Poesia de Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face
"...
Viver de Amor não é sobre esta terra
Fixar sua tenda no alto do Tabor.
É com Jesus, subir o Calvário;
É olhar a cruz como um tesouro!...
No Céu, devo viver de gozo;
Então, a provação terá fugido para sempre.
Mas exilada, eu quero no sofrimento,
Viver de Amor.
Viver de Amor é dar-se sem medidas,
Sem reclamar salário sobre esta terra.
Ah! Sem contar, eu dou bem convencida
Que quando se ama, não se calcula!
Ao Coração Divino, transbordante de ternura
Eu tudo dei, corro ligeira,
Nada mais tenho que essa única riqueza:
Viver de Amor.
Viver de Amor é banir todo temor,
Qualquer lembrança das faltas do passado.
Dos meus pecados não vejo nenhum vestígio;
Num instante, o Amor tudo queimou...
Chama Divina, ó, dulcíssima Fornalha!
Em teu ardor fixo minha morada.
É no teu fogo que eu canto alegremente
Vivo de Amor.
Viver de Amor, quando Jesus dormita,
É o repouso em meio ao escarcéu.
Oh! Não temas, Senhor, que eu te desperte!
Aguardo em paz a Praia dos Céus...
Logo a Fé rasgará seu véu;
Minha esperança é ver-Te um dia
A Caridade infla e empurra minha vela.
Vivo de Amor!
"Viver de Amor, que estranha loucura!"
Me diz o mundo - "Ah! Deixa de cantar!
Não percas teus perfumes, tua vida;
Aprende a usá-la utilmente!"
Te amar, Jesus...Que perda fecunda!
Todos os meus perfumes são teus para sempre.
Quero cantar, saindo deste mundo,
Vivo de Amor
Morrer de Amor, eis aí minha esperança.
Quando vir quebraram-se meus laços,
Meu Deus será minha grande recompensa.
Outros bens não quero possuir,
Quero ser abrasada em teu Amor,
Quero vê-Lo e a Ele me unir para sempre.
Eis aí o meu Céu, eis meu destino:
Viver de Amor!!!..."
Fixar sua tenda no alto do Tabor.
É com Jesus, subir o Calvário;
É olhar a cruz como um tesouro!...
No Céu, devo viver de gozo;
Então, a provação terá fugido para sempre.
Mas exilada, eu quero no sofrimento,
Viver de Amor.
Viver de Amor é dar-se sem medidas,
Sem reclamar salário sobre esta terra.
Ah! Sem contar, eu dou bem convencida
Que quando se ama, não se calcula!
Ao Coração Divino, transbordante de ternura
Eu tudo dei, corro ligeira,
Nada mais tenho que essa única riqueza:
Viver de Amor.
Viver de Amor é banir todo temor,
Qualquer lembrança das faltas do passado.
Dos meus pecados não vejo nenhum vestígio;
Num instante, o Amor tudo queimou...
Chama Divina, ó, dulcíssima Fornalha!
Em teu ardor fixo minha morada.
É no teu fogo que eu canto alegremente
Vivo de Amor.
Viver de Amor, quando Jesus dormita,
É o repouso em meio ao escarcéu.
Oh! Não temas, Senhor, que eu te desperte!
Aguardo em paz a Praia dos Céus...
Logo a Fé rasgará seu véu;
Minha esperança é ver-Te um dia
A Caridade infla e empurra minha vela.
Vivo de Amor!
"Viver de Amor, que estranha loucura!"
Me diz o mundo - "Ah! Deixa de cantar!
Não percas teus perfumes, tua vida;
Aprende a usá-la utilmente!"
Te amar, Jesus...Que perda fecunda!
Todos os meus perfumes são teus para sempre.
Quero cantar, saindo deste mundo,
Vivo de Amor
Morrer de Amor, eis aí minha esperança.
Quando vir quebraram-se meus laços,
Meu Deus será minha grande recompensa.
Outros bens não quero possuir,
Quero ser abrasada em teu Amor,
Quero vê-Lo e a Ele me unir para sempre.
Eis aí o meu Céu, eis meu destino:
Viver de Amor!!!..."
Nenhum comentário:
Postar um comentário