Na oração dos fiéis, a assembleia rezará em diversas línguas por variadas intenções: pela Igreja assente na rocha de Pedro (em russo), pelos novos arcebispos metropolitas (português), por todos os povos da terra e seus governantes (chinês), pelas pessoas pobres, solitárias ou idosas (francês) e pelos cristãos em geral (em língua iorubá, que se fala numa parte da Nigéria).A bênção e imposição do pálio, faixa de lã branca com seis cruzes pretas de seda, terá lugar logo no princípio da celebração. Cada arcebispo, nomeado nos últimos 12 meses, profere um juramento no qual se compromete a ser “sempre fiel e obediente” à Igreja Católica, ao Papa e aos seus sucessores.
Dos 24 arcebispos que recebem do Papa o pálio, os únicos lusófonos são dois brasileiros. São quatro os arcebispos africanos presentes desta vez em São Pedro, provenientes da Nigéria, Malawi, Madagáscar e Tanzânia. Outros três arcebispos vão receber a insígnia nas suas respetivas sedes episcopais, por não se poderem deslocar ao Vaticano. O pálio é feito com a lã de dois cordeiros brancos benzidos pelo Papa na memória litúrgica de Santa Inês, a 21 de janeiro, todos os anos.
Cada metropolita preside a uma província eclesiástica constituída por diversas dioceses, um sistema administrativo oriundo da divisão civil do Império Romano, depois da paz de Constantino (313); em Portugal há três províncias eclesiásticas: Braga, Lisboa e Évora.Uma delegação do Patriarcado Ecuménico de Constantinopla (Igreja Ortodoxa) realiza nesta ocasião a sua tradicional visita a Roma por ocasião da celebração dos Santos Pedro e Paulo, que é retribuída anualmente pelo Vaticano na celebração de Santo André (30 de novembro), em Istambul. Os representantes ortodoxos foram recebidos pelo Papa este sábado.
Fonte: Rádio Vaticano
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