quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Projeto Social em favelas cariocas atua na inclusão digital e profissionalização



inclusao digital
Elisangela Cavalheiro
Redação Portal A12


Com o objetivo de desenvolver um trabalho de qualificação profissional o ‘Projeto de Inclusão Digital e Cidadania’ da Pastoral do Menor da Arquidiocese do Rio de Janeiro já formou quase quatro mil participantes desde o início do projeto em 2009.

O projeto atende comunidades favelizadas e promove em parceria com outras entidades, a inclusão social de crianças e adolescentes, por meio da promoção humana e profissional. 

Elida da Silva, assistente social da Pastoral do Menor, conta que a prioridade deste projeto é contribuir para a formação da criança e do adolescente, mas também inclui as famílias em suas ações.

“O objetivo do projeto é promover ações que diminuam a condição de vulnerabilidade social de crianças e adolescentes, preferencialmente de baixa renda, através da inclusão digital e social. Além dos cursos, os polos também estão abertos para as famílias e população em determinados horários, oferecendo acesso a internet para as pesquisas e consultas em geral”.

Com a parceria do Comitê para Democratização da Informática, uma organização não governamental global, o Projeto de Inclusão Digital atua em 22 comunidades favelizadas da capital carioca e atinge anualmente cerca de 160 alunos por unidade.  

Élida lembra a história de Ana Luiza uma das alunas da escola de informática.

“Ana Luiza tinha receio de usar o computador e foi surpreendente quando ela conseguiu escrever o seu próprio nome e dominar essa ferramenta. Logo, percebemos a relevância do curso para nossas crianças e adolescentes”.

Com relação ao trabalho da Pastoral do Menor que é mais amplo e conta com outros projetos, a assistente social destaca que a prioridade é desenvolver nos assistidos habilidades que os encaminhem para o mundo profissional.

“A Pastoral do Menor visa apoiar a escolarização, a iniciação a práticas esportivas, a inclusão digital e a preparação para o mundo do trabalho”.

Para a assistente social, a melhor recompensa é ver a evolução dos participantes no projeto e também a satisfação na realização de um trabalho que contribui para promover a cidadania.

"A maior gratificação é criar possibilidade de crescimento pessoal nas crianças e nos adolescentes, pois, as Escolas de Informática e Cidadania são um meio de educação, a qual está em consonância com o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) garantindo assim, os seus direitos e contribuindo para o desenvolvimento integral das crianças e dos adolescentes através da inclusão digital promovendo a sua cidadania"
Fonte; Portal A12

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