segunda-feira, 29 de julho de 2013

Papa se despede dos voluntários da JMJ Rio2013 e pede orações

Convida os jovens a “serem revolucionários” e “terem a coragem de ser felizes”
Em um de seus últimos atos no Brasil, Papa Francisco reservou quase meia hora para se despedir dos voluntários que trabalhavam na JMJ Rio 2013. O encontro aconteceu nas instalações do Rio Centro, que tem capacidade para 40 mil pessoas. Os voluntários da JMJ eram 60 mil. Na sua fala, o Santo Padre agradeceu “a cada um” pelo trabalho realizado nos últimos días e, em particular, pelos “inúmeros pequenos detalhes que fizeram da Jornada Mundial da Juventude uma experiência inesquecível de fé. Com os sorrisos de cada um de vocês, com a gentileza, com a disponibilidade ao serviço, vocês provaram que ‘há maior alegria em dar do que em receber’” (At 20,35)”.Comparando o trabalho dos voluntários ao de “São João Batista, que preparou o caminho para Jesus”, explicou que “esse é o serviço mais bonito que podemos realizar como discípulos missionários”. Papa Francisco disse aos jovens para serem “sempre generosos com Deus”, acrescentando que assim “Não se perde nada. Ao contrario, é grande a riqueza da vida que se recebe!”.Francisco recordou também que “Deus chama para escolhas definitivas, Ele tem um projeto para cada um: descobri-lo, responder à própria vocação, significa caminhar na direção da realização jubilosa de si mesmo”. Papa lembrou que Deus chama a todos à santidade, mas tem um caminho para cada um, como o matrimônio, o sacerdócio ou a vida consagrada. Sobre casamento, ele falou: “Há quem diga que hoje o casamento está ‘fora de moda’”, perguntando aos presentes: “Está fora de moda?”. Os jovens responderam com um forte e uníssono “Não”. Francisco desafiou os jovens a fazerem frente a uma “cultura do provisório, do relativo”, que diz que não vale a pena “compromete-se por toda a vida, fazer escolhas definitivas, ‘para sempre’”. Pediu ainda que fossem “revolucionários”, arrancando muitos aplausos. E acrescentou: “Vão contra a corrente; sim, nisto peço que se rebelem: que se rebelem contra esta cultura do provisório que, no fundo, crê que vocês não são capazes de assumir responsabilidades, que não são capazes de amar de verdade. Eu tenho confiança em vocês, jovens, e rezo por vocês. Tenham a coragem de ‘ir contra a corrente’. Tenham a coragem de ser felizes”. Lembrando do seu chamado ao sacerdócio, quando tinha apenas 17 anos, disse aos jovens: “Não tenham medo daquilo que Deus lhes pede! Vale a pena dizer “sim” a Deus. N’Ele está a alegria!”, sugerindo que façam oração para descobrir a vontade de Deus para cada um. Papa Francisco acabou o discurso rezando uma Ave Maria com os jovens e deu a eles a benção. Quando o ato parecia acabado, o Papa pediu o microfone e, de novo, em espanhol, repetiu o pedido: “Rezem por mim”. Na saída, em um gesto de simplicidade, ele mesmo carregou sua mala de mão.

Fonte Imprensa JMJRIO

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