“Foi um momento muito comovente, porque nos acolheu com uma grandíssima cordialidade, agradecendo-nos pelo belo trabalho que o Movimento faz em todo o mundo”, afirmou Voce, sublinhando que o Papa conhecia o Movimento, “também pela sua experiência argentina”.
Na Audiência, a Presidente do Movimento dos Focolares pode contar ao Pontífice a experiência vivida em Amã, na Jordânia, com as comunidades cristãs e os momentos de oração comum pela paz com cerca de 30 muçulmanos. “Ele ficou comovido e disse: ‘mas também na Praça São Pedro havia pessoas com o Alcorão na mão e rezavam”. Então, senti que esta oração vai muito além da confissão religiosa. E então, recordei a ele a sua amizade com os judeus. Se sentia uma abertura grande a toda a humanidade, o seu desejo de abarcar toda a humanidade”.
No “colóquio muito familiar” o Pontífice contou “como chegou à decisão de convocar o Dia de Jejum e Oração pela paz e como havia sentido que era Deus que o movia a fazer isto; e tinha sentido também que devia tomar esta decisão junto aos seus mais estreitos colaboradores, porque dizia: ‘Deus fala quando estamos unidos: quando estamos unidos em seu nome, é ali que Deus fala. Deus não fala ao chefe sozinho: fala à comunidade’”.
“Nós lhe perguntamos se havia alguma coisa que ele quisesse dizer ao Movimento – contou Voce – e ele nos disse para seguirmos em frente com o bem que fazemos, de seguir em frente com coragem e com a alegria. Nos recomendou a alegria, porque ‘Tantos dizem que o sorriso é a marca dos Focolarinos: assim, é necessário continuar com esta alegria porque um cristão sem alegria não consegue nada’.
“Eu diria que ele falou de um cristianismo comprometido, um cristianismo de comunhão, ele sentia muito forte esta necessidade de se estar sempre em comunhão e alegres”.
Fonte: Rádio vaticano
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