segunda-feira, 22 de julho de 2013

Hoje em coletiva de Imprensa com D. Orani


Papa volta à América Latina como o primeiro peregrino
da Jornada Mundial da Juventude
Cerca de 6000 jornalistas de 1500 veículos de comunicação de mais de 60 paises estão trabalhando na cobertura do encontro dos jovens no Rio de Janeiro.
Jovens da Síria, Moçambique, China, Brasil, Argentina e México falaram da JMJ como um espaço de reflexão e busca da paz para a solução dos problemas.
O Arcebispo da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, e seis jovens peregrinos de diferentes países apresentaram a Jornada Mundial da Juventude esta manhã 22 de julho no Centro de Imprensa, em Copacabana.
“Vou ao aeroporto para receber o Papa Francisco que agora volta à América Latina como o primeiro peregrino da JMJ. Cristo Redentor o recebe de braços abertos. Ele vem com a esperança de todos que querem construir um mundo melhor”, ressaltou o Arcebispo. Sobre a situação atual do Brasil, o anfitiáo pela Jornada Mundial da Juventude afirmou: “Temos nossos problemas e há protestos, mas tenho certeza de que a beleza, a energia e a esperança de tantos jovens de todas as partes do mundo servirão para construir um mundo mais justo e solidário”.

Albert Pérez, de 27 anos, peregrino da Argentina, iniciou em 9 de maio o caminho para chegar ao Rio de Janeiro, vindo de Resistência, na província do Chaco. Em dois meses, percorreu 2.147 quilômetros e despertou a atenção de milhares de jovens de todo o mundo pelas redes sociais. Albert explicou o motivo de sua vinda. “Senti a necessidade de fazer algo que realmente ajudasse outras pessoas e que não fosse apenas para benefício pessoal. O motivo mais importante era pedir e rezar para que Renzo, uma criança de dois anos, recebesse o coração que precisava de um doador. O Senhor escutou minhas orações e agora peço para que todos estão no Rio de Janeiro voltem às suas casas com os corações renovados”.
Depois te tentar buscar a felicidade nas bebidas, sexo e drogas leves, Allan Farias, do Rio de Janeiro, percebeu que nada disso o preenchia. O encontro com Deus, aos 24 anos, mudou sua vida. Agora, vê a Jornada Mundial da Juventude como uma possibilidade de ajudar outras pessoas a terem a mesma experiência. Por isso, trabalha como voluntário na JMJ.
Bashar Khoury tem 29 anos e é de um pequeno povoado da Síria, berço do Cristianismo, um país em guerra desde março de 2011, onde já morreram mais de cem mil pessoas. O engenheiro veio ao Rio para ajudar a transmitir a mensagem de paz da Jornada. Trabalha como voluntário na equipe das redes sociais, escrevendo em sua língua materna, árabe. Nos países do Oriente Médio é especialmente importante transmitir a esperança da fé. “O que pretendo fazer, como voluntário das redes sociais, é trasmitir ao mundo árabe e a todo o mundo esta mensagem”
Zhang Hao, de 22 anos, veio de Shaanxi, uma província no noroeste da China, local em que os católicos são 1,2% da população. Zhang Hao foi escolhido com um grupo de outros oito jovens para representar e transmitir a mensagem missionária de fé e paz a os jovens da comunidade católica do país.
Crespim Mabuluco Stephen, de 24 anos, agradeceu a recepção dos brasileiros. “Depois de participar da JMJ em Madri, em 2011, graças a ajuda de um fundo de solidariedade, queria voltar a viver esta experiencia única. Por isso, pedi adiantamento de um ano e meio de salário para poder pagar a viagem e a inscrição”, contou o jovem de Moçambique.
Elsa Vázquez, mexicana, participa pela quarta vez da Jornada Mundial da Juventude como voluntária do Comitê Organizador Local. “Eu era gerente de projetos em uma multinacional em Sidney, na Austrália, quando resolvi que, por um ano, seria voluntária na JMJ. Em Madri, encontrei minha vocação para o matrimônio ao conhecer o homem que Deus destinou para mim. Agora estamos aqui no Rio, como voluntários, juntos. Muitos pensam que eu abandonei tudo pela Igreja, mas na verdade eu ganhei tudo por ela. Quando nos doamos inteiramente a Deus, ele pode atuar em nós.”
Para finalizar, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, deu as boas vindas aos peregrinos. “O Rio de Janeiro já percebeu a energia e a alegria destes jovens que estão chegando e já nos contagiaram. Vemos esta visita como uma grande oportunidade para enfrentar os desafios da cidade. É uma cidade jovem, em crescimento, e esta visita irá nos ajudar muito”.
Fonte: JMJRio 2013

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