As vacinas constituem a melhor proteção para evitar algumas doenças; por isso, é importante cumprir o calendário de vacinação da criança desde o seu nascimento e conhecer as características das vacinas, a época em que devem ser administradas e o tipo de reação que podem causar.
A produção das vacinas é feita a partir da suspensão de microrganismos que provocam determinadas doenças. Eles podem estar mortos ou atenuados. Quando a suspensão é introduzida num organismo, suscita imediatamente a formação de anticorpos que irão combater o agente infectante, caso haja contaminação. Portanto, as vacinas aumentam a imunidade do organismo humano ou animal. Vacina BCG: imuniza contra a tuberculose. Deve ser aplicada sobretudo após o nascimento, ou o mais precocemente possível. Sua aplicação não é recomendada durante a gravidez.
Vacina tríplice: imuniza contra a difteria, o tétano e a coqueluche. Deve ser aplicada a partir dos dois meses de vida, em três doses, com intervalo de dois meses entre estas.
Vacina contra H. influenzae B: imuniza contra as infecções causadas pelo H. influenzae B, principalmente meningite e pneumonia. Deve ser aplicada a partir dos dois meses de vida, em três doses.
Vacina Sabin: imuniza contra a poliomielite (antes da Sabin, existiu a vacina Salk). É aplicada de forma oral. Uma gotinha dela deve ser administrada a partir dos dois meses, em três doses, e depois com reforço anual até os 5 anos.
Vacina contra a hepatite B: é aplicada em três doses.
Vacina contra o sarampo: deve ser aplicada em bebês com 9 meses.
Vacina antivariólica: imuniza contra a varíola. É preparada a partir do vírus da varíola bovina.
Deve ser aplicada a partir dos 6 anos de idade.
Vacina contra a rubéola: deve ser aplicada em todas as mulheres que não estejam grávidas e nas mulheres suscetíveis no pós-parto e pós-aborto espontâneo, para prevenir a rubéola e a síndrome da rubéola congênita. A gravidez deve ser evitada por um período de 30 dias após o recebimento da vacina. É possível que o vírus vacinal seja eliminado pelo leite materno, razão pela qual poderá ocorrer uma infecção benigna de leve intensidade, no recém-nascido.
As reações vacinais vão de mal-estar a alterações na temperatura, ou leves erupções cutâneas, mas são menos importantes que a própria doença. A vacinação generalizada aumentou a sobrevida e diminuiu a mortalidade infantil. A população adulta também se beneficia dos avanços científicos, ao manter e preservar sua saúde.
A vacina contra a gripe, na ocasião da campanha nacional de vacinação do idoso, ocorre, em geral, no primeiro quadrimestre do ano, com a aplicação de dose única anual. Nessa ocasião, é atualizada a situação vacinal da população idosa, especialmente com a aplicação da vacina dupla bacteriana tipo adulto (contra difteria e tétano) e, em condições de exposição e risco, também com a aplicação da vacina contra a febre amarela. Vacina-se também contra pneumococos a população idosa que se encontra nos hospitais, nas casas de repouso, nos asilos e nas casas geriátricas, com dose única e reforço após 5 anos.Como algumas vacinas são compostas de vírus vivos atenuados, recomenda-se que todos, crianças e adultos, portadores de imunodeficiência congênita ou adquirida (incluída a Aids), avaliem suas condições clínicas, juntamente com o seu médico, que deverá indicar a vacina ou não. Todas as vacinas estão disponíveis nos postos de saúde ou nos centros de referência para imunobiológicos, durante todo o ano, para recém-nascidos, crianças e adultos portadores de condições clínicas especiais.
Referência:
Fonte: Paulinas
Nenhum comentário:
Postar um comentário