Nos primeiros artigos se justifica a intervenção na Igreja neste campo, apontando para as oportunidades e o progresso da humanidade. Já no nº 3 se situa a temática dos MCS na ótica do apostolado e da missionariedade da Igreja. A seguir se defende o direito a informação como basilar para criar uma sociedade convergente cimentada na verdade, o bem comum e o conhecimento. Em um segundo momento se trata de refletir e conjugar devidamente a busca de beleza, a arte com o bem moral, assunto e tópico muito presente haja visto a degradação e a falta de perspectivas axiológicas da arte contemporânea.
Passa de imediato a considerar a questão da opinião pública, na sua influência e poder, que afeta o convívio democrático e o relacionamento da Igreja com a sociedade civil. A seguir elenca responsabilidades e incumbências, a começar pelos utentes e usuários dos MCS, da sua formação e intervenção em ordem a proteger as crianças e os jovens. Porém a maior consideração pesa sobre os chamados autores: jornalistas, escritores, diretores, vendedores e críticos.
Na sequência o documento vai propor linhas de ação visando o compromisso dos pastores e dos fieis com a comunicação social como meio singular de apostolado. Se propõem iniciativas que envolvem o uso correto dos MCS e a criação de um acervo propício, a formação dos autores e receptores, um banco de meios e subsídios, a instituição do dia mundial das comunicações, secretariados nacionais, associações internacionais e finalmente um Diretório Pastoral de Comunicação para operacionalizar as normas e orientações.
Termina citando o texto de Hebreus 13,8 "Jesus Cristo, ontem, hoje e sempre". Como podemos apreciar um documento profético que abriu rumos novos a caminhada da comunicação da Igreja, fazendo acontecer uma pastoral da comunicação evangelizadora e encarnada, presença e testemunho do Cristo, o grandioso Comunicador do Pai. Deus seja louvado!
Dom Roberto Francisco Ferreria Paz
Bispo de Campos (RJ)
Bispo de Campos (RJ)
Fonte: CNBB
Nenhum comentário:
Postar um comentário