O arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, em seu artigo semanal, publicado um mês após a JMJ, falou sobre os desafios que a Arquidiocese enfrentou para a realização desse grande evento de fé: "Nessa Jornada tivemos muitas mudanças desde o inicio: um ano a menos de preparação; a cruz da juventude e o ícone de Nossa Senhora já terem sido entregues ao final da Jornada de Madri; as trocas de locais (Base Aérea de Santa Cruz e Guaratiba); o empobrecimento de algumas regiões do mundo, que fez diminuir a presença de jovens dessas nações; as questões de atentados pelo mundo, que aumentaram a preocupação com a segurança; as catástrofes em locais fechados em nosso país, que levaram ao fechamento de tantos locais destinados a atos culturais; as várias manifestações contrárias à religião e à igreja nas várias mídias e a ameaça delas durante a Jornada e, também, a pouca tradição de jornadas em nosso continente latino americano – a única até então, tinha acontecido em Buenos Aires, na Argentina, há 26 anos e tantas outras situações novas".
Mas nenhuma dessas dificuldades impediram a grande manifestação da graça de Deus vividas pelos peregrinos e por toda a cidade do Rio durante os dias da JMJ. "Essa JMJ, foi, sem dúvida, uma ação de Deus na vida de todos nós! A Jornada foi um evento importante para nossas vidas e nosso país. Aqui nessa cidade vimos a mão de Deus agir. Agora, precisamos continuar nesse mesmo caminho, buscando concretizar tantos sonhos e tantos desejos expressos naqueles dias. Cabe a cada um de nós, a nossas paróquias e nossas pastorais, darem os passos dentro daquilo que o Senhor nos concedeu, por inteira liberalidade e misericórdia", ressaltou Dom Orani.
Fonte: Arq. RJ
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