«A unidade entre o homem e a mulher permanece sempre num equilíbrio precário. O primeiro nunca deve deixar de redescobrir o valor do outro e ambos nunca devem deixar de considerar a diversidade como uma riqueza nem cansar-se 
de começar sempre de novo a percorrer o caminho do diálogo». Mas uma obra que quer dar testemunho da possibilidade para a família humana de ser «uma» «deve necessariamente partir da unidade», com a consciência de que «qualquer estrutura eclesial não vive em função de si mesma mas para o bem da humanidade na qual está inserida». É uma das frases mais significativas da intervenção pronunciada no passado sábado, em Paris, por Maria Voce, presidente do Movimento dos focolares, por ocasião da 87ª edição das Semanas sociais da França. No seu discurso, intitulado Hommes et femmes dans l'Église, Maria Voce sublinhou que a relação entre homens e mulheres na Igreja não é uma questão de poder mas de amor: a dignidade de ambos encontra fundamento em Deus criador e, mesmo «se a mulher não pode aceder à carreira eclesiástica, ela possui o maior dos carismas, o amor. A mulher pode reflectir-se em Maria, a maior criatura que existe, aquela que viveu a perfeição do amor ».
de começar sempre de novo a percorrer o caminho do diálogo». Mas uma obra que quer dar testemunho da possibilidade para a família humana de ser «uma» «deve necessariamente partir da unidade», com a consciência de que «qualquer estrutura eclesial não vive em função de si mesma mas para o bem da humanidade na qual está inserida». É uma das frases mais significativas da intervenção pronunciada no passado sábado, em Paris, por Maria Voce, presidente do Movimento dos focolares, por ocasião da 87ª edição das Semanas sociais da França. No seu discurso, intitulado Hommes et femmes dans l'Église, Maria Voce sublinhou que a relação entre homens e mulheres na Igreja não é uma questão de poder mas de amor: a dignidade de ambos encontra fundamento em Deus criador e, mesmo «se a mulher não pode aceder à carreira eclesiástica, ela possui o maior dos carismas, o amor. A mulher pode reflectir-se em Maria, a maior criatura que existe, aquela que viveu a perfeição do amor ».
A presidente dos focolares foi só um dos peritos que intervieram. Particularmente aplaudido foi o discurso do filosofo Sylviane Agacinski sobre «metamorfose da diferença». O domínio ancestral dos homens sobre as mulheres – foi explicado – não condiciona só lugares e papeis, mas influencia também o modo de pensar o mundo. E orientou não só a filosofia mas também o cristianismo e a teologia.
Fonte;Radio vaticana
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