2013-01-16 - JMJ
No domingo, 13 de janeiro, a paróquia de Nossa Senhora de Nazareth, no bairro Caramujo, em Niterói, contou com a presença da Irmã Graça Maria, responsável pelo setor de hospedagem do Comitê Organizador Local (COL) da Jornada Mundial da Juventude. A religiosa veio tirar dúvidas dos jovens do Vicariato Niterói sobre a hospedagem dos peregrinos durante a JMJ.No final da missa, a Irmã agradeceu e motivou a assembleia: “Nós contamos com o sim de cada um de vocês! Os jovens que virão para a JMJ estão querendo o testemunho da nossa Igreja Viva. Eles vêm buscar o nosso testemunho enquanto jovens, jovens brasileiros católicos”, destacou ela. Irmã Graça motivou os presentes que ainda não se cadastraram como família acolhedora, a participar desse momento tão grande. Logo após a Santa Missa, a religiosa conversou com voluntários da Jornada que foram até a paróquia tirar dúvidas, na nave da igreja.
A primeira dúvida a ser tirada foi sobre como será feita a comunicação entre as paróquias e os peregrinos. Primeiramente, ela explicou que em cada grande grupo haverá uma subdivisão para facilitar esta comunicação. “A cada 50 peregrinos, haverá um representante pelo grupo”, disse ela. Ainda segundo a coordenadora do Setor de Hospedagem da JMJ Rio2013, Irmã Graça Maria, “O coordenador de hospedagem da paróquia receberá uma relação com os nomes dos grupos e os contatos das pessoas responsáveis desse grupo. Deste modo o coordenador da paróquia enviará um e-mail para o responsável do grupo e em seguida serão passadas todas as instruções para que o grupo chegue facilmente à paróquia que o acolherá”, concluiu.
Outra questão foi em relação a como seria feita a busca dos peregrinos que virão para Niterói, já que eles poderão vir para a JMJ tanto de avião, como de ônibus. “É impossível buscá-los nos aeroportos ou rodoviárias! Estamos montando um esquema com a Secretaria de Transporte, e já sabemos que será proibido o tráfego de ônibus particulares pelas cidades em que estiver ocorrendo a JMJ. O grupo que vier com estes ônibus, será deixado na paróquia e lá o motorista será informado onde deverá estacionar o ônibus até o final da Jornada. Já para aqueles que vierem via aeroporto, haverá linhas de ônibus imaginárias e o coordenador já terá avisado ao responsável do grupo para (o grupo) pegar determinado ônibus que o deixará em uma espécie de terminal e de lá, ele seguirá viagem até chegar a paróquia em que estiver hospedado”, explicou a Irmã. Ela ainda informou que antes de chegarem às paróquias, os peregrinos já terão passado nos postos montados para pegarem seus kits, com mochila, blusa, tickets, identificação etc.
Quanto ao primeiro dia dos peregrinos no território paroquial ao qual foi destinado, a Irmã falou que se as famílias puderem ir buscá-los nas paróquias é melhor, pois além de recepcionar os peregrinos, estarão também contribuindo para “diminuir” um pouco o trabalho da equipe de hospedagem, já que esta deveria ser uma equipe bem grande para que possa mobilizar muitas pessoas para ficarem nas escolas e nos centros de hospedagem para que não falte nada aos jovens e também para as possíveis eventualidades. “No primeiro dia, o peregrino virá para igreja, chegando aqui, a equipe de hospedagem dirá onde ele ficará hospedado. Caso esteja em casas de família, estas vêm acolhê-los e acompanhá-los até em casa para que possam ir se familiarizando com a região. Caso a família não possa vir buscar na Igreja, não tem problema, pois a equipe de acolhida dará um jeito”, concluiu a religiosa.
Irmã Graça disse que os voluntários do setor de hospedagem deverão receber um informativo tirando todas as dúvidas para que eles possam ajudar os peregrinos. No entanto, ela alertou e pediu ajuda, “Pois para que adianta tanta gente disposta a ajudar os voluntários nos locais de acolhida, se não temos casas de família direito, suficientes para colocar uma quantidade aceitável de peregrinos”. Segundo a religiosa, até o dia 13, havia somente nove mil famílias de hospedagem cadastradas. No entanto um número considerado aceitável pela religiosa seria mais ou menos umas 150 mil famílias acolhedoras e um número considerado ideal seria ter pelo menos 300 mil famílias inscritas.
Perguntada sobre quando saberemos quais grupos virão para as paróquias de Niterói durante a JMJ, Irmã Graça informou que a partir de março começará a ser planejado quais grupos irão para as paróquias. Ela aproveitou para dizer também que o COL precisa saber o quanto antes o número de hospedagens que as paróquias estão disponibilizando para a JMJ dentro do seu território paroquial. “Eu não posso dividir os grupos agora, por isso preciso saber se a paróquia vai ter o número suficiente de hospedagens para eu começar a fazer a divisão de qual grupo de peregrinos vai para qual paróquia. Encontro algumas pessoas que me dizem, ‘eu vou deixar para me inscrever mais para o final’, só que vocês não sabem o quanto isso atrapalha.”, queixou-se ela. E conclui dizendo, “Vou ter que dividir pelo número que temos e pelas quantidades disponibilizadas nas paróquias, então se tem um grupo grande, os colocarei onde tem vaga suficiente para recebê-los, para que não haja divisões”.
Sobre a segurança do peregrino, em relação ao local de hospedagem e até mesmo as casas de famílias, pois muita gente ainda tem medo de se cadastrar porque não sabe se poderá ficar em casa o dia inteiro a espera do peregrino, ela informou que o peregrino sairá do local de hospedagem e deverá levar consigo tudo o que achar que vai precisar durante o dia. “Esta Jornada será como as demais edições da JMJ, haverá um horário para o peregrino se arrumar, pegar o que vai precisar durante o dia e sair, logo após estes colégios e quadras serão fechados para contribuir com a segurança do peregrino e para que os voluntários possam se dedicar a outras tarefas também. Nas casas de família a mesma coisa, o peregrino irá para casa tomar banho e pernoitar. Almoço e lanche serão dados nos locais definidos, eles terão um ticket no kit para isso”, afirmou a religiosa.
Ao ser perguntada sobre como os voluntários deverão agir no caso do peregrino apresentar alguma enfermidade, estes foram instruídos para encaminhá-lo para os postos localizados em locais estratégicos. “Lá os voluntários da área médica farão o primeiro atendimento e caso seja necessário, o encaminharão para a unidade de saúde mais próxims, como hospitais e postos de saúde”, explicou.
“O Vicariato Niterói foi pensado para ser uma subsede, pois este é o Vicariato da Arquidiocese de Niterói mais próximo da cidade do Rio de Janeiro. Temos que lembrar que julho é um mês em que a cidade está movimentada e nós entendemos que localidades como São Gonçalo e Região Oceânica teriam engarrafamentos, o que atrapalharia o desenvolvimento da JMJ”, finalizou Irmã Graça, coordenadora do Setor de Hospedagem do COL, ao ser perguntada sobre o porquê de somente o Vicariato Niterói ter sido escolhido como a única subsede, se a Arquidiocese de Niterói é tão grande.
Fonte.Setor Juventude da Arquidiocese de Niterói-RJ
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