Os objetivos foram fomentar e articular o diálogo entre os diferentes segmentos da sociedade civil e órgãos governamentais. Na ocasião, foram apresentadas as ações e perspectivas do governo federal a respeito da Copa do Mundo, bem como as percepções e iniciativas desenvolvidas por igrejas e entidades religiosas relacionadas ao evento internacional.
Ações da Igreja
Representaram a CNBB: padre Ari dos Reis, irmã Claudina Scapini e Francisco Vladimir, membros da Comissão para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz. Também esteve presente uma das coordenadoras da Rede Um Grito pela Vida e membro da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), irmã Gabriella Bottani. O grupo apresentou as ações que a Igreja Católica tem realizado por meio dos seus regionais, dioceses, paróquias, comunidades e pastorais. Entre elas, esteve em pauta a reunião ocorrida nos dias 16 17 de dezembro de 2013, com representantes das arquidioceses das cidades-sede da Copa do Mundo, da Pastoral da Mulher Marginalizada e da Pastoral do Povo de Rua. Este encontro foi organizado pela Pastoral do Turismo, que é vinculado ao Setor Mobilidade Humana da CNBB. Na oportunidade, foram tratados assuntos relacionados à Copa do Mundo e relatadas as ações das pastorais sociais como: a criação de um Grupo de Trabalho Nacional da Copa, articulação das instituições que tratam do tema, disponibilidade de missas em outros idiomas, formação de agentes para acolhida aos turistas, elaboração de um folder com orientações sobre a Copa do mundo, organização de um calendário comum de atividades, articulação do projeto - Copa da Paz – nas arquidioceses-sede, entre outros.
Irmã Gabriella Bottani falou sobre a campanha recém lançada pela CRB “Jogue a favor da Vida”, que visa contribuir para a prevenção do tráfico de pessoas e da exploração sexual no país. A CRB desenvolve ações preventivas de sensibilização, capacitação, organização, participação e mobilização social, antes, durante e após a realização da Copa do Mundo. A campanha foi lançada semana passada pela Rede “Um grito pela Vida”, da qual faz parte um grupo de religiosas sensíveis e comprometidas com os milhares de brasileiros/as vítimas do tráfico de pessoas.
Desafios
Além de apresentar essas ações previstas, os representantes da CNBB e CRB questionaram as diversas violações de direitos que estão sendo praticadas em nome da Copa do Mundo de 2014: remoções forçadas, indenizações injustas, a falta de participação popular nas decisões, violência estatal e higienização das ruas do centro nas cidades-sede, instalação dos tribunais de exceção etc.
Fonte: CNBB
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