Roma, 29 jan (Giorgio Bernardelli para o Vatican Insider/ Trad. SIR) – Serão dois jovens libaneses que irão escrever as meditações da Via Sacra que como todos os anos o Papa vai presidir no Coliseu de Roma, na noite da Sexta-feira Santa.
A informação é da Sala de Imprensa do Vaticano: a tarefa – explica uma nota – foi entregue ao card. Béchara Rai, especificando, porém, que – sob a orientação do patriarca maronita – os textos «serão preparados por dois jovens libaneses e seguirão o esquema tradicional das catorze estações». A nota esclarece também a motivação que levou o Papa a fazer esta escolha: «Convidar a Igreja para que continue mantendo presente na oração o Oriente Médio, seus problemas e as comunidades cristãs que vivem naquelas terras».
Desde quando este rito foi reintroduzido pelo Papa Paulo VI em 1964, é a primeira vez que a redação do textos é confiada aos jovens. Mas o que mais impressiona é, sobretudo, a escolha do Líbano, onde o Papa esteve em setembro do ano passado, para promulgar a exortação apostólica Ecclesia in Medio Oriente. Exatamente o encontro com os jovens no pátio diante da sede do patriarcado maronita de Bkerké foi um dos momentos mais significativos daquela viagem.
Entre os presentes estavam também dois jovens cristãos vindos da Síria, aos quais Bento XVI disse: «Dizei em vossa casa, aos familiares, aos amigos, que o Papa não se esquece. Dizei ao vosso redor que o papa está triste por causa dos vossos sofrimentos e dos vossos mortos. Ele não esquece a Síria em suas orações e nas suas preocupações. Não esquece os povos do Médio Oriente que sofrem.
É hora que os muçulmanos e os cristãos se unam para acabar com a violência e as guerras». É fácil imaginar, portanto, que o eco deste Calvário de hoje estará presente também nos textos que os dois jovens libaneses (dos quais ainda não se conhece o nome) começam a preparar junto com o card. Béchara Rai.
Além de citar a tragédia da guerra e dos fundamentalismos, porém, a escolha de confiar a Via Sacra do Ano da Fé aos jovens libaneses parece também uma maneira para apostar no desafio da transmissão do coração da mensagem cristã a uma geração que, também em Beirute, hoje vive o desafio do confronto com a secularização.
Não por acaso – sempre no discurso que fez em Bkerké – o Papa convidou os jovens libaneses a não escolher – diante das frustrações do presente – o caminho da fuga «em mundos paralelos como aqueles das drogas de todos os tipos, ou a tristeza da pornografia». E à geração dos social networks pediu para desenvolver «iniciativas que deem sentido e raízes à vossa existência, contrastando a superficialidade e o fácil consumismo».
A informação é da Sala de Imprensa do Vaticano: a tarefa – explica uma nota – foi entregue ao card. Béchara Rai, especificando, porém, que – sob a orientação do patriarca maronita – os textos «serão preparados por dois jovens libaneses e seguirão o esquema tradicional das catorze estações». A nota esclarece também a motivação que levou o Papa a fazer esta escolha: «Convidar a Igreja para que continue mantendo presente na oração o Oriente Médio, seus problemas e as comunidades cristãs que vivem naquelas terras».
Desde quando este rito foi reintroduzido pelo Papa Paulo VI em 1964, é a primeira vez que a redação do textos é confiada aos jovens. Mas o que mais impressiona é, sobretudo, a escolha do Líbano, onde o Papa esteve em setembro do ano passado, para promulgar a exortação apostólica Ecclesia in Medio Oriente. Exatamente o encontro com os jovens no pátio diante da sede do patriarcado maronita de Bkerké foi um dos momentos mais significativos daquela viagem.
Entre os presentes estavam também dois jovens cristãos vindos da Síria, aos quais Bento XVI disse: «Dizei em vossa casa, aos familiares, aos amigos, que o Papa não se esquece. Dizei ao vosso redor que o papa está triste por causa dos vossos sofrimentos e dos vossos mortos. Ele não esquece a Síria em suas orações e nas suas preocupações. Não esquece os povos do Médio Oriente que sofrem.
É hora que os muçulmanos e os cristãos se unam para acabar com a violência e as guerras». É fácil imaginar, portanto, que o eco deste Calvário de hoje estará presente também nos textos que os dois jovens libaneses (dos quais ainda não se conhece o nome) começam a preparar junto com o card. Béchara Rai.
Além de citar a tragédia da guerra e dos fundamentalismos, porém, a escolha de confiar a Via Sacra do Ano da Fé aos jovens libaneses parece também uma maneira para apostar no desafio da transmissão do coração da mensagem cristã a uma geração que, também em Beirute, hoje vive o desafio do confronto com a secularização.
Não por acaso – sempre no discurso que fez em Bkerké – o Papa convidou os jovens libaneses a não escolher – diante das frustrações do presente – o caminho da fuga «em mundos paralelos como aqueles das drogas de todos os tipos, ou a tristeza da pornografia». E à geração dos social networks pediu para desenvolver «iniciativas que deem sentido e raízes à vossa existência, contrastando a superficialidade e o fácil consumismo».
Fonte; domtotal
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