Aparecida, SP, 10 dez (SIR/A12) - Segundo dados do IBGE do último Indicador Social o número de pessoas na família vêm diminuindo ao longo do tempo.
Em entrevista ao portal o presidente da Comissão Episcopal Pastoral Para Vida e Família da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), Dom Gianrcarlo Petrini falou sobre a importância da família para a construção de uma sociedade de paz, mas também abordou as mudanças que a instituição vem passando. “A família está em mudança, sob o impacto de grandes mudanças sociais e culturais que estão acontecendo em ritmo acelerado nestas últimas décadas. Somente a experiência de uma ou mais gerações poderá dizer se essa mudança dá origem a formas de convivência familiar que correspondam mais às exigências de felicidade e realização, de amar e ser amadas das pessoas envolvidas”.
Para Dom Petrini as mudanças que as famílias vem sofrendo podem influenciar no futuro da civilização. “Podemos identificar dois eixos como constitutivos da família: um eixo horizontal, que indica as relações entre os cônjuges e um eixo vertical, que indica as relações entre os adultos e as crianças que geram e também entre os adultos e os seus pais idosos. Quanto maior esta cooperação, maior o grau de civilização e de paz na sociedade” disse. Existe na Igreja as pastorais familiares que se preocupam com as famílias e procuram sempre valorizá-las.
Segundo Dom Petrini a Igreja trabalha para orientar às famílias a viver verdadeiramente o amor. “A Igreja está movendo-se em duas direções: de um lado, está empenhada numa nova e intensa evangelização que possa apresentar a família cristã como a maneira melhor de viver o amor humano, a forma mais adequada para ser pai e para ser mãe. De outro lado, a Igreja está acolhendo em seu seio as famílias monoparentais, as recompostas, para que a ninguém falte a luz que é Cristo e a sabedoria do evangelho” conta. O último estudo do IBGE sobre o número de pessoas por família mostra que o volume vem caindo, e em uma proporção para o futuro as famílias continuarão a diminuir.
Para o presidente da Comissão Episcopal Pastoral Para a Vida e Família, no futuro fazer parte de uma família será um bem precioso. “O Bem aventurado João Paulo II afirmava que o futuro da humanidade passa pela família. Num futuro próximo a família fundada no amor entendido como dom sincero de si para o bem e a felicidade de outro, reciprocamente vivido por um homem e uma mulher abertos à geração de novas vidas humanas poderá ser não mais majoritária, mas será reconhecida como um bem precioso para seus membros e para a sociedade. Será evidente que é fonte de felicidade para as pessoas nela envolvidas e de paz para a sociedade”, acredita.
Dom Petrini explica que a família é a base para a vida em sociedade. “A família unida e dedicada à educação dos filhos tem uma importância decisiva para que o desenvolvimento social aconteça na paz e a sociedade se torne mais humana. Existem valores que são indispensáveis para o bem andamento da convivência em sociedade, tais como a atenção ao outro em suas necessidades, a disponibilidade a fazer algum sacrifício para atender prioritariamente membros que são mais vulneráveis e necessitados, a aceitação das diferenças na convivência, a confiança, e muitos outros”. Abordando as principais e atuais noticias dos jornais, que mostram violência, corrupção, falta de oportunidade de emprego, a má formação dos estudantes, a falta de competência profissional, Dom Petrini acredita que a fragilidade das famílias na atualidade pode influenciar para esses acontecimentos. “Nos contextos da vida atual, a família ficou fragilizada, as relações familiares se tornaram mais complexas. O trabalho absorve as melhores energias e a maior parte do tempo do homem e da mulher. Eles dispõem de tempo cada vez mais limitado para conviver, partilhar experiências e principalmente para dedicar-se à educação dos filhos. Então, a família cristã faz uma enorme falta para a sociedade crescer na paz”.
Para uma sociedade de paz crescer, Dom Petrini salienta que a Igreja pode ajudar, mas a partir do ser humano que quer amar e ser amado. “Este passo rumo à grandeza do amor nasce do coração da Igreja que olha para a Santíssima Trindade, lugar do amor, dom total: o Pai se doa ao Filho, o Filho se doa ao Pai e o Espírito Santo é o próprio dom entre eles. Mas, para a nossa compreensão humana, fica mais fácil olhar a Jesus e aprender dele esta qualidade do amor: Ele se doa a nós na Eucaristia e na Cruz. Paulo escreve na carta aos Efésios: “Maridos, amais vossas mulheres como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela” (Ef 2, 25)”, cita Dom Petrini.
Em entrevista ao portal o presidente da Comissão Episcopal Pastoral Para Vida e Família da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), Dom Gianrcarlo Petrini falou sobre a importância da família para a construção de uma sociedade de paz, mas também abordou as mudanças que a instituição vem passando. “A família está em mudança, sob o impacto de grandes mudanças sociais e culturais que estão acontecendo em ritmo acelerado nestas últimas décadas. Somente a experiência de uma ou mais gerações poderá dizer se essa mudança dá origem a formas de convivência familiar que correspondam mais às exigências de felicidade e realização, de amar e ser amadas das pessoas envolvidas”.
Para Dom Petrini as mudanças que as famílias vem sofrendo podem influenciar no futuro da civilização. “Podemos identificar dois eixos como constitutivos da família: um eixo horizontal, que indica as relações entre os cônjuges e um eixo vertical, que indica as relações entre os adultos e as crianças que geram e também entre os adultos e os seus pais idosos. Quanto maior esta cooperação, maior o grau de civilização e de paz na sociedade” disse. Existe na Igreja as pastorais familiares que se preocupam com as famílias e procuram sempre valorizá-las.
Segundo Dom Petrini a Igreja trabalha para orientar às famílias a viver verdadeiramente o amor. “A Igreja está movendo-se em duas direções: de um lado, está empenhada numa nova e intensa evangelização que possa apresentar a família cristã como a maneira melhor de viver o amor humano, a forma mais adequada para ser pai e para ser mãe. De outro lado, a Igreja está acolhendo em seu seio as famílias monoparentais, as recompostas, para que a ninguém falte a luz que é Cristo e a sabedoria do evangelho” conta. O último estudo do IBGE sobre o número de pessoas por família mostra que o volume vem caindo, e em uma proporção para o futuro as famílias continuarão a diminuir.
Para o presidente da Comissão Episcopal Pastoral Para a Vida e Família, no futuro fazer parte de uma família será um bem precioso. “O Bem aventurado João Paulo II afirmava que o futuro da humanidade passa pela família. Num futuro próximo a família fundada no amor entendido como dom sincero de si para o bem e a felicidade de outro, reciprocamente vivido por um homem e uma mulher abertos à geração de novas vidas humanas poderá ser não mais majoritária, mas será reconhecida como um bem precioso para seus membros e para a sociedade. Será evidente que é fonte de felicidade para as pessoas nela envolvidas e de paz para a sociedade”, acredita.
Dom Petrini explica que a família é a base para a vida em sociedade. “A família unida e dedicada à educação dos filhos tem uma importância decisiva para que o desenvolvimento social aconteça na paz e a sociedade se torne mais humana. Existem valores que são indispensáveis para o bem andamento da convivência em sociedade, tais como a atenção ao outro em suas necessidades, a disponibilidade a fazer algum sacrifício para atender prioritariamente membros que são mais vulneráveis e necessitados, a aceitação das diferenças na convivência, a confiança, e muitos outros”. Abordando as principais e atuais noticias dos jornais, que mostram violência, corrupção, falta de oportunidade de emprego, a má formação dos estudantes, a falta de competência profissional, Dom Petrini acredita que a fragilidade das famílias na atualidade pode influenciar para esses acontecimentos. “Nos contextos da vida atual, a família ficou fragilizada, as relações familiares se tornaram mais complexas. O trabalho absorve as melhores energias e a maior parte do tempo do homem e da mulher. Eles dispõem de tempo cada vez mais limitado para conviver, partilhar experiências e principalmente para dedicar-se à educação dos filhos. Então, a família cristã faz uma enorme falta para a sociedade crescer na paz”.
Para uma sociedade de paz crescer, Dom Petrini salienta que a Igreja pode ajudar, mas a partir do ser humano que quer amar e ser amado. “Este passo rumo à grandeza do amor nasce do coração da Igreja que olha para a Santíssima Trindade, lugar do amor, dom total: o Pai se doa ao Filho, o Filho se doa ao Pai e o Espírito Santo é o próprio dom entre eles. Mas, para a nossa compreensão humana, fica mais fácil olhar a Jesus e aprender dele esta qualidade do amor: Ele se doa a nós na Eucaristia e na Cruz. Paulo escreve na carta aos Efésios: “Maridos, amais vossas mulheres como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela” (Ef 2, 25)”, cita Dom Petrini.
Fonte; dom total
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