O cristão que trabalha nos organismos de caridade deve aderir «ao ponto de vista de Deus», ao seu desígnio sobre o homem, sem se deixar seduzir por derivas negativas, provocadas por ideologias manipuladoras que tendem a afirmar «a absolutização do homem», afirmou o Papa na manhã de sábado 19 de Janeiro, durante a audiência concedida aos participantes na assembleia plenária do Pontifício Conselho Cor Unum, dedicada ao tema «Caridade, nova ética e antropologia cristã».
Prescindindo de Deus, prosseguiu, cai-se na perspectiva de um homem sem alma, todas as experiências são aceitáveis e cada manipulação é legitimada.
É claro que diante de uma semelhante redução antropológica, disse o Pontífice, compete a cada cristão, de modo particular a quantos estão comprometidos em actividades caritativas, exercer discernimento e vigilância, mas também «recusar financiamentos e colaborações que, directa ou indirectamente, favorecem acções ou projectos em contraste com a antropologia cristã». A Igreja, recordou por fim, está sempre comprometida «em promover o homem segundo o desígnio de Deus» na sua dignidade integral e no respeito pelas suas dimensões «vertical e horizontal».
Fonte; News
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