2013-03-29 Rádio Vaticana
Jerusalém (RV) – O Santo Sepulcro é mais o expressivo sinal da morte e ressurreição de Cristo.
Para relatar como a Sexta-Feira Santa é vivida em Jerusalém, no local onde Jesus sofreu sua Paixão e Morte, contatamos o sacerdote da Canção Nova Pe. Antonio Xavier, que estuda Ciências Bíblias em Jerusalém:
“Hoje, em Jerusalém, a celebração da Sexta-Feira Santa começa às 8h, diretamente no Santo Sepulcro. Com a realidade do status quo em alguns santuários, inclusive o Santo Sepulcro, essas celebrações acontecem num outro horário, que deve manter o horário antigo do século 19 – uma vez que é combinado entre todas as igrejas que ali estão: ortodoxos, armênios e católicos.
É o Patriarca quem preside essa celebração e ela é feita, inicialmente, partindo do Calvário, depois ao local da unção, a pedra da unção e termina naturalmente no Santo Sepulcro, local onde Jesus Cristo foi sepultado e o local da ressurreição.
Peregrinos do mundo inteiro já estão aqui em Jerusalém. Já participaram do Domingo de Ramos e, ontem, da bonita função também no Santo Sepulcro, com a bênção dos santos óleos e a celebração da Ceia do Senhor.
Nesta tarde, às 15h, começa a Via-Sacra partindo da primeira estação em direção ao Santo Sepulcro, que deve contar com a participação de cerca de 800 pessoas – um grande número para as ruas tão estreitas e, ao mesmo tempo, muito bem celebrada e muito bem conduzida pelos franciscanos.
À noite, teremos uma última celebração, no Santo Sepulcro, que é a da “deposição do Senhor” – simbolicamente os passos que aconteceram após as três horas da tarde, quando Jesus faleceu.
A Páscoa no Santo Sepulcro é celebrada no sábado de manhã, logo cedo, conforme a tradição na época da instituição do status quo, que é essa lei que prevê que tudo deve ser feito como era realizado no século 19.”
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