“A Igreja é o Corpo de Cristo, que é a sua cabeça - observou. Como o corpo de uma pessoa não sobrevive separado da cabeça, assim nós temos de permanecer unidos a Cristo, permitindo-Lhe que actue em nós, que a sua Palavra nos guie e a sua presença eucarística nos alimente e vivifique. "A imagem da Igreja como Corpo de Cristo ajuda-nos a ver outro aspecto: há nela uma grande variedade de tarefas e funções, mas todas estão interligadas e concorrem para formar um único corpo vivo, profundamente unido a Cristo. Todos devemos fixar isto: fazer parte da Igreja significa estar unido a Cristo e receber d’Ele a vida divina que nos faz viver como cristãos, significa permanecer unido com o Papa e os Bispos que são instrumentos de unidade e comunhão, e significa ainda aprender a superar individualismos e divisões, a entender-nos melhor, a harmonizar as diferenças e riquezas de cada um. Para o corpo sobreviver, os membros devem estar unidos! A unidade é superior aos conflitos.”
Nas saudações especiais aos peregrinos lusófonos, o Papa Francisco mencionou expressamente um “grupo de Juristas Católicos de Língua Portuguesa”, “peregrinos de Lisboa” e outros provenientes dos vários países lusófonos. “Que esta peregrinação aos túmulos dos Apóstolos São Pedro e São Paulo (disse) fortaleça, nos vossos corações, o sentir e o viver com a Igreja, sob o terno olhar da Virgem Mãe. Aprendei com Ela a ler os sinais de Deus na história, para serdes construtores de uma nova humanidade. Com estes votos, invoco sobre vós e vossas famílias a abundância das bênçãos do Céu.”No final da audiência, agradecendo a presença de tantos fiéis, o Santo Padre pediu-lhes que rezassem por ele e pelo seu serviço à Igreja. E recordou a celebração, nesta quinta-feira, 20 de junho, do Dia Mundial do Refugiado. “Este ano – recordou o Papa Francisco – somos convidados a considerar especialmente a situação das famílias refugiadas, muitas vezes constrangidas a deixar apressadamente a própria casa e a pátria, perdendo todos os bens e segurança, para fugir às violências, perseguições, ou graves discriminações devido à religião professada, à pertença a um certo grupo étnico ou às suas ideias políticas”. “Para além dos perigos da viagem (sublinhou o Papa), muitas vezes estas famílias correm o risco de se desagregarem; e, no país que os acolhe, têm que se confrontar com culturas e sociedades diferentes da sua”. “Não podemos ser insensíveis em relação às famílias e a todos os nossos irmãs e irmãos refugiados: somos chamados a ajudá-los, abrindo-nos à compreensão e à hospitalidade”. “Que nunca faltem em todo o mundo pessoas e instituições que lhes prestem assistência” – foi o voto expresso pelo Papa, a concluir. “No rosto dos refugiados – recordou – está impresso o rosto de Cristo”.
Fonte: Rádio vaticano
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