O trabalho do CTV é “um serviço ao Evangelho e à Igreja” - sublinha antes de mais o Papa, que convida a “manter a perspectiva evangélica nesta espécie de auto-estrada global da comunicação cuja “tecnologia viajou a grande velocidade nas últimas décadas, criando inesperadas redes interligadas entre si”.
O Santo Padre chama também a atenção para a necessidade de que a óptica adoptada pelos que trabalham no CTV seja sempre eclesial, e nunca “mundana”. Isso porque os acontecimentos da Igreja “têm uma característica de fundo particular: correspondem a uma lógica que não principalmente a das categorias por assim dizer mundanas, pelo que não é fácil interpretá-los e comunica-los a um público vasto e variegado”. Requer-se grande responsabilidade.
“Falar de responsabilidade, de uma visão que respeite os acontecimentos que se deseja contar (escreve o Papa), significa ter também a consciência de que a selecção, a organização, o mandar em onda e o partilhar dos conteúdos requer uma particular atenção porque usam instrumentos que não são nem neutros nem transparentes”.
Finalmente, o Santo Padre recorda que a actividade desenvolvida pelos que trabalham no CTV “não é uma função puramente documental, neutra em relação aos acontecimentos”. “Vós contribuis para aproximar a Igreja do mundo, eliminando as distâncias, fazendo chegar a palavra do Papa a milhões de católicos, e mesmo ali onde muitas vezes professar a própria fé constitui uma opção corajosa”. Há que nunca esquecer que “é sobretudo para conduzir ao encontro com o Senhor Jesus que a Igreja está presente no mundo da comunicação, em todas as suas expressões”.
Fonte: Rádio Vaticano
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