"Mantinha connosco uma grande proximidade, explicava-nos, impelia-nos verdadeiramente a uma vida espiritual séria e partilhada, numa comunidade de irmãos, de amigos, onde existiam também momentos de divertimento, mas impulsionados a comunicar o Evangelho, sobretudo aos mais pobres e a tomarmos conta deles. Para mim foram anos muito intensos, anos que recordo sempre e que me deram uma prospectiva, seja na minha vida espiritual seja na minha vida de estudante e de professor."
- Tem uma recordação particular do futuro Papa Francisco que tenha conservado no coração?
"Sim, os tantos momentos em que trazíamos, do encontro com as pessoas, os problemas que não sabíamos como enfrentar e encontrávamos nele alguém com quem partilhá-los. Apoiava-nos nesse empenhamento e dava-nos meios para enfrentar tudo isso."
- O Papa Francisco foi nomeado Personagem do Ano pela revista “Time”. O que é que isso significa para vós? Como é que foi acolhida essa noticia?
"Bem. Espero que isso sirva verdadeiramente para o seu ministério. Conheci um padre Bergoglio que se furtava dos meios de comunicação, da notoriedade. O seu era um ministério muito escondido, e agora, sem procurar isso ele encontra-se perante um mundo que – penso – tenha necessidade de uma figura desse tipo, de uma mensagem tão clara e tão radical, que é o Evangelho."
Fonte: Rádio Vaticano
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