Ao ser questionado se tomaria a mesma atitude de Joseph Ratzinger, o Papa disse que "fará o que o Senhor me disser para fazer. Mas, acredito que Bento XVI não será um caso único".
Ao comentar assuntos polêmicos, o Pontífice ressaltou que "sempre haverá escândalos na Igreja. "Jesus disse que é inevitável ter escândalos: eles existem na Igreja e o problema é evitar que eles não existam mais". Mas, ao falar sobre a "condução econômica" da entidade, ele acrescentou que "honestidade e transparência" são necessárias e também a realização de reformas nos departamentos econômicos. "Mas, contradições sempre existirão porque somos pecadores", disse aos jornalistas. O Papa ainda citou exemplos das mudanças que ele pede, afirmando que "por exemplo, foram fechadas 1,6 mil contas de pessoas que não tinham direito de tê-las" no Vaticano. Ele ainda ressaltou que o rombo de 15 milhões de euros em um balanço ainda estão em análise, pois segundo Francisco "não está claro, isso está em estudo. Qualquer que seja a verdade, ainda não foi definida, mas está em estudo".
O Papa fez uma viagem de três dias à Terra Santa e se encontrou com refugiados sírios e com autoridades judaicas e políticas. É apenas a quarta vez que um Papa católico visita a região.
Durante a viagem, Francisco convidou os líderes palestinos e israelenses a rezarem no Vaticano, pediu paz ao mundo e classificou o Holocausto como uma "monstruosidade".
Fonte: ANSA
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