e não deixará de afirmar e defender arduamente os direitos espirituais e temporais, e a liberdade da Santa Sé.
Sobretudo, prometemos e juramos observar com a máxima fidelidade para com todos, seja clérigo ou leigo, o segredo sobre tudo aquilo que de qualquer modo resguarda a eleição do Romano Pontífice e sobre aquilo que estiver no lugar da eleição, concernente direta ou indiretamente ao escrutínio; de não violar de modo algum este segredo seja durante, seja depois da eleição do novo Pontífice, a menos que não tenha sido concedida autorização explícita do mesmo Pontífice; de não prestar mais apoio ou favor a qualquer interferência, oposição ou outra forma qualquer de intervenção com a qual a autoridade secular de qualquer ordem e grau, ou qualquer grupo de pessoas ou ente querido de interferir na eleição do Romano Pontífice.
Em seguida cada Cardeal eleitor, segundo a ordem de precedência, prestará o juramento com a seguinte fórmula:E eu N., Cardeal N.,
prometo, me obrigo e juro.E colocando a mão sobre o Evangelho, apresentado a cada um deles pelos Cerimoniários, acrescenta:
Assim Deus me ajude
e estes Santos Evangelhos
que toco com a minha mão.

Quando o último dos Cardeais eleitores tiver prestado o juramento, o Mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias ordena: «Extra omnes», e aqueles que não participam no Conclave deixam a Capela Sistina.
Em seguida, ainda o Mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, o eclesiástico eleito pela norma da Constituição Apostólica Universi Dominicis Gregis, nn. 13/d e 52, expõem aos Cardeais eleitores a meditação sobre a gravíssima tarefa que lhes cabe e sobre a necessidade de na eleição do Romano Pontífice agir em tudo com reta intenção, procurando cumprir somente a vontade de Deus e visando unicamente ao bem de toda a Igreja.
Terminada a meditação, o eclesiástico que a realizou e o Mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias saem da Capela Sistina; as portas já estão fechadas e postos os guardas em todas as entradas da Capela.
Feito isto, o Cardeal Decano ou aquele que lhe faz as vezes, convida o Colégio dos Eleitores, a submeter-se imediatamente aos mesmos afazeres a serem tratados com urgência ou convidará a procederem aos trabalhos da eleição, segundo a forma indicada no nº 54 da Constituição Apostólica.
Esta sessão se encerra oportunamente invocando a ajuda da Virgem Mãe de Deus, com o canto da antífona"Sub tuum praesidium".

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