"O Credo termina com as palavras: «Creio na vida eterna». Hoje trataremos principalmente do Regresso glorioso de Jesus e do Juízo Final. É um mistério que instintivamente nos causa medo e inquietação, quando, pelo contrário, devia encher-nos de consolação e confiança, como acontecia nas primeiras comunidades cristãs. Elas terminavam suas orações com a súplica «Maranathà – Vinde, Senhor!». No final do livro do Apocalipse, essa palavra aparece nos lábios da Igreja-esposa, que suspira pela hora de ver-se abraçada por Cristo, seu esposo, plenitude de vida e de amor. O Juízo Final servirá para declarar-nos prontos para revestir a veste nupcial da glória de Cristo e entrar no banquete definitivo da comunhão com Deus. Na verdade, a condenação, que nos mete medo e que associamos com o Juízo Final, não se decide no último dia mas em cada instante da nossa vida, como diz São João: «Quem crê em Jesus não é condenado, mas quem não crê já está condenado por não crer no Filho Unigénito de Deus». Somos nós próprios que, com a nossa incredulidade, nos condenamos à exclusão da comunhão com Deus e com os irmãos. O Senhor Jesus deu-Se e continua a dar-Se a nós para nos encher da misericórdia e da graça do Pai.
Não faltou, como sempre, uma saudação especialmente dirigida aos peregrinos lusófonos:
"De coração saúdo todos os peregrinos de língua portuguesa. Sede bem-vindos! Não nos cansemos de vigiar sobre os nossos pensamentos e atitudes para podermos saborear desde já o calor e o esplendor do rosto de Deus, que havemos de contemplar em toda a sua beleza na vida eterna. Desça, generosa, pela intercessão de Nossa Senhora de Guadalupe, Imperatriz das Américas, a sua Bênção sobre cada um de vós e vossas famílias".
Fonte: Rádio Vaticano
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