Aos 14 de julho de 1883, aportava na baía de Guanabara o primeiro grupo de Salesianos, vindo ao Brasil a pedido do bispo do Rio de Janeiro, dom Pedro Maria de Lacerda que foi o pai, o sustentáculo, o grande benfeitor da obra. Eram sete entre os sacerdotes e irmãos leigos, guiados por Dom Lasagna, o heróico desbravador da obra salesiana no Brasil e que, em 1895, sucumbiu no desastre da Central do Brasil, entre Juiz de Fora e Mariano Procópio, MG. O trabalho salesiano em terras brasileiras foi iniciado em Niterói, RJ, com o Colégio Santa Rosa, que abriu suas portas tendo apenas dez alunos matriculados. Em pouco tempo, entretanto, a atividade salesiana ganhou força e importância – o colégio cresceu, teve início o oratório e abriram-se os então chamados “cursos de artes e ofícios”, sem descuidar da formação geral, cultural e religiosa. Para comemorar 130 anos de presença dos Salesianos no Brasil será celebrada uma missa, no dia 15 deste mês, na Basílica N. Senhora Auxiliadora em Niterói às 18h. Nesta Missa, será comemorado também o aniversário Natalício de Dom Bosco fundador da Família Salesiana. A palavra “salesianos” foi empregada pelo próprio Dom Bosco para nomear seus seguidores, em honra a São Francisco de Sales. Ele nasceu na Itália, perto de Turim, no dia 16 de agosto de 1815; faleceu no dia 31 de janeiro de 1888. Era filho de pobres camponeses. Quis ser padre para trabalhar com crianças e jovens, educando e evangelizando segundo um projeto de promoção integral, que visa à formação de “bons cristãos e honestos cidadãos”. O santo é, hoje, o maior modelo de educador. No centenário da morte do fundador dos Salesianos, em 1988, o Papa João Paulo II o nomeou “Pai e Mestre da Juventude”. Em seu trabalho pedagógico, ensinou que, para educar, é preciso amar primeiro. Para ele, educação é missão, um jeito de santificar e tornar melhores tanto os homens quanto o mundo.
Fonte: Salesiano
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